terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A letra do costume

Por estes dias a EDP promete um cabaz de 10% da fatura, na mercearia de Belmiro de Azevedo, se, o cliente aderir à liberalização do mercado, que é como quem diz, adere ao fornecedor que quiser, e a EDP cobra o que quiser, porque não há concorrência nem oferta variada no sector. E pagaremos bem, porque há que pagar os orgãos sociais do monopólio, onde o Cartroga irá auferir mais de 600 000 euros/ano, aos quais juntará uma reforma de 9000 euros: mas afinal pode acumular a reforma????

Cá, se quiserem liberalizar o mercado da energia em 2013, têm de abrir as portas aos espanhóis, pois ao menos haverá por onde escolher. O regulador, deve regular, e não fazer como ultimamente, em que propõe aumentos leoninos, com a falácia do défice tarifário, engordando a EDP, à imagem da GALP e outras pérolas.

O governo fez circular um zum zum, sobre mais austeridade, pois agora é preciso também pagar as reformas dos bancários e os hospitais públicos de gestão privada deram prejuízo. Toda a gente sabe, que há uns turbo-médicos, que ganham dois ordenados em horas extraordinárias para o sistema não parar, mas há outros cuja produtividade é baixa, e até fazem mais falta na provincia. Paulo Macedo já viu o filme todo, e até já disse que nalgumas áreas há médicos a mais. Então há um problema de gestão, que, se resolvido, diminuirá a pesada fatura em horas extraordinárias. Um dia destes, dizia um enfermeiro à boca cheia, e já não é o primeiro que ouço, que há muita "mão leve" nas farmácias e dispensas hospitalares. Fora o que se sabe sobre prescrição a mais.

A estória das faturas já cansa. Creio que é obrigatório ser passada fatura numa transação. A restauração, as oficinas e muitos outros serviços têm engordado não devolvendo IVA, nem pagando IRC. Ainda vão em boa altura...

Se o fisco devolver 5% do IVA ao contribuite, creio que no final o estado fará um bom negócio.

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