sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Notas Da Semana

Para variar uma boa noticia. O Porto de Leixões aumentou o transito de contentores para exportação em mais de 20%, quase tudo para fora da europa. São boas noticias, porque a recuperação do país depende em grande parte das exportações para mercados emergentes, que crescem a mais de 5% ao ano (Angola a 12%)

O défice de 2011 andará pelos 4%. Mesmo com os fundos de pensões da banca (3%) é boa noticia. Depois de um 1º semestre desastroso as coisas encarrilharam, mesmo que à custa de muita austeridade. Estamos sem saída: com um tesouro remendado e uma economia anémica, teremos o estado que puder ser - mínimo.

No euro as coisas continuam cinzentas. Os ingleses acham que estando fora do euro se safam. Ninguém está a salvo. Mais umas descidas de rating da França, Inglaterra (que foi avisada hoje) e Alemanha (tem divida elevada e uma economia em queda), e acabam-se os umbiguismos com uma solução final.

O assunto da migração está na moda. Portugal sempre foi um pais de migrantes. A ditadura e guerra colonial motivaram as migrações da déc de 60. A crise de final da déc. de 70 e déc. de 80, mantiveram algum impeto migratório. Os fundos estruturais e o expansionismo guterrista deram-nos um saldo migratório positivo. Portanto somos um pais habituado ao fenómeno. Com mais ou menos habilidade PPCoelho diz o obvio: cá não há trabalho, mas lá fora encontra-se, por isso...
Na pratica, um português emigrante poupa os subsidios sociais e aumenta as remessas de divisas, o que é um bom negócio para o país. Toda a gente sabe isto, mas sindicatos e oposição andam na "mama politica" - não sei se os contribuintes ainda acreditam em estórinhas. Há uma coisa que todos sabemos: é que as dividas cavadas por Sócrates vão ter de ser pagas, mesmo que o próprio e Pedro Santos digam que a divida externa é conta corrente nunca saldada.

Por cá, aprovou-se o orçamento da câmara com toda a oposição contra. O CDS diz que não eram aquelas as suas opções. O PCP e o Bloco votam como sempre votaram e votarão. O PS porque acha, como sempre achou, o que nos levou à desgraça nacional, que o orçamento tem de ser expansivo. Acontece que com uma queda de 20% das receitas o orçamento não pode ser expansivo, se não cava o endividamento, que é o que depois criticam. É caso para dizer: entendam-se!

Ainda assim o executivo camarário, consegue um saldo corrente de 5M, em que metade servirá para abater à divida e o restante para investimento.

Quero ainda sublinhar o aparecimento de mais uma associação privada de solidariedade social, apoiada por voluntariado e pelo municipio, que tanta falta faz. A economia social está em crise e pré-ruptura, tendo o governo disponibilizado uns milhões para apoio. Por cá, apesar da redução de subsidios para 2012, tenho a certeza, que nas situações de carência social a câmara não deixará de apoiar. Nas passeatas e jantaradas já expressou que acabaram os apoios; as juntas se os fizerem, é dentro da sua autonomia orçamental.

Carpe Diem

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"pagar a dívida é uma ideia de criança"

Sócrates: "pagar a dívida é uma ideia de criança"


Está tudo dito. Mais um prego no caixão socialista.

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GEOPOLITICA EUROPEIA

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A escola de Aver o Mar também está a cair aos pedaços

O Jornal I, chama hoje a atenção para as escolas básicas que estão a cair aos bocados. Aqui no concelho, a EB23 de Aver o Mar e a Flávio Gonçalves necessitavam de obras estruturais, então a 1ª está mesmo na ruína.


Esta é mais uma das apostas lunáticas e desmedidas de Sócrates. Não se foi ao que era essencial. Criou-se um embuste e a despesa foi para um saco chamado Parque Escolar, para fugir ao tribunal de contas e desonerar a conta do estado. As escolas novas criadas, são gigantes com iguais despesas de manutenção.

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domingo, 4 de dezembro de 2011

NA ESPUMA DOS DIAS: “O PS está em mau estado político, moral e mental”

_Diz António Barreto: “O PS está em mau estado político, moral e mental”. Eu acrescentaria que também o PS local. De facto o PS anda entrincheirado. Veja-se o exemplo do manifesto publicado por Soares mais a esquerda radical em vespra de uma greve geral.

_Com as transferencias dos fundos de pensões dos bancos, o estado dispõe de 2 mil milhões para a economia, isto é, pagar dividas, das empresas públicas, dos hospitais, etc. O PS, em estado de óbito, agarrou-se a isto. Como quem diz: " viram, eles mentiram, há fartura e roubaram os trabalhadores". Acontece simplesmente que isto não é dinheiro do tesouro. É dos fornecedores, é dos bancos que andaram a financiar os desvarios de Sócrates. Não é do estado. Depois, pareceria muito mal, ir ao saco das reformas da banca e dai pagar subsídios no estado. Se o seu corte (no estado) é justo ou constitucional, é outra conversa.

_Relvas foi assobiado no congresso das freguesias. Pois...era o esperado. A esquerda e os possíveis apeados na reforma, aproveitaram o palco para o enxovalho. É que ser presidente de junta dentro de uma área metropolitana, ainda é um lugar apetecível, num país com 700 euros de salário médio e 450 de mínimo.

_ Aires Pereira mandou fazer um estudo sobre a sua reforma na água, saneamento e residuos. Os resultados são positivos: a factura global desceu, mesmo acomodando os custos com a ETAR de Tougues, as perdas da rede cairam 10%, o tarifário social tem ido para quem precisa e não quem quer, as tarifas não são as mais altas da região nem sequer para as empresas. Face à evidência, o PS já deverá estar a retalhar o assunto, a ver qual a virgula que se pode mudar, ou, pode ser agora que o Paulo Eça mude um pouco o estilo.

_Já desde 2009, quando começamos a editar aqui nesta página, apelamos muitas vezes à responsabilidade dos eleitos locais em Argivai, para que se entendessem e procurassem desenvolver o máximo possível a freguesia, pois a conjuntura poderia mudar e ainda haveria muito por fazer.

Neste caso, o que mudará é também a estrutura. Argivai poderá não conseguir cumprir os critérios para se manter como freguesia. O PSD em Argivai, apesar de governar a junta, não tem maioria na assembleia, e todas as obras e orçamentos que lá vão são chumbados. Apesar de se conseguir fazer alguma coisa, serviços importantes como o polo de biblioteca ficaram por ora pelo caminho, apesar de terem todas as condições para serem feitos, mas o PS e UEA incompreensivelmente votaram contra. Ora, alguma autonomia de que aqui dispomos poderá estar a acabar. O orçamento de 2012 poderá ser o último a ser aprovado no largo do padrão, e agora,veremos o que farão PS e UEA na Assembleia. Se as vaidades pessoais e a partidarite, se continuará a sobrepor ao interesse da população.

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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Suspensão da recolha de lixo nos feriados



Nos próximos dias 1 e 8 de Dezembro, feriados, não haverá recolha indiferenciada nocturna. Assim sendo, o município apela para que a população não coloque os resíduos na rua nas noites de 30 de Novembro e 7 de Dezembro, evitando a sujidade da via pública.
Esta medida surge no seguimento da implementação do novo plano de recolha de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), iniciado a 14 de Fevereiro último, com a redução da frequência de recolha em oito freguesias do concelho (Rates, Balasar, Laúndos, Estela, Terroso, Amorim, Beiriz e Argivai) de seis para três dias por semana.

Freguesias / Dias de recolha / Horário:

Rates e Balasar 3.ª, 5ª e sábados 06h00-12h00
Estela e Amorim 2.ª, 4.ª e 6.ª 06h00-12h00
Laúndos e Terroso 2.ª, 4.ª e 6.ª 06h00-12h00
Beiriz e Argivai 3.ª, 5ª e sábados 06h00-12h00
P.Varzim 3.ª a sábado 00h00-06h00
Navais, 3.ª a sábado 00h00-06h00
Aguçadoura 3.ª a sábado 00h00-06h00
Aver-o-Mar 3.ª a sábado 00h00-06h00

O dia de descanso é ao Domingo (no caso das freguesias nocturnas a segunda-feira, ou seja, não poderão depositar os resíduos de domingo
para segunda-feira).

Neste sentido, haverá uma suspensão sustentada da recolha indiferenciada aos feriados nas restantes freguesias (Póvoa de Varzim, Aver-o-Mar, Aguçadoura e Navais).
De modo a salvaguardar a saúde pública, o ambiente e a qualidade de vida dos cidadãos, esta suspensão não ocorre em todos os feriados de uma forma linear, isto é, há recolha em alguns casos específicos e em todos os feriados contíguos (antes ou depois) ao dia de descanso semanal.

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Autarquia recebe galardão pelo apoio concedido ao desporto escolar


A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim foi distinguida, pelo Ministério da Educação, com o galardão na categoria “Autarquia” pelo apoio e forte contributo que tem disponibilizado em prol do Desporto Escolar ao longo dos anos.
A entrega do prémio realizou-se na Festa anual do Desporto Escolar, no passado dia 18 de Novembro, na Escola Secundária da Lourinhã, onde esteve presente na sessão a Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário, Isabel Leite, e também o Vereador com o pelouro da educação, Dr. Luís Diamantino, para receber o galardão.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Portugal, de novo um país de emigrantes

José Cesário, secretário de estado das comunidades, está hoje na Estela a discutir a migração portuguesa.

O tema é actual. Portugal volta a ter um saldo migratório de nulo a negativo. A crise nacional, aumentou a emigração portuguesa, se bem que esta tem atualmente características diferentes: aumentam os trabalhadores qualificados e os especializados são mais temporários.

O facto do país ser um mercado retraído, fez abrandar a imigração, e muitos estão até de saída.

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Ou há moralidade ou comem todos

A propósito do que se tem escrito por aqui nos últimos dias à cerca de cortes na defesa e saúde, ontem, PPCoelho e o ministro da defesa deram sinais nesse sentido. O 1º ministro lá foi dizendo que era necessário adequar a estrutura de chefias às necessidades do país.

O problema é complexo. Se por um lado é possível cortar em missões, material e equipamentos, por outro, há uma quantidade enorme e desajustada de oficiais e sargentos que ficam sem nada para fazer, com um elevado nível de remuneração. O que fazer? não se podendo despedir estes funcionários, a solução é irem desempenhar outras missões dentro do estado, nomeadamente na vigilância de matas, contrabando, proteção civil e noutras forças de segurança. A redução de efectivos será portanto geracional, e até não demorará muito tempo, pois são activos envelhecidos herdados da guerra colonial.

Na saúde, o ministro Paulo Macedo ( pessoa de reconhecida competência, que já tinha posto o fisco a funcionar, trazido por M.F.Leite) já avisou que há 2300 médicos a mais nas áreas metropolitanas. É por isso tempo, de os médicos também terem de aceitar lugares onde a administração mais precisa deles, sendo colocados em concurso nacional e com penalizações por não aceitação do lugar, como acontece com outros profissionais do estado. Como dizia o outro, ou há moralidade ou comem todos.

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

OE 2012 para as autarquias

"Nas alterações propostas sobre a administração local, o governo dá com uma mão, mas retira com outra. Primeiro o executivo recua nos limites de endividamento às autarquias em relação à proposta inicial – mantém o limite de 125% das receitas – e cede às câmaras dando a possibilidade de recrutamento de funcionários com a autorização das Finanças. Depois dá-lhes um amargo de boca: as autarquias que tenham mantido ou aumentado o número de funcionários desde o final de 2008 vão ser obrigadas a reduzir em 3% o número de trabalhadores no próximo ano, as restantes têm de reduzir apenas 1%. Além disso o Estado pode reter parcelas das transferências para as câmaras para garantir o pagamento de dívidas junto a entidades gestoras de sistemas multimunicipais de águas, saneamento e resíduos." in Ionline

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Revisão das tabelas salariais da função pública

O governo surrupiou os subsidios aos funcionários do estado. Ninguém acredita que sejam repostos. Mas talvez Helder Rosalinho, quando falou da hipotética revisão das tabelas, estivesse a pensar no futuro lá acomodar, nos 12 salarios, 25% de vencimento perdido; ou parte.

O ministro das finanças tratou de encerrar o assunto, porque pensa sobre a almofada. O orçamento tem de ter almofada, e, em ultima instância, esse valor nunca será recuperado.

Mas o que eu gostava era de ver cortes no que não é essencial. Por exemplo a PSP é essencial, mas a tropa já não. É necessário redefinir um conceito estratégico de defesa. Vendam os F16, os submarinos e preparem a vigilancia da costa, o combate aos fogos e uma força de intervenção rápida contraterrorista. E pronto, é disto que nós precisamos.

O ministro da saúde diz que nas áreas metropolitanas há médicos excedentários. É fazer concursos internos para os colocar onde são precisos, e não como se disse por estes dias, que para os que fossem para o interior ganhariam mais 750 euros. Porque estão os médicos acima de outros funcionários públicos?

A discussão sobre reformas e salários de topo anda muito mitigada. O assunto é simples: ninguém no sector público deve ganhar mais que o Presidente da Republica. Cada cidadão deve ter direito a uma só reforma, cujo valor a pagar pela CGA não deve ir além dos 2500/3000 euros - a partir daqui só com complementos externos. O governo tem de ter coragem para fazer isto.

Onde anda a renegociação das PPPs? são vacas sagradas? estes contratos são ruinosos para o estado. Aliás, se houvesse justiça em Portugal, muito haveria aqui para investigar.

Sobre a administração publica paralela (fundações, institutos...) pouco se houve falar. Se há um trabalho significativo, deveria ser anunciado.

Estão aqui alguns exemplos de por onde ir. Logo é preconceito e insuficiente, passar o tempo a discutir uma saída da crise, quase exclusivamente sobre cortes de salários.

Por último uma nota sobre o contexto europeu. Isto está quase resolvido. Ou seja o ataque à França já começou, e quando ninguém tiver guito para comprar carros alemães, os juros da divida alemã irão disparar. E ai o chanceler de saias já vai querer o BCE com as rotativas a trabalhar.

Eu apelava: compre o que é português, ignore o que é alemão.

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O que se vai dizendo sobre a crise - II

Otelo, um bombista amnistiado por Mário Soares, admite um golpe militar em Portugal. Não pode concerteza ser levado a sério, somente enquadrado numa visão romantica de um tempo que não volta mais.

Já agora, se perguntarmos à população Portuguesa para que servem actualmente as forças armadas, a resposta pode ser uma surpresa. Estão sobredimensionadas, são uma herança do colonialismo. O rácio entre sargentos e praças é irreal. O número de Generais é absurdo. Há muita poupança a fazer aqui. Mas os políticos gerem isto com pinças, enquanto o Otelo e o Vasco Lourenço anda por ai na caça às bruxas. Há muitos paises europeus sem exercito, o que não invalida que tenham forças de segurança de acordo com um conceito estratégico objectivo e realista.


Hoje, se houver mudanças elas serão pelos cidadãos, que nos últimos tempos mostraram poder de mobilização.

O tempo é de espetativa e avaliação sobre a solução escolhida. E convém lembrar que, liberdade temos, mas autonomia em muitas matérias é coisa que perdemos. Por exemplo, financeira: não vale a pena falar muito do alto da burra porque estamos a ser assistidos financeiramente.

É bom lembrar, que apesar da estabilidade politica do país atualmente, decisões desequilibradas e iniquas podem criar o caus.

Por falar na soberania que perdemos, Merckel e Sarkozy, disseram em OFF, que se a Itália for ao charco, os PIGS devem sair do Euro. Este casal de corvideos apenas atira postas de pescada diariamente e arrasta a Europa há meses para o buraco, sem terem a visão estratégica de Jacque Delors. É preciso correr com esta parelha desajeitada.

Enquanto o BCE não se assumir como um verdadeiro banco central, isto não vai lá.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O que se vai dizendo sobre a crise - I

Rui Rio, nos últimos dias tem repudiado o caminho seguido pelo governo. Considera que os sacrifícios deveriam ser distribuídos por todos, pois o que gera revolta não são as dificuldades, mas a injustiça e iniquidade.

O ex-lider da JSD, tem defendido que Sócrates deve ser julgado, pois a sua responsabilidade no actual estado do país, extravasa o limite da responsabilidade politica, tendo por isso entregue um dossier ao PGR. Vamos ver o que faz Pinto Monteiro. Se for como em anteriores episódios: nada. Talvez mande para o presidente do supremo, que dará o mesmo destino das escutas. Mas um processo deste tipo, pelo menos tinha a virtude de um debate publico e um exorcismo ao mau olhado nacional.

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Da greve dos transportes

Estamos em crise. Declaradamente há uns 10 anos. É precisamente o tempo em que a economia anda anémica, o que os nossos governantes taparam recorrendo ao endividamento, perante os esfaimados eleitores que exigiam um nível de vida de acordo com o Norte, mas com produtividade do Sul.

O resultado está à vista. Em 2005, quando Campos e Cunha bateu com a porta, teria sido o timing para arrepiar caminho. Paciência. Mas agora, que sabemos como estamos, perguntem quanto ganha um maquinista da CP e se será compreensivel a greve dos transportes públicos. Tem de haver equilibrio nas tabelas salariais da função publica, e se gestores públicos não devem ganhar mais que o Presidente da Républica, um trabalho especializado de um maquinista, não pode ser superior a um qualificado como um técnico superior. Porque é que isto acontece? está claro que é devido ao poder reivindicativo dos primeiros, dando-se ao luxo de paralisar áreas metropolitanas inteiras.

Um dia destes, num jornal, dizia-se que numa das empresas publicas de transportes, haveria um subsidio de assiduidade, que rondaria os 200 euros, como se não fosse da mais elementar ética, um funcionário cumprir o seu horário.

As empresas de transportes das AMP e AML são enormes sorvedores de dinheiro. Argumenta-se que têm de ser financiadas, porque dão prejuízo e são essenciais. De acordo, mas pergunto: então o resto do pais não terá direito a tranporte publico de qualidade? apenas tem direito a subsidiar Lisboa e Porto?

Não há milagres. Ninguém nega o fundamental que são bons transportes públicos em áreas metropolitanas. Mas vai ter de haver racionalidade e equilibrio.

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sábado, 5 de novembro de 2011

A inconstitucionalidade dos subsidios

"O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia disse hoje à agência Lusa, no Porto, que a suspensão dos subsídios de Natal e de férias é "inconstitucional", porque atinge apenas uma parte da população ativa.

"A suspensão dos subsídios de Natal e de férias é obviamente inconstitucional, porque atinge apenas uma parte daqueles que deveriam suportar esse encargo nacional. A culpa não é dos funcionários públicos", afirmou Bacelar Gouveia à Lusa, à margem de uma conferência na Universidade Lusíada sobre "A centralidade do direito constitucional".

Bacelar Gouveia acusou também o Governo de querer aplicar de forma "cega" um "imposto disfarçado", ao não distinguir entre bons e maus trabalhadores, com a agravante de usar um argumento não compreensível e contraditório de que a função pública ganha mais do que a privada"
in Expresso

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Mais cooperativismo e menos queixume

Eu que não percebo nada disto, pensava que a horpozim, seria uma cooperativa agricola, que apoiava a produção e colocava o produto directamente no retalhista. Não?

Recentemente o seu presidente, veio queixar-se dos preços pagos ao produtor, quando comparados com o preço final. Independentemente do valor incorporado na transformação ( normalização e acondicionamento), que até pode justificar o preço final, o que uma corporativa deve fazer, é suprimir o intermediário e colocar directamente no retalhista, negociando directamente com as grandes superfícies.

É que mesmo para as associações de produtores que negoceiam directamente com as grandes superfícies, a vida também não está fácil. Como se sabe, as subidas de IVA e os esmagamentos de margens, têm sido acomodadas pelos produtores.

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Os Caminhos de Santiago pelo litoral



No dia 25 de Outubro, teve lugar, no Museu Municipal, uma reunião do Grupo de trabalho dos municípios litorais entre o Porto e Valença, por onde decorre o Caminho Português da Costa para Santiago de Compostela.

O objectivo é dar projecção ao Caminho pela Costa. A Póvoa de Varzim como os restantes municípios envolvidos irão lucrar com este projecto que visa uniformizar e conferir maior credibilidade ao Caminho da Costa.

Integram este grupo de trabalho representantes dos seguintes municípios portugueses: Porto, Maia, Matosinhos, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Esposende, Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira e Valença. Estiveram ainda presentes autarcas dos municípios Galegos de La Guardia, Oia e Nigrán.

Foram estudados aspectos concretos para a implementação deste caminho, nomeadamente, a sinalética, albergues, pontos de descanso, entre outros, bem como possibilidades de financiamento para esta iniciativa cultural e religiosa que leva centenas de milhares de peregrinos a Santiago todos os anos.

A discussão surge com um propósito comum: promover o Caminho Português pela Costa a Santiago de Compostela permitindo ao peregrino uma alternativa ao Caminho Central.

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Não aceito um estado mínimo entregue só a políticos, juizes, GNRs e reguladores

É dificil explicar, a quem sempre trabalhou e cumpriu as suas obrigações, o que correu mal em 37 anos de nomeada democracia, porque se calhar a verdade não tem legitimação nem moral.


Os que ganharam eleições, fizeram-no sempre com base numa mentira. E o povo votava como um pendulo, numa alternância viciada ao centro. E lá fomos nos alegremente cantando para o abismo.

Um amigo meu costuma dizer, que os que fizeram o 25 de Abril governaram-se com ele. Em boa verdade.

O país está estupefacto. Não sei se pelo estado da nação, se pelas medidas draconianas. Temos muitas duvidas. Olhamos para o lado e vemos ainda muita injustiça nas escolhas feitas. Por exemplo: um individuo que trabalhe no sector privado e ganhe 2 ou 3 mil euros, porque foi deixado de fora dos sacrificios no orçamento de 2012? porque não tem um imposto extraordinario nos subsidios? será que não usa estradas, escolas ou hospitais publicos?

Neste ultimo exemplo, quando o 1º ministro deixa de fora estes contribuintes - que são muitos -com a desculpa de que não alterariam a despesa do estado, é só meia verdade, porque na outra meia, contribuiriam com receita para pagar despesa de serviços que também usufruem. Por isso há aqui uma escolha que é mais que ideológica, é assimétrica e socialmente desequilibrada.

Se não houver equilibrio e bom senso, uma deriva populista de esquerda rebentará com o resto. Não brinquem com os eleitores!

Não aceito um estado mínimo entregue só a políticos, juizes, GNRs e reguladores.

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

como já são muitos então o melhor é não acusar ninguém

Jardim, tal como previ, resgatou mais uma maioria. Mas esta era fácil de adivinhar. O que não era tão previsivel nessa magnitude e aconteceu, foi a transferencia de votos do PSD para o CDS. Nos meios urbanos, uma população mais esclarecida, que percebeu o day after, protestou votando no CDS.


O Zé Coelho, que jogou com as armas de Jardim, mete três deputados e humilha outros pequenos partidos como o bloco, já com aspiração a médio. Louçã não podia esperar outra coisa: o discurso contra a zona franca não colhe, ameaça o emprego e não resolve o problema dos paraísos fiscais, onde a Holanda e o Luxemburgo até são mais ameaçadores a Portugal.

Também não colhem eufumismos para a vitoria jardinista. Foi uma grande viória e eu explico porquê: é só a 45º vitória do PSD em eleições na Madeira, e sempre com maiorias ao parlamento, seria normal com o desgaste que não atingisse a maioria - mas atingiu.

Será o povo burro? claro que não. Será que uma atitude diferente da de Jardim, teria carregado para o arquipélago um tal nível de investimento? claro que não. A lógica dos madeirenses é essa. O que lá está já ninguém lhes tira e agora alguém há-de pagar.

Quem são os culpados? em abstrato somos todos. Mas aqueles que governaram têm mais culpa, tal como os parlamentos nacional e regional, o tribunal de contas, o presidente da republica e talvez até o procurador mor. Quer dizer, como já são muitos então o melhor é não acusar ninguém e deixar a poeira assentar e quanto aos outros: lá vão andando com a cabeça entre as orelhas...

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Notas soltas sobre a Assembleia de Freguesia de 30/9/2011

No dia 30 de Setembro realizou-se mais uma Assembleia de Freguesia ordinária em Argivai. Poucos populares estivaram presentes, sendo sintomático o facto de, numa pequena sala com uns 30 lugares, ainda sobrarem cadeiras. Sublinhe-se a este respeito a opinião de alguns intervenientes -inclusive do público- que afirmaram: "ao que se passa aqui, mais vale Argivai ser integrada na Póvoa. Ao menos éramos da cidade!".


Em tempos referimos aqui, face ao que se tem passado, que fazia todo o sentido a Assembleia procurar entendimentos no sentido de reforçar Argivai como um referencial de desenvolvimento face à adivinhada reforma politico-administrativa. Flagrantemente UEA e PS, continuam a apostar no conflito e no radicalismo, chumbando orçamentos, projectos, fazendo propostas irresponsáveis ou sem nexo, o que tem deixado a freguesia mais pobre e sem grande força politica no contexto concelhio. Além do menor desenvolvimento, isso tem um preço que podemos vir a pagar.

Recentemente foi lançado um livro verde para discussão sobre a reforma administrativa a realizar, mencionada no acordo da troika, assinado pelo PSD, CDS e PS. O documento aponta prazos e a seu tempo, deverão os orgãos locais discutir o documento. A este respeito o PS nem abriu o "bico", porque provavelmente as ordens do Dr Renato Matos a isso obrigaram. O PSD foi mais irreverente e livre, referindo que o assunto deveria ser discutido na freguesia. Carlos Galante apresentou à mesa uma proposta para uma assembleia extraordinária para discutir o assunto. E aqui aconteceu o caricato, revelador do que se tem afirmado sobre a competência do presidente da assembleia de freguesia: a proposta foi manuscritamente apresentada à mesa, e até o poderia ter sido oralmente, mas o presidente da assembleia não aceitou, argumentando que daquela forma não era possível - o que deveria ter feito, era colocar a sua admissão à votação e de seguida - se aceite - seria votada a proposta. O que sucedeu é que nada aconteceu, dando a entender que a mesa não conhece o regimento.

Mais uma vez, ficámos também a saber, que mais uma das iluminadas propostas do PS, é construir também o jardim infantil da freguesia no campo de futebol (a 1ª foi contruir uma biblioteca no campo de futebol). É caso para dizer que o PS tem uma visão muito eclética do campo de futebol. Com este PS está visto que Argivai nunca sairia da mediocridade.

Domingos Silva, numa das poucas intervenções feitas até hoje, disse uma coisa certa, neste sentido: Argivai tem a felicidade de ter loteamentos urbanos de qualidade no centro da freguesia, os quais têm sempre cedência de espaço ao domínio público, sendo ai uma possibilidade forte , para construção do parque infantil para o centro de Argivai, o qual ai servirá mais população.

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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Assembleia Municipal de 29/9/2011

Decorreu ontem mais uma sessão da Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, em que o período antes da ordem de trabalhos foi fecundo em debate.

Por ter terminado a época balnear e no dia 27 de Setembro se ter comemorado o dia mundial do turismo, o PSD apresentou um balanço do que foi a actividade turística em 2010 e 2011, e também as linhas gerais do documento estratégico do turismo para a Póvoa de Varzim. Foram identificados os seguintes produtos estratégicos: turismo cultural, turismo religioso (caminhos Santiago/Balasar, sol e mar, turismo de negócios, turismo naútico, áreas complementares de desenvolvimento ( Golf, eventos).

Com base nestes produtos são feitas 11 propostas concretas:

1. Plano de sinalética turistica
2. Santuário de Balasar (infraestruturas e promção)
3. Caminhos de Santiago(infraestruturas e promoção)
4. Ampliação e qualificação da Marina
5. Golfe
6. Sabores poveiros - formação
7. Festival – “Sabores da Água”
8. Praias temáticas, acessíveis e ecológicas
9. Póvoa de Varzim uma cidade que sorri ( Promoção)
10. Rede de percursos pedestres e cicláveis
11. Programa de eficiência energética e acessibilidade

A estratégia está já em aplicação, num concelho que tem o turismo como vector fundamental na economia local.

Outro dos assuntos , inevitavelmente, foi a reforma da administração local, que tem como documento a debate, o recém divulgado livro verde. O PCP viu rejeitada uma moção de repudio à reforma e ao Bloco também foi rejeitada uma proposta para discussão da reforma e uma tomada de posição da Assembleia perante o assunto. PS, PSD e CDS votaram contra.

As propostas de PCP e Bloco foram consideradas impróprias pelos outros partidos, pois considerou-se que é necessária uma reforma administrativa, que alias está assinada com a troika. Por outro lado, neste momento o debate deve ser no interior dos partidos. Depois toda a gente tem a noção, que uma comissão deste tipo nunca chegará a acordo e no momento certo, em que todas as Assembleias Municipais serão chamadas a pronunciar-se, ai sim, se fará o debate em que cada partido exprimirá a sua posição.

O PS voltou à carga com os ninhos de empresas e o desemprego. Ressuscitou uma proposta para uma comissão sobre o assunto, que nunca avançou pois estava incompleta. Depois de reformulada foi aprovada, pois todos estão de acordo que tudo o que se fizer neste capitulo será pouco face à crise económico-financeira que atravessamos. A proposta é no entanto algo redundante, pois o municipio já tem o gabinete/programa INVESTMAIS e uma parceria com o centro de emprego, estando já previsto o embrião de uma incubadora de empresas.

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Está ai a reforma do poder autárquico

"A proposta do Governo é que os 308 municípios portugueses passem a eleger menos 618 vereadores, passando dos actuais 1.770 para 1.152. Já os vereadores "em regime de permanência" (que exercem o cargo a tempo inteiro) passariam de 836 para 576 (menos 260).

Assim, Lisboa e Porto passariam a eleger 12 e 10 vereadores, contra os actuais 16 e 12, respectivamente. Depois, municípios com 100.000 ou mais eleitores elegeriam oito vereadores; com 50.000 a 100.000 eleitores seis vereadores; 10.000 a 50.000 eleitores quatro vereadores; até 10.000 eleitores dois vereadores.

O documento propõe ainda a redução dos dirigentes municipais para cerca de metade. Assim, passaria a haver menos 1.642 dirigentes municipais, o que corresponde a uma redução de 52 por cento.

O documento impõe também a redução do número de freguesias e de empresas municipais, prevendo também a revisão do modelo de financiamento e incentivos à agregação de municípios.

A proposta hoje apresentada pelo primeiro-ministro estabelece quatro áreas de intervenção para a tutela: o sector empresarial local, a organização do território, a gestão municipal, intermunicipal e o financiamento e a democracia local.

No sector empresarial o governo pretende racionalizar, reduzindo o número de entidades. No que respeita à lei das finanças locais, o Executivo pretende criar um grupo de trabalho que venha a rever o modelo de financiamento
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Padre Duarte Rocha toma posse da Paróquia de S.Miguel-Argivai



Ontem pelas 16horas, o Padre Duarte Nuno Matos Rocha tomou posse da Paróquia de S.Miguel o Anjo, numa cerimónia que teve lugar na Igreja Paroquial de Argivai. Esteve presente o Arcipreste local, que deu cumprimento aos preceitos canónicos, tal como as autoridades civis, Augusto Moreira pela Junta de Argivai e Aires Pereira em representação da edilidade. Foi em ambiente de festa que decorreu a tomada de posse, com mais meia hora para cumprimentos.


A igreja foi pequena para albergar os que aqui se deslocaram, entre fieis locais e da Lapa, tal como familiares e amigos do novo pastor.

O Sr. Pe. mostrou-se ao dispor de toda a comunidade, esperando contar com todos, mas também referindo que todos poderão com ele contar . No final, enumerou uma série de informações e anunciou uma reunião na quarta-feira à noite com todos os elementos activos na paróquia.

Boas vindas ao Pe. Rocha!

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sábado, 24 de setembro de 2011

5 000 000 000

É este nº redondinho que os alemães ainda não orçamentaram em lado nenhum para pagar as reformas do proletariado industrial alemão, que esteve nas linhas do carocha e pão de forma.

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Se Passos não vai à Madeira, o PS deu uma ajuda

Ninguém tem dúvidas que todos os partidos sabiam da real divida. Aliás, dá-se conta de uma lista de 30 pessoas que há meses sabiam de tudo. A divida da Madeira atravessou a governação de três partidos, portanto não há aqui inocentes.


O PS deveria ter tino com o assunto, porque não é propriamente uma autoridade em matéria de finanças publicas e foi por isso que perdeu as eleições. O PGR Pinto Monteiro, vem dar uma prova de vida, abrindo já um inquérito a quente, mas pergunta-se: não deveria primeiro abrir um inquérito a José Sócrates? o caso é igualzinho, contas reais não reveladas e desorçamentação constante .

Pois se todos sabiam, pergunta-se: a quem interessaria arranjar um escândalo agora? está claro, os socialistas. Quando o PSD falava no caus que eram as contas nacionais, o PS carpia pelo bom nome do país. Parece que se esqueceu dessa passagem e quando Portugal recuperava alguma da credibilidade perdida, o PS põe a boca no trombone pensando ganhar uns votos na Madeira e não os vi preocupados com a imagem do país.

O grande engano é que lhes vai sair o tiro pela culatra. AJJardim será eleito com maioria. Responderá a tudo isto com vitimização, apresentará o assunto como um ataque à Madeira, e como toda a gente verifica numa altura de eleições, o que é demasiado óbvio para qualquer analfabeto.

Se Passos não vai à Madeira, o PS deu uma ajuda!

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Gosto de saber desta alegada ética social da esquerda

Ao que parece, a 1ª ministra dinamarquesa, uma espécie de socialista, declarou morada na Suiça e paga lá os impostos.


Interessante...

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1/3 do buraco da Madeira já está pago

Governo vai buscar 425M à Santa Casa da Misericórdia

O Gasparzinho perguntou-se a si próprio:

_Onde é que há dinheiro? bom... nos bancos escasseia. Hum... já sei, no jogo.

E vai dai, em mais uma engenharia administrativa, surrupiou 425 M à Santa Casa.

Percebe-se agora porque foi para lá Santana Lopes. Um jovem simpático e bem falante que desenrola bem a treta e mantém os jornaleiros ocupados.

Isto chama-se meus amigos, agora na moda, um acto de gestão.

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A 1ª entrevista de Passos Coelho como 1º Ministro

Passos Coelho deu ontem a primeira entrevista enquanto 1º ministro. Foi esclarecedor e directo ao assunto.


O que vende jornais é a polémica, logo, a Madeira seria ponto de conversa. O 1º foi directo ao assunto, considerando-o grave e irregular. Aqueles que são tão bons a deduzir nas entrelinhas o que lhes dá jeito, não sei porque não retiram desta vez, das claras palavras do 1º ministro, que este não aprova a conduta de AJJardim, porque o apoio politico, esse é o PSD Madeira que tem de dar.

O PS sai muito mal deste filme. Depois do congresso da esponja, aparece tal qual Pilatos. O PS teve muito tempo para resolver o assunto, mas esse "animal feroz", não quis ou não soube resolver o assunto, pelo que não têm qualquer autoridade nas criticas feitas.

Quanto ao caminho a seguir o 1º ministro foi claro: não há alternativa. É pagar as dividas do esbanjamento rosa e reformar o estado para que pare a sangria dos défices orçamentais que cavam a divida. Aliás, este ano já se está a verificar a redução da despesa na execução orçamental e há já um certo reconhecimento internacional que Portugal deve sair dos PIGEs.

Na parte económica há quem insista de que nada se faz. Eu prefiro assim, ao outro dos corninhos, que ia às feiras internacionais comprar sapatos italianos em vez de promover os portugueses. Aqui o urgente é o que está a ser feito:

- reformar o sector empresarial do estado e reformar os transportes
- construir uma linha rápida de mercadorias para a Europa
- apoiar a exportação, já que é por aqui que o país poderá crescer

Por último uma referencia à privatização da RTP, um escândalo nacional, que sorve mais recursos que todo o orçamento do Ministério da Cultura e apoios ao desporto. Recentemente no 11 Setembro, foi uma equipa inteira para New York durante uma semana para fazer uma emissão: quanto custou isto? é admissível numa altura de crise?

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Parque infantil em Argivai

Como se sabe, a nova legislação sobre parques infantis obrigou ao fecho de vários equipamentos pelo país, onde o concelho da Póvoa de Varzim não é excepção. Em Agivai, o parque do Largo do Padrão foi desmantelado.


Um dos problemas da construção de um novo parque, é encontrar um espaço para uso publico com localização central. Neste momento as alternativas existentes são em loteamentos urbanos e pelo menos uma das alternativas possui todas as características necessárias:

- centralidade
- segurança
- possibilidade legal de construção
-proximidade à escola.

A hipótese já foi aventada em Assembleia de Freguesia e como seria previsível, as criticas do PS e UEA foram muitas. Só não apresentaram foi uma alternativa. Também gostaríamos de saber se propõem um parque infantil no campo de futebol?

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domingo, 18 de setembro de 2011

Menos 3349 alunos colocados no ensino superior em 2011

A verdade absoluta sobre o assunto não sei. Mas há uma coisa que muito tenho ouvido entre os jovens, que é um interesse menor pelo ensino superior, uma vez que há a percepção, de que um curso superior não é garantia de emprego, aliás o desemprego entre licenciados tem aumentado.


Quem governou nos últimos anos, não teve uma politica de desenvolvimento para o país. Quer isto dizer, uma verdadeira passagem de uma economia assente em sectores tradicionais, para sectores de exportação com grande incorporação de tecnologia, fomentando fortemente a ligação entre empresas e universidades (1). Resultado: o desemprego entre jovens licenciados é elevado. Aqui reside quase todo o problema do país: o crescimento económico.

(1) Quando se baixa o orçamento das universidades, isto também as obriga a integrarem-se na economia à procura de fundos

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sábado, 17 de setembro de 2011

Carla Matadinho esta noite na Praça do Almada '!!!!!!????....

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Uma ilha que afunda o "contenente"

Por vezes encarneiramos todos pelo pronto a comer, numa espécie de psicologia de massas.


Mas alguém está plenamente convencido, que o Dr. Aberto João Jardim conseguiu esconder sozinho um buraco de 1,6 biliões de euros ?

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ERSE a mais, mercado a menos

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) propõe um aumento de 30% nas tarifas eléctricas para o próximo ano, ao qual acresce o agravamento do IVA de 6% para 23% nas contas da electricidade.


Estes custos envolvem os encargos com as energias renováveis e a cogeração, a garantia de potência, os custos de manutenção do equilíbrio contratual e as rendas entregues aos municípios. Ainda recentemente aqui referi os custos das renováveis.

Ora, o que aqui é proposto, é pura e simplesmente imoral. Depois da pouca vergonha que é o mercado dos combustiveis em Portugal, do qual nenhum governo parece abdicar, muito menos em crise, têm os portugueses que andar a sustentar a EDP e os seus maravilhosos lucros em situação de monopólio, o ordenado pornográfico do Dr Mexia, a gigantesca divida da EDP próxima dos 8% do PIB português - o que agrava o rating do país - e os avultados investimentos nos EUA. É muito para um pobre país. Eu gostava que o " Alvaro " resolvesse isto!

A EDP deveria assumir os seus investimento por conta e risco e apresentar-se numa economia de mercado. Assim é facil ser liberal. É necessário sanear a ERSE pois o seu comportamento é duvidoso, aproveite-se o PREMAC.

Onde anda o MIBEL? com certeza amantizou-se ao PRACE.

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Novos hábitos balneários

A Póvoa de Varzim continua, indubitavelmente, a ser um grande destino turístico do Norte de Portugal. Mas há coisas que mudam por via da normal evolução da sociedade e seus hábitos.


Há tempos, os concessionários das praias insurgiram-se pela limitação de espaços para barracas, embora houvesse o sentimento geral que o que estava, era exagerado, e a praia ficava mais bonita com areal livre. Encontou-se um meio termo, estando eu consciente que haveria a noção, de que não valeria muito apena endurecer as negociações, pois a redução da procura se encarregaria de resolver o assunto.

Nos anos que se seguiram, assim se verificou. A procura de barracas caiu, por vários motivos:

- A crise
- Aumento do estacionamento em frente à praia de Vila do Conde
- Substituição de um paradigma de praia para a saúde, por um paradigma de praia para o lazer
- Novos hábitos balneários, em que praias com nevoeiro e ventosas ficam a perder
- Mudança de comportamentos e formas de vêr a praia, onde uma barraca é completamente dispensável

A Póvoa de Varzim deverá continuar a afirmar-se como um grande destino turístico balnear, reforçando outro tipo de ofertas populares, culturais e desportivas, aliás como tem feito. Desta forma reforça a sua capacidade polarizadora no NW peninsular, sustentando a economia local e a população residente.

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Tragédia Grega e não só.

Com o incumprimento Grego, só vejo uma saída: federalismo e eurobonds. E depressa. Senão, teremos uma Europa esfrangalhada, longe do ideal europeu, com a Alemanha, a França e o RU a boiar, mas cheios de estilhaços.


O grau de integração financeiro é muito grande, e as ondas de choque são muito violentas como se viu ontem. Os bancos Alemães e Franceses estão cheios de divida Grega. Está o mundo disponível para outra crise igual à de 2008? a atitude Alemã é pura e simplesmente irresponsável ainda que se compreenda em parte.

A UE não existe. Barroso é uma marioneta. De todo o lado se ouve dizer que a Europa está orfã.

Portugal: para onde vamos nós? se a situação a actual é má, se sairmos do Euro será catastrófica. Serão as vinhas da ira. Não sei como alguns economistas podem advogar isto: trabalhar e ganhar em escudos, para ficar a pagar uma divida em euros, com taxas de juro altíssimas. Digo eu que não percebo nada disto...

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Só?

340 salários cortados em empresas municipais


As empresas municipais, como toda a gente sabe, são administração autárquica paralela. São uma duplicação de serviços municipais que oneram as câmaras. Em muitos casos, paralelamente, aumentam os recursos humanos e escondem divida (aquilo a que agora se chamam os esqueletos no armário). Têm um equivalente nas empresas públicas para o governo central. Portanto, o exemplo vem de cima, e assim, entrou a troika.

Porque se fazem? para fugir ao controle do tribunal de contas e a alguma legislação que as torna mais flexíveis na gestão de recursos, o que é impossível a uma câmara.

As câmaras têm culpa? de certa forma não. A culpa é do legislador que permite este estado de coisas. Os municípios fazem o que podem para fugir à burocracia, sendo que também há maus exemplos na constituição de empresas municipais.

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domingo, 11 de setembro de 2011

"Seguro mas não muito"



"A lista adversária de Francisco Assis arrecadou 31% dos sufrágios, uma percentagem muito idêntica à que conseguiu para a liderança do partido, nas eleições internas de Julho, mas bastante superior aos 25 por cento de delegados ao congresso. " in P

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WindFloat ou Flop ?



O “WindFloat” destina-se à produção de energia eólica no mar. É um projecto do departamento de inovação da EDP, com um orçamento de 20 milhões de euros e um potencial de 8000 postos de trabalho.

A estrutura está a ser montada na Lisnave nos estaleiros de Setúbal. Trata-se de um projeto de energia eólica, que resulta de uma aposta da EDP, através do seu Departamento de Inovação.

Depois do flop do antigo projecto ao Largo da Aguçadora, que aproveitaria a energia das ondas, utilizando as mesmas instalações, segue agora o WindFloat.

A apresentação decorreu ocorreu na passada sexta feira no salão nobre da Câmara da Povoa.

Localmente estes projectos são sempre bem vindos, desde que as autarquias não tenham que entrar com capital relevante, ou então que o custo beneficio para o município seja vantajoso.

Para já, temos a questão da pesca. Depois dos testes de prospecção petrolífera a sul, que criaram impacte ambiental nos recursos pesqueiros, apesar de ter sido levantada a interdição da pesca, segue-se agora o presente a norte que terá impactes:

- A construção afectará o ecossistema, e se o pesqueiro for relevante concerteza levará uns bons dez anos a reconstituir-se,

- Deverão existir interdições de pesca por motivos de segurança

- Apresenta perigos para as aves

Se o projecto poderá trazer vantagens económicas para o concelho, é necessário assegura-los, nomeadamente garantir que a fabrica fica aqui. Não vão ficar os outros com a carne e nós com os ossos.

A EDP dentro de pouco tempo será uma empresa totalmente privada, e por isso não têm os poveiros a obrigação de patrocinar lucros privados.

A discussão que se segue é o preço da energia em Portugal, que é muito elevado, em boa parte pelo peso que as renováveis acarretam nas tarifas. Ter uma politica energética muito centrada em renováveis acarreta custos imcomportáveis aos consumidores, pelo que isso deve ser feito de uma forma equilibrada e gradual.

Sobre o assunto aqui

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sábado, 3 de setembro de 2011

Prefiro austeridade à bancarrota

E pronto, o país acordou da letargia estival, com umas pingas de chuva de um Setembro precoce e uma lista de algibeira lida, muito pausadamente, por Vítor Gaspar.


Eu não sei o que esperavam os portugueses, mas eu pelo menos era isto que esperava. Cortes e mais cortes. É que até Dezembro o caderno de encargos é forte e sem a economia a crescer a solução é pagar a fatura socratina em impostos. Não há milagres.

Os cortes são de tal ordem, que obrigam a alterações na estrutura do estado e ainda bem. O país não deve desaproveitar esta oportunidade de se reformar. Vejamos as DREs, para que servem hoje? para muito pouco. Nas alturas quentes de concursos, o auxilio dados aos professores é nulo e às escolas é escasso, estando tudo muito limitado a aplicações informáticas. O preço dos manuais escolares é escandaloso; se baixassem, concerteza baixaria também aqui a comparticipação do estado. Os governos civis já foram de vela. E no ministério da agricultura, onde há mais funcionários que agricultores? e os médicos não gostam de picar o ponto porquê? porque estão paradas as salas de operações? e o regabofe no estado paralelo de intitutos e fundações? pois há muito por onde cortar.

O governo decidiu um imposto suplementar no ultimo escalão do IRS. Foi uma gritaria. Então não é de elementar justiça que estes paguem mais um pouco?

Tributar o capital é um pouco mais complicado e Sócrates em 2010 já tinha aumentado a taxa liberatória em mais 1,5%. Bem sei que é injusto o capital pagar menos de metade do trabalho nos escalões mais altos. Mas o que fazer? os bancos estão descapitalizados e aumentam as taxas para captar depósitos, cujo capital permitirá financiar o investimento. Não se trata só portanto de tributar os rendimentos dos mais ricos, mas sim de cuidar que esse capital financie a economia em vez de fugir para sitios menos vorazes fiscalmente. É uma equação dificil e aproveitada para a contestação social.

Creio que o governo corre contra o tempo e pretende voltar aos tempos de Portugal, o bom aluno da Europa. Fazer mais do que lhe é pedido e acomodar uma folga orçamental que acomode alguns esqueletos que possam aparecer. Desta maneira baixa-se o risco da republica e o país poderá regressar aos mercados da divida mais cedo e com juros mais baixos. Oxalá isto corra de feição, para bem dos portugueses.

Uma coisa que me faz graça é alguns economistas perderam tempo com as equações económicas. É muito simples: sendo Portugal uma pequena economia aberta, sem a Europa e a América descolarem, nós não vamos longe.

Já agora, porque está na moda, a questão das euro-bonds. Isto é, colocar a divida publica de todos os paises da moeda unica no mesmo saco e titulariza-la. Obviamente que isto levaria a uma subida do rating dos PIGS e descida do directorio europeu. Claro que a Alemanha e a França não querem. E quem os pode criticar? do outro lado, está visto que no dia que isto sucedesse os PIGS mandariam o acordo da troika às malvas. Óbvio. Por isso, este aperto aos PIGS acaba por ser uma oportunidade para um ajustamento.

São tempos difíceis, mas eu prefiro austeridade à bancarrota.

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vou andar por ai!

Num artigo do jornal I, soube-se que Sócrates anda por ai!


Na Sorbone os cursos de Verão não devem ter equivalência a mestrado. Vem-nos à memoria a "ficha" de Isabel Alçada, a propósito de uns dias passados na Universidade de Boston. Mas adiante.

Ficámos a saber que o engenheiro, teve umas reuniões privadas com Merckel e Sarkozy. Quer dizer, Sócrates a titulo particular reuniu-se com dois estadistas a nível oficial, tendo os contactos sido comunicados oficialmente pelas casas francesa e alemã. Bem se fala à boca cheia que a Europa está orfã, e pelo tipo de conduta adjectivos não faltariam. Tudo isto na véspera do périplo europeu de Passos.

Na minha modesta opinião, não é só Passos Coelho nem Portugal que são desprezados. É o PS e Antonio Seguro, que nesta altura deve espumar. Devia ter existido o mínimo decoro, e o sr. a ter sido recebido, sê-lo-ia em segredo.

Sócrates ficará para a história pelos piores motivos e não representa nada na Europa. Merckel e Sarkozy com semelhante atitude, desprestigiaram Portugal (onde há um governo democrático eleito) os próprios países e a Europa.

Citando o jornal: "A quem conhece José Sócrates, não espanta esta tentação de influenciar as decisões e condicionar a margem de manobra dos adversários políticos. Estamos igualmente bem habituados ao pouco sentido de fair play político do ex-primeiro-ministro. O que talvez fosse mais difícil de imaginar é que os dirigentes políticos europeus aceitassem jogar intrigas de bastidores. Resta esperar que tais malabarismos não tenham maior consequência que aquela que tiveram outros números circenses de José Sócrates. Estaríamos nesse caso diante de práticas de política paralela que, a ser apadrinhadas ao mais alto nível dos salões europeus, seriam motivo de preocupação.

Não é segredo para ninguém o facto de o chumbo do PEC 4 em Março não ter caído no agrado de Angela Merkel, a ponto de Passos Coelho não ter sido depois poupado à reprimenda da chanceler alemã e de Sarkozy. Pelos vistos, o primeiro-ministro português está longe ainda de poder contar, junto dos amigos de Sócrates, com a confiança que nele depositaram os portugueses no recente acto eleitoral.

Pode não nos agradar que os políticos europeus lidem assim com o governo português, mas temos que nos acostumar, pois a situação em que nos deixou a governação socrática condena--nos mais que nunca a uma posição sem voz nem decisão, recebidos em regime de segunda classe, calados e sempre de mão estendida"

Esta passagem do jornal I é lapidar, e nota-se aqui o jornalismo espontâneo e livre, inimaginável na legislatura passada, onde os telemóveis de jornalistas eram escutados.

Mas ninguém se iluda, na politica as amizades esfumam-se facilmente!

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A Rentrée

O país regressa a casa. Noutros casos, ao invés, os emigrantes fazem-se à estrada, ou ao ar. Sim, porque muitos já aderiram ao low coast aéreo. Regressam a países como a França, onde o acesso a museus e livros é barato, ao contrário do tintol e do pito na brasa.

Este ano segundo ouvi dizer, o Algarve hoteleiro chutou a crise e além dos hoteis estarem lotados, os preços médios subiram. Dizem que foi devido à primavera árabe. No retorno de S-N, parece que o velhinho IC1 voltou à moda e hoje já havia fila, fazendo animar os tascos do Canal Caveira.

Apesar de tudo vivemos a psicologia da crise, ou seja, mesmo aqueles que não estão em crise, agem como se estivessem agravando ainda mais a dita cuja. Mas a crise também é real e meio deste contexto há três grupos importantes: os pobres, os ricos e a classe média. Sobre esta última é facil - paga as crises; os pobres sofrem quando se acabam os subsidios sociais; os ricos compram ao desbarato e na próxima crise estarão mais ricos.

O fait-divers de Verão parece que foi sobre uma coisa que eu não sabia que existia em Portugal: policias secretas. Em tempos Veiga Simão até fez rodar uma listas de 007s portugueses pelo parlamento, o que deu um grande desaguisado mas sem consequências, a não ser o senhor que se foi embora para Coimbra.

Durante o governo socratista, apareceu um destes 007s a espiar Cavaco numa visita à Madeira. Andou por lá um individuo suspeito que toda a gente sabia quem era, cujo trabalho era recortar jornais para mandar ao patrão. Na altura foi o regabofe nacional.

Agora parece que temos ai umas secretas que toda a gente sabe quem são, que vendem informação a empresas privadas e depois vão para lá trabalhar, ou então saltam de lá para ir para o governo e depois voltam. São isto as secretas em Portugal. Espero que o Passos faça um saneamento nisto. A ongoing diz que está preocupada com a imagem: qual? esta empresa é uma espécie de Berardo, compra participações sociais, tanto está nos sabonetes como na carne assada.

Por falar em saneamento, faça-me o favor de privatizar o INATEL, cuja quota deixei de pagar há uns anos por dois motivos: é mais caro que um hotel de 4* e as instalação ganham ao "deus me livre" e passou a ser presidida pelo Vitor Ramalho, um afilhado do Dr Soares, que soube-se há dias, andava a gastar balurdios em publicidade que incluiam entrevistas de promoção à sua pessoa.

Já agora fico muito contente com a privatização da RTP que deveria ser total, pois 400 milhões de euros por ano para novelas, taxos e futebois dão para muitos policias, transportes escolares e pratos de sopa. Fico especialmente contente por aquela nobre, imparcial e competentíssima profissional que dá pelo nome de Fátima Campos Ferreira.

Agora em discurso directo só fazia aqui o seguinte apelo: " Dr P.Coelho, não privatize as Águas de Portugal". Bem sei que a bomba está para estourar, ou seja, os actuais investimentos feitos na rede não são sustentáveis pelas actuais tarifas na maior parte do país.

Na politica nacional o PS começou a tentar fazer oposição e Seguro foi à Madeira bater num gato morto chamado Alberto João, cuja gestão ruinosa é facilmente atacável, e bem. Agora é claro, tendo assinado o programa de governo da troika vai ser uma empresa árdua.

O PSD entra com a Universidade de Verão, onde vai estar Soares, depois de ter dito que P.Coelho é uma pessoa com quem se pode falar.

Por cá queimam-se os últimos cartuchos, com foguetada, pito e sardinha assada que se faz tarde.

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Eu gosto é do Verão


Entra Agosto, diz-se que Portugal entra de férias. É assim todos os anos, tal qual dogma . Talvez fosse bom perguntar: se formataram um país para serviços - como a vozearia aponta a Cavaco - onde o turismo tem papel especial, não deveria o país estar a trabalhar?

No país e na Póvoa o negócio estival vai ruim, o São Pedro anda mal humorado. Os que de aquém Mondego, por ai abaixo se mandaram à procura de sol, também não se safaram. O Agosto anda arisco e é geral.


Por cá o programa de animação municipal vai entretendo o povo e a azáfama característica mantém-se, até porque a Póvoa continua a ser um dos grandes polos balneários do Norte.

Apesar de tudo, eu gosto é do Verão.

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

De Aver-o-Mar

Aver-o-Mar é terra de lobos.
Está nos genes da Póvoa.
É Póvoa.
Não separe a burocracia administrativa, aquilo que os homens aproximaram.
A freguesia é hoje contigua à cidade, mas há uma mácula urbanistica que carrega, uma vestimenta paisagística, que faz sombra aos seus naturais.
O caus urbanistico que ali reina é assutador e não é singular; o país está cheio destes exemplos.
Os PDMs são tardios, só aparecem em Portugal com a adesão à CEE e não foram milagreiros. Inicialmente foram meras aplicações grosseiras da lei e largamente violados, muitas vezes pelo poder central. Não se muda um país por decreto.
Mas com a mudança da sociedade, certamente que o país melhorará, e principalmente o que muda, é a qualidade e a forma como se aplicam as leis. Nestas coisas, os resultados são geracionais. Nesta perspectiva, certamente que o urbanismo de Aver-o-Mar um dia estará melhor e não será concerteza com torres esbeltas.
O recente episódio da USF de Aver-o-Mar ilustra parte desta realidade. Um projecto feito à revelia do plano de urbanização, imposto à ultima da hora como facto consumado. Mas já houve outros. Veja-se a escola Rocha Peixoto, cuja entrada ficou lateral por não ter havido conferencia de serviços entre poder central e local.
A administração deste país não se deu ao respeito, por isso, temos hoje um estado fraco e um país desordenado.

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terça-feira, 19 de julho de 2011

"Habemos" Padre Novo

O actual pároco de Argivai, Carlos Mário, vai ser transferido para Barcelos e o Sr. Padre Nuno Matos Rocha acumulará funções em Argivai e na Lapa.

Desejo-lhe muita sorte por Barcelos. Vai precisar.

Por cá, damos as boas vindas ao novo Pároco e esperamos desencravar alguns assuntos pendentes. Agora vamos ver se os que vociferaram cobras e lagartos, não invertem o texto na hora da verdade

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Viva a milú

Resultados dos exames do 9º ano são os piores dos últimos Anos


"São os piores resultados dos últimos anos. Pela primeira vez desde 2007, a média do exame nacional de Matemática do 9º ano realizado no mês passado voltou a ser negativa. E a de Língua Portuguesa sofreu uma quebra de cinco pontos por comparação aos anos anteriores"

Uma politica de educação avalia-se à posteriori, é necessário dar-lhe algum tempo para manifestar os seus efeitos, e agora eles ai estão. Viva à milú.

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Macedo no Praça do Almada

Macedo Vieira foi entrevistado no "Praça do Almada" no último Sábado. Não foi um hino à retórica ou ao populismo. Não. Em jeito de balanço, foi um homem realista e pragmático.

Foram passados em revista quase todos os assuntos polémicos dos últimos anos. Mas vale apena sublinhar:

- a cautela financeira que colocou na gestão da câmara, podendo-se dizer que hoje a situação é equilibrada, ao contrário dos concelhos vizinhos

- os princípios que colocou na gestão do bem publico, como o utilizador pagador, que sempre afirmou, quando outros com isso fizeram populismo à procura de votos

- a frontalidade com que afirmou desde sempre que o Varzim não era sustentável, apesar do apoio, quanto a mim até demais

- o facto de hoje a Póvoa ter as infraestruturas de base construídas, e ter em conclusão outros projectos importantes como o Garret

- a relação com a oposição, da qual o PSD sai vencedor pela maioria que continua a ter, embora tenha perdido um vereador porque foi e é fiel a princípios, em nome da boa gestão e equilíbrio financeiro do município.

Tenho a intuição, que como sempre, a inteligência do eleitorado, fará justiça aos factos, e nas próximas autárquicas o PS perderá o vereador conquistado ao PSD.

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

O argivaense Raul Costa toca este Domingo no Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim

No domingo, 10 de Julho, o Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim irá apresentar o talentoso jovem poveiro Raúl da Costa. O concerto terá lugar no Auditório Municipal, às 21h45.

O programa que o pianista de apenas 18 anos apresenta no Festival abarca três séculos da música europeia. Especial expectativa para a última obra do recital, a monumental Sonata “Appassionata” de Beethoven, “uma torrente de fogo num leito de granito” (Romain Roland).





Programa:

Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Partita nº 2 em dó menor (BWV 826)
1. Sinfonia: grave adagio – andante – allegro
2. Allemande
3. Courante
4. Sarabande
5. Rondeau
6. Capriccio

Robert Schumann (1810-1856)
Arabesco em Dó maior (op. 18)
Toccata em Dó maior (op. 7)

Fernando Lopes-Graça (1906-1994)
Música Festiva nº 14 Para as Bodas de Ivo Machado

Ludwig van Beethoven (1770-1827)
Sonata nº 23 em Fá menor Appassionata (op. 57)
1. Allegro assai
2. Andante con moto
3. Allegro ma non troppo

BIOGRAFIA: Raul Costa

Nasceu na Póvoa de Varzim em 1993, e começou os seus estudos musicais aos 7 anos de idade. Ingressou na Escola de Música da Póvoa de Varzim, onde estudou com Luís Amaro de Oliveira e Emília Coelho.
Desde 2005 que tem vindo a participar em inúmeros concertos como convidado de António Victorino d’Almeida; em 2006 fez a sua estreia com orquestra, onde tocou o Concerto de Carlos Seixas na Casa da Música; participou também, a par do seu actual professor Álvaro Teixeira Lopes, em concertos com obras de Amílcar Vasques-Dias.
Tem vindo a dar recitais a solo nas salas mais emblemáticas do país, como o Theatro Circo de Braga, o Teatro do Campo Alegre, o Palácio da Bolsa no Porto, o Palácio Nacional da Ajuda em Lisboa, o Convento dos Capuchos em Almada, a Câmara Municipal de Matosinhos, o Teatro Municipal de Vila do Conde, o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian em Braga, o Teatro TEMPO em Portimão, nos Jardins de Inverno do Teatro São Luiz, entre muitos outros. Também deu recitais no Festival da Primavera em Vila Praia de Âncora, no Ciclo de Jovens Músicos de Portimão, e no Festival de Música de Saint Pére de Rodes, Espanha.
Abriu o Ciclo de Piano 2010 da Casa da Música, num concerto em que fez a estreia mundial de uma “Música Festiva” de Fernando Lopes-Graça.
Ainda em 2010, interpretou a Fantasia Coral de Beethoven no Coliseu do Porto, com a Orquestra e Coro da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, sob a direcção de Javier Viceiro, e também interpretou em três ocasiões o Concerto nº 1 de Chopin, com uma orquestra criada especificamente para esta série de concertos.
É detentor de primeiros prémios em diversos concursos nacionais e internacionais, nos quais se destacam o Concurso Internacional de Piano em San Sebastian, o Concurso Scriabin em Paris e, mais recentemente, o Concurso Young Pianist of the North em Newcastle, onde ao 1º prémio foi adicionado o título “Young Pianist of the North”. Foi distinguido também com 3 prémios de “Melhor Interpretação da peça portuguesa”, nomeadamente de Luiz Costa, Eduardo Patriarca, e António Victorino d’Almeida. Foi premiado no 1º Concurso da União Europeia, onde foi representar Portugal, e, sendo o mais novo de todos os concorrentes, interpretou o Concerto para Piano nº 1 de Chopin, com a Orquestra Filarmónica Janacek, sob a direcção de Theodore Kuchar. Em 2010, foi-lhe atribuído o 2º Prémio no Concurso Internacional Chopin (até aos 35 anos de idade) em Lisboa, organizado pela Metropolitana.
Frequentou cursos de aperfeiçoamento com professores como Dmitri Bashkirov, Galina Eguiazarova, Karl-Heinz Kämmerling, Lev Natochenny, Bernd Goetzke, Jean-Marc Luisada, Roger Muraro, Boris Berezovsky, Álvaro Teixeira Lopes, Miguel Borges Coelho, entre outros.
Efectuou inúmeras gravações para a RDP-Antena 2 (entre elas o Concerto Aberto na Fundação Portuguesa das Comunicações, e Fantasia Coral de Beethoven no Coliseu do Porto). Também foi alvo de reportagens para a televisão portuguesa, assim como participou num documentário para a rádio e televisão checa.
Recebeu os elogios de artistas como Dimitri Bashkirov, Boris Berezovsky, Maria João Pires e Artur Pizarro.
Próximos projectos incluem recitais a solo no Teatro TEMPO em Portimão (23 de Julho), no Festival Liszt na Madeira (Novembro), e a estreia mundial de “AUAT I, para os dezoito anos de Raúl da Costa”, de Eduardo Patriarca.
Desde 2006, estuda na Academia de Música S. Pio X em Vila do Conde na classe do professor Álvaro Teixeira Lopes, onde tem obtido as classificações máximas (20 valores). Regularmente, tem aulas com o reconhecido professor Karl-Heinz Kämmerling.

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domingo, 3 de julho de 2011

USF de Aver o Mar ficou em terra

A ARS do Norte conduziu mal o processo por incompetência e passados 6 anos nada. Num projecto de um milhão, arranjaram uma empreitada de 180 000 euros só para as eleições e agora, quem vier atrás que feixe a porta. Foi o PS no seu melhor.

Mas era necessário arranjar um bode expiatório e viraram-se à câmara. Não colou.

A câmara emitiu parecer negativo ao projecto por violar o índice de construção do PU. Tinha de o fazer, mas este não é vinculativo, logo, a acção da câmara não interfere no processo, apenas se salvaguadou.

Conclusão: se a USF de Aver o Mar não está feita, o ónus é exclusivo da ARS e de Carlos Maçães, os únicos intervenientes no processo.


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sábado, 2 de julho de 2011

Sobre a Assembleia de Freguesia de 1 Julho 2011

No dia 1 de Julho houve Assembleia de Freguesia ordinária em Argivai. Como de costume, foi algo entre a "Tragédia Grega" e o "arraial minhoto". No meio de tal cenário, os elementos da junta presentes, querendo manter a dignidade nem abriram a boca.

Boa parte deste ambiente criado é culpa de quem preside à assembleia (eleito pela UEA), pois não deu o exemplo no passado, nem tem a cordialidade e competência necessária para dirigir os trabalhos.

Em abstracto, o reconhecimento e respeito dos pares não é algo que se conquiste pela prepotência e despotismo. Presidir a uma assembleia é mais difícil do que parece, e quando não se tem consciência disso e se cultiva o confronto, é meio caminho andado para que tudo corra mal.

O que se assiste, é o divorcio entre a população e a Assembleia Freguesia. Viu-se uma sala que esteve vazia, em que os presentes foram militantes e simpatizantes dos partidos. No grupo do PS só esteve um elemento presente. A população de Argivai parece não concordar com o que se passa nestas reuniões e rejeita-as. Ao contrário das actividades organizadas pela junta, onde a adesão é boa.

No principal caso da reunião, "brilhou" mais uma vez o presidente da assembleia. O caso é fácil de contar. A UDCA pediu à Junta a sala para uma assembleia onde pretenderia até eleger o novo presidente da direcção. A Junta não se opôs e a reunião seria a 1 de Julho, mas o presidente da Assembleia de Freguesia decidiu marcar também assembleia nesta data e não quis alterá-la (incompreensível). É o presidente da assembleia quem marca as reuniões, esta competência é só sua, no caso de sacudir a água do capote e dizer que foi a mesa que decidiu, então, sendo que a primeira secretária (PSD) se opôs à assembleia no dia 1 de Julho como afirmou, a responsabilidade é da UEA na pessoa da 2ª secretária e do presidente - Isto é clarinho como a água. O Presidente da Assembleia Geral da UDCA esteve presente e pediu satisfações sobre o assunto, transmitindo a ideia que esta postura não é correcta para com as associações da freguesia. Não obteve qualquer resposta do presidente da assembleia de freguesia. Outra pessoa tencionava pedir explicações por este facto, mas perante a falta de resposta, recusou fazê-lo .

A UEA trazia o "teatro" bem orquestrado. Dois dos seus simpatizantes pediram legitimamente a palavra, e como não poderia deixar de ser, lá criticaram a junta até à exaustão, por vezes em tom exaltado, e nem a reconstrução do aqueduto com rearranjo da Rua dos Arcos escapou. O segundo interveniente, ensaiou mais uma vez a jogada de pressionar Domingos Silva a demitir-se, para que provavelmente Rogério Poço possa entrar na Junta (o que dificilmente aconteceria pois o executivo é proposto pelo presidente). Sobre isto, urge perguntar o seguinte: se UEA e PS estão na assembleia de freguesia em coligação negativa e não concordam com a actual situação, porque não vão até ao fim juntos e fazem cair a assembleia?

Na discussão politica não houve nada de novo. O PSD criticou a postura de PS e UEA que chumbam tudo o que vai à assembleia e a oposição justificou-se com os argumentos do costume. Do PS só esteve presente Carlos Fernandes que fez uma proposta insólita: disponibilizar ao público a acta antes de aprovada!

A propósito da acta, o que se passa nestas assembleias é caricato. Gastam-se três quartos de hora com a leitura e aprovação da acta, e até o presidente da assembleia se acha no direito de emendar as intervenções do Presidente da Junta. Nunca se viu semelhante... é uma vergonha.

O que seria lógico, era a distribuição da acta aos elementos (o que já acontece) e no dia de assembleia, após alguma pequena correcção, era apenas posta à votação.

Numa altura de crise, era essencial que todos se entendessem para o desenvolvimento da freguesia, e não se enredassem em estratégias partidárias e pessoais. Perante o processo que se avizinha de extinção de freguesias, era importante manter por aqui a sobriedade e competência, que alguns sectores teimam em desbaratar.


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O regabofe da justiça

Fátima Felgueiras absolvida dos crimes do caso do "saco azul"


Imaginem os caros contribuintes quanto não terá custado esta brincadeira aos cofres do MJ?

Já nem falo da matéria de facto: mas então esta senhora não foi foragida à justiça?

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domingo, 26 de junho de 2011

O que se espera dos políticos é que digam a verdade aos portugueses

Olhar em profundidade para crise Grega causa-nos arrepios, por nos revermos ali. A fuga ao fisco, o consumismo a crédito, as habilidades contabilisticas do estado com uma divida publica monstruosa, o chico-espertismo...

Lá, o estado está de ratos, falido, e arrasta a economia privada. É assustador. A Europa percebeu isso da pior maneira. E só percebeu porque está de novo de caras com um risco sistémico. Os EUA que têm feito tudo para derrubar o euro, perceberam também que, como país mais endividado do mundo numa globalização, poderiam também apanhar com os estilhaços.

Nesta conjuntura quem se lixa é o mexilhão, ou seja nós. O governo português terá de dar tudo para conquistar a credibilidade esbanjada por Sócrates. Todos seremos poucos. Continuo a verificar que muitos portugueses continuam a não perceber o que se passa. Há muita gente que acha, que existe uma entidade superior chamada estado, cuja criticável função é pagar dividas dos comilões à mesa do orçamento e sustentar uma classe de subsidio-dependentes que cresceu como cogumelos nos últimos 6 anos. A realidade vai ser dura e chegar da pior maneira. Basta olhar para a Grécia. Isto é, se ficarmos de braços cruzados, e mesmo suando as estopinhas, não é liquido que o consigamos evitar.

Mas é desconcertante, como António J. Seguro enquanto oposição a Sócrates fazia muito o discurso do mudar de vida, e agora, começa a passar a cassete socratina: o estado social, o investimento público, não pode haver mais sacrifícios, etc ... se é para consumo interno pré-eleitoral, é perigoso e anuncia outro navegador à vista.

O que se espera é que daqui para a frente, todos os políticos digam a verdade aos portugueses.

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

TAPETES DE FLORES: Corpo de Deus em Argivai



“a fé de acreditar que Cristo está vivo e de o levar pelas ruas”.

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