sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O flagelo do setor leiteiro

Os preços do leite em Portugal são baixos à custa do esmagamento dos preços ao produtor. A solução seriam associações de produtores organizadas por região que negociassem diretamente com a distribuição, sendo estes últimos livres de comprar leite fora do país, o que já fazem.

Num cenário, como alguns propõem, de acabar as quotas, isso seria mais um factor de descida do preço, até porque noutros paises é possivel produzir leite mais barato pelos custos de produção mais baixos (gasóleo, energia, maior eficácia no aproveitamento da PAC).

Há ainda outro elemento, que um dia destes entrará a pesar na fatura dos produtores nacionais; são as medidas agroambientais. As pecuárias são obrigadas a tratar os efluentes pecuários, coisa que não fazem. As bacias hidrográficas estão saturadas de matéria orgânica, nitratos, etc...

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Mais férias?

Fiquei hoje pasmado, pela posição dos sindicatos, contestatária ao desconto nas férias pelos dias utilizados para pontes. Em casos que conheço, já era assim que funcionava. Dai a surpresa.

Uma das vantagens dos trabalhadores do privado era poder aceder a este estratagema, e gozarem de várias mini férias ao longo do ano, a baixo custo de época baixa, enquanto outros estavam sujeitos ao calendário laboral e aos elevados preços sazonais.

Mas enquanto a iniciativa foi do trabalhador, esteve tudo bem, se passar a ser da empresa, cai o carmo e a trindade.

Na prática, os sindicatos querem mais dias de férias para os trabalhadores. Quando se anda a discutir as meias horas e a taxa social unica, isso é completamente descabido.

Os sindicatos são um parceiro importante da concertação, mas a sua descredibilização nalgumas propostas, é até má para a democracia.

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

CICLO DE CONFERENCIAS SOBRE EMIGRAÇÃO

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A letra do costume

Por estes dias a EDP promete um cabaz de 10% da fatura, na mercearia de Belmiro de Azevedo, se, o cliente aderir à liberalização do mercado, que é como quem diz, adere ao fornecedor que quiser, e a EDP cobra o que quiser, porque não há concorrência nem oferta variada no sector. E pagaremos bem, porque há que pagar os orgãos sociais do monopólio, onde o Cartroga irá auferir mais de 600 000 euros/ano, aos quais juntará uma reforma de 9000 euros: mas afinal pode acumular a reforma????

Cá, se quiserem liberalizar o mercado da energia em 2013, têm de abrir as portas aos espanhóis, pois ao menos haverá por onde escolher. O regulador, deve regular, e não fazer como ultimamente, em que propõe aumentos leoninos, com a falácia do défice tarifário, engordando a EDP, à imagem da GALP e outras pérolas.

O governo fez circular um zum zum, sobre mais austeridade, pois agora é preciso também pagar as reformas dos bancários e os hospitais públicos de gestão privada deram prejuízo. Toda a gente sabe, que há uns turbo-médicos, que ganham dois ordenados em horas extraordinárias para o sistema não parar, mas há outros cuja produtividade é baixa, e até fazem mais falta na provincia. Paulo Macedo já viu o filme todo, e até já disse que nalgumas áreas há médicos a mais. Então há um problema de gestão, que, se resolvido, diminuirá a pesada fatura em horas extraordinárias. Um dia destes, dizia um enfermeiro à boca cheia, e já não é o primeiro que ouço, que há muita "mão leve" nas farmácias e dispensas hospitalares. Fora o que se sabe sobre prescrição a mais.

A estória das faturas já cansa. Creio que é obrigatório ser passada fatura numa transação. A restauração, as oficinas e muitos outros serviços têm engordado não devolvendo IVA, nem pagando IRC. Ainda vão em boa altura...

Se o fisco devolver 5% do IVA ao contribuite, creio que no final o estado fará um bom negócio.

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

IMI: Indignação

Esta semana decidi investigar a questão do IMI, que para o orçamento de 2012 passará de 0,4 para 0,5 (máximo) para imóveis avaliados. Descobri que o fisco, numas avaliações de 2009, tinha aumentado o valor das avaliações comparativamente ao valor de há três anos, o que é estupido e imoral, porque o valor dos imóveis a partir de 2007 entrou em queda.

Após telefonar para as finanças, de onde atendeu uma senhora que disse um monte de barbaridades ( em qualquer serviço, há bons e maus profissionais, mas quem não sabe, que se cale e passe a palavra) resolvi ir a uma repartição, onde fui muito bem atendido por um especialista da matéria. Conclusão: há uma lei/despacho?... que manda actualizar os imóveis pela inflação. Resultado: se a inflação se mantiver em 3% durante 10 anos, o imovel sobe 30%. Ora isto não acontece no mercado, até porque o rendimento deixará de estar indexado à inflação e passará para a produtividade.

Se por um lado o valor dos imóveis poderá cair pela baixa do valor de construção, há aqui esta manha, para que continuem a subir e a receita do IMI aumente, ao que se acrescenta esta subida de 0,1%.

Ora o que isto provoca é a inundação do mercado com casas, que fará descer os preços e a queda das receitas fiscais, que são receita importante para os municipios. Deve haver sustentabilidade e não voracidade.

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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O ano possivel

No inicio de um novo ano, faço votos para que o pais ultrapasse este dificil 2012 com o minimo de "danos colaterais".

Um bom ano! quero dizer, o melhor que for possivel.

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