sábado, 18 de novembro de 2017
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
E que venham mais quatro anos de trabalho
As autárquicas já la vão, sendo possível aferir meia dúzia de ideias.
O PS ganhou as eleições, estando no governo, o que nem sempre é facil, mas os ventos corriam de feição. O PSD perdeu menos do que se diz, sendo que foi incomodo a perda de cidades como Lisboa e Porto e mais ainda como esses pocessos foram geridos.
A CDU teve derrotas importantes no alentejo e margem sul, territórios historicamente vermelhos, entre outras causas talvez o abraço de urso na geringonça.
Os outros, sem tradição ou estrutura autárquica, do pouco que conseguiram, muita festa fizeram, sem querer tirar o mérito de Assunção em Lisboa também ajudada pela falta de comparência de outros.
Por cá, à revelia da tendência nacional o PSD foi apadrinhado nas urnas. Nas freguesias foi esmagador. Na câmara obtém 7 mandatos, encostando o principal adversário ao limiar mínimo de sobrevivência e eliminando o resto. A explicação tem muito que ver com suor e pouco com politiquice, teorias e conspirações.
E que venham mais quatro anos de trabalho, para continuar a desenvolver a Póvoa.
domingo, 1 de outubro de 2017
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
PORQUE O MEU PARTIDO É A POVOA
No domingo vou votar. E vou eu e a família direta e alargada. Porque nesta família se ensinou o que custou chegar ao voto universal, a base da democracia, da qual estivemos privados por mais de cinquenta anos. E por isso nós vamos ser parte da decisão.
Nestas eleições o meu partido não tem cor. O meu partido são aqueles candidatos que maior garantia me dão para o desenvolvimento da terra. Gente que provou que é capaz de fazer, com erros com certeza, mas poucos, e só não erra quem nunca fez nada.
Domingo, o nosso voto vai para o movimento TODOS SOMOS POVEIROS, apoiado pelo PSD, porque reuniu os melhores para continuar a labuta por um concelho melhor. Gente insatisfeita, que quer sempre mais e melhor.
CÂMARA - PSD Aires Pereira
ASSEMBLEIA MUNICIPAL - PSD Afonso Pinhão Ferreira
ASSEMBLEIAS DE FREGUESIA - PSD ( ARGIVAI com Ricardo Silva e Agusto Moreira)
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
Coisa de província
Nestes dias de campanha, é frequente ver lideres políticos nacionais, envolvidos nas campanhas autárquicas.
Dai advêm leituras de alinhamentos partidários, zangas de comadres e posicionamentos prospectivos. Tudo menos, por uma vez que seja, o apoio genuíno de A a B. É claro que rareia, mas ainda há.
Mas, a armadilha da coisa, reside no fato de muitos lideres políticos começarem por afirmar que as eleições autárquicas são um fenómeno local. Depois aproveitam a ocasião para espetar umas colheradas de politica nacional, e a coisa entre trocas de galhardetes sobe ao estatuto nacional. E por fim, se os resultados agradam, terá sido uma grande vitoria nacional do partido. Se a coisa derrapar, lá terá de se acoitar finalmente ao seu estatuto de coisa da província.
terça-feira, 26 de setembro de 2017
La bela MercaDona
Não sendo noticia nova, sabe-se que o grupo Mercadona já assinou um contrato com a CMPV para a localização de um centro logístico em Laundos. Este será o background para 4 lojas que o grupo abrirá no Norte.
Esta localização tem que ver com vários fatores de localização: especialização local na produção de primores horticolas; bons acessos pela A28; boas infraestruturas em Laundos; beneficio fiscal com ausência de derrama.
É uma boa noticia para o município e trará certamente umas centenas de postos de trabalho diretos e indiretos, assim como conhecimentos na área logística; esperemos que de futuro venham mais empresas, até na área da transformação, criando assim uma integração vertical num futuro cluster agro-industrial.
sábado, 23 de setembro de 2017
A estrelinha histórica
Portugal é uma pequena economia aberta. Quando os nossos mercados crescem nos crescemos, quando não, acontece o contrario.
A Europa está a crescer, o que "puxa" pelas nossas empresas, que hoje são um tecido algo diferente do de 2008, uma vez que, dai p´ra cá, muitas fecharam por falta de competitividade, e outras, e bem, tiveram de arranjar alternativa aos mercado interno.
A revolução na aviação comercial, com as low coast, associado ao fenómeno das primaveras árabes, trouxeram-nos enxurradas de novos turistas, num grande reforço do PIB, que ainda agora é difícil de contabilizar.
Tudo isto tem puxado pela nossa economia, fazendo subir o PIB e descendo o défice em % do 1º, existindo uma maior folga orçamental que tem permitido ao governo aumentar o rendimento disponível e estimular a economia também por via do consumo interno.
Por outro lado, todos estes indicadores têm dado mais confiança aos nossos credores de que irão de fato receber aquilo que nos emprestaram, fazendo cair as taxas de juro de novas emissões de divida publica, o que vai permitindo trocar divida e assim, paulatinamente, fazer a sua reestruturação, reduzindo o serviço da divida e aumentando a folga orçamental.
Ora todos estes fatores são mais exógenos, e têm menos que ver com a governação, basta ao governo não entrar em grandes euforias orçamentais.
Tem faltado à oposição arte para expor a realidade e mostrar que o rei vai um pouco nu. E já agora, uma equipa de qualidade com boas propostas para o futuro.
Quanto ao PS, tem tido a estrelinha da história do seu lado, chegar ao poder numa mudança de conjuntura económica.
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
PORQUE O MEU PARTIDO É ARGIVAI
Eu não sou imparcial. Eu acredito no Augusto. É um homem bom, voluntarista, que acredita na sua terra. E amanhã pelas 19:30h, lá estarei para lhe dar força e para que saiba que pode contar comigo para o que vier. Porque sou amigo dele, como se fosse meu pai, e porque o meu partido é Argivai.
Read more...quinta-feira, 7 de setembro de 2017
A propósito de tudo mas nada em especial
A polémica colocação de professores na mobilidade fez soltar um coro de virgens ofendidas. Não há um único governo que esteja incolome neste processo, por isso " porque non te calas ? ". A questão não é facil de explicar , mas seria bom como principio a graduação e depois colocar na mobilidade pelo menos horários a partir de 10h.
Na península da Coreia a coisa está negra. Era importante a China assumir as suas responsabilidades e resolver o assunto de vez. Há rumores de que Israel se tenha disponibilizado para assassinar o camarada Kim.
Por cá aproximam-se as autárquicas. Os debates que temos visto na televisão são de uma pobreza extrema e servem para mostrar a mediocridade de muitos candidatos. Na Povoa Aires Pereira soma e segue, o que se explica facilmente pelo seu pragmatismo: proximidade com o eleitorado, cumprimento de promessas eleitorais, determinação, clareza no discurso e na identificação de causas.
As agências de rating preparam-se para tirar Portugal "do lixo". O aumento do consumo e das exportações levaram a economia a crescer com consequenciais no défice e na divida. Se não houver equilíbrio no próximo orçamento de estado será fácil desbaratar este aumento da confiança. Como muita gente ja disse, sem um modelo económico assente em exportações e menos no consumo não conseguiremos sustentar esta tendência.
Andam ai uns artistas, minoritários, desagradados com o turismo. Porque faz barulho, lixo, inflaciona os preços, bla bla bla bla... É bom. É o preço do desenvolvimento. A solução é a regulamentação. Em todos os grandes destinos turísticos é assim.
O aquecimento global provoca o aquecimento dos oceanos, alimentando com mais energia os fenómenos ciclónicos. Este ano a época de furacões no golfo do México está a ser especialmente violenta. Pode ser que isso torne o presidente Trump mais flexível quanto ao acordo de Paris.
Por falar em turismo, a afluência turística na Póvoa voltou a crescer. Tem que ver com uma tendência generalizada, mas também com a oferta que se foi criando, desde o aumento da qualidade do espaço publico até à programação variada e continua ao longo do ano. Já se justificava mais um grande hotel na Povoa - seria um bom objetivo eleitoral.
terça-feira, 22 de agosto de 2017
" Da Póvoa Para O Mundo "
O nossos vizinhos vileiros, têm tido mérito em " Um Porto Para O Mundo". Uma excelente iniciativa, que aproveita o património existente como envolvente.
As boas ideias devem ser copiadas. Não sendo original, uma vez que é um modelo de valorização de património utilizado há décadas em países como Itália ou Viena.
Por cá, a Câmara reabilitou a fortaleza. Num primeiro momento a concessão a privados não funcionou. Mas o espaço está reabilitado e é neste momento facilmente visitável, o que é positivo e não acontece com a do lado (exemplo a não copiar).
Seria muito interessante que a nossa fortaleza fosse palco de uma grande produção de teatro de rua. Qualquer coisa como " Da Póvoa Para O Mundo".
A continuar assim ainda fico fluente em francês nativo
Em ano de eleições é dificil fazer alguma coisa que não seja apelidada de eleitoralismo.
Tenho ouvido recorrentemente dizer às más línguas que "nunca se viu tão pouca gente", "isto anda uma desordem", que "antigamente é que era bom" e que " vai por ai um gastadoro em fados e guitarradas".
O fato é que quem ande pela Póvoa nestes dias quentes de verão, constata a verdadeira romaria que tem sido. E preferencias à parte, a Noite Branca foi formidável - p´ró ano talvez possa ser espetacular.
PS- A continuar assim ainda fico fluente em francês nativo
Para (a)variar
Hoje p´los jornais de relance, dá-se conta da estranheza da entrada de militares espanhois em Portugal, a quando do fogo de Pedrogão. Trataram-se de viaturas de comunicações militares que asseguram uma espécie de SIRESP espanhol, aos bombeiros castelhanos que estiveram cá.
Daqui advêm várias perguntas:
- Sendo militares, tiveram alguma autorização especial?
- Sabia o governo de quem ia entrar cá e com que supervisão?
- Se vinham bombeiros estrangeiros, estando enquadrados numa estratégia de atuação e estrutura de comando, para que foram necessárias estruturas de comunicação externas e ainda por cima militares não portuguesas?
Continuamos sem resposta!
Constatamos no entanto que o SIRESP dos nossos vizinhos é assegurado pelos militares - prata da casa. Não nos venham dizer portanto que a tropa só serve para andar aos tiros. A tropa serve para responder àquilo que são as ameaças nacionais, e, neste momento os fogos são uma delas.
As chefias militares têm de pôr de lado o revivalismo colonial - a guerra agora é outra. Se calhar temos ainda quarteis a mais, e com menos, não precisariamos agora de contratar mais 5000 militares.
quinta-feira, 29 de junho de 2017
Como será pr´ó ano?
Sobre fogos escrevi aqui em 2010, 2012 e 2013.
Do que fui refletindo, a maioria das ideias continuam válidas e à espera de intervenção.
Sem uma economia da floresta ela continuará a arder. Neste aspeto acrescento uma ideia aplicada em outras áreas que são as cooperativas de produtores silvícolas - a não ser assim os pequenos proprietários não terão meios para intervir.
O ordenamento florestal continua por fazer.
Ninguém tem duvida que a coordenação de operaçãos, não sendo um caos, funciona mal. Se funcionasse bem não teriam morrido mais de 60 pessoas recentemente, ou não teríamos ficado sem comunicações.
Já havia escrito, que os fogos são assunto muito sério, mas até agora continuou-se a não pensar assim. E não vale apena andarem os políticos a empurrar culpas, porque são os sucessivos governos culpados.
Vai-se por ai criar uma comissão que não vai servir para nada porque não tem imparcialidade - a raposa está no galinheiro. Chamem peritos internacionais para fazer uma inspeção, o resto serão tretas.
Ainda sobre responsabilidade, não há duvida, a senhora ministra, deveria ter colocado o lugar à disposição, não quer dizer que se fosse embora, mas só lhe ficaria bem enquanto responsável politica - é que morreu muita gente! Lágrimas de crocodilo não resolvem problemas.
Então a senhora ministra não sabia que o SIRESP não funcionava? mesmo dentro da capital em espaços de ajuntamentos de multidões? isto é tudo do domínio da irresponsabilidade e amadorismo.
O que aconteceu era previsível. Tendo alguns conhecimentos nesta área diria que é possivel prever estas catástrofes cruzando vários tipos variáveis em aplicações do tipo SIG: histórico de áreas ardidas, biomassa, humidade do solo/balanço hídrico, dados meteorológicos. Daqui resulta um zonamento de risco que se cruza com a rede viária e os vários elementos da humanização no espaço (povoamento, unidades fabris, etc); com base nisto traçam-se planos e protocolos de atuação. A pólvora está inventada.
A sociedade também pode reagir e não ficar à espera do estado com todos os seus lobis e inércias. AQUI dá-se conta de um bom exemplo.
Mas não embarquemos numa cruzada contra o eucalipto. A pasta de papel é uma industria importante, e mesmo assim Portugal, tem falta de matéria prima. Há solo cujo uso é apropriado ao eucalipto, mais uma vez, o que é necessário é ordenamento florestal.
Como será pr´ó ano?
Ponto final
A atitude de Salvador Sobral na gala de recolha de fundos para a catástrofe de Pedrogão foi desbocada e irrefletida.
O incidente não lhe retira méritos a ele como artista, nem valor ao evento.
O resto é do foro da conspiração e de um certo provincianismo.
Ponto final.
quarta-feira, 7 de junho de 2017
Burocraciazinha
Há duas questões futuras importantes na criação de um evento: se ele vai seguir bom caminho e se ele se vai consolidar.
A câmara da Povoa tem conseguido fazer crescer e consolidar alguns como as Correntes e o São Pedro e lançar outros pelo mesmo caminho como os Dias No Parque ( DNP)
Há aqui mérito. Há apostas pifias, nem sempre se consegue apostar no cavalo certo; mas as coisas têm resultado. Os DNP crescem a olhos vistos, sendo hoje um caldeirão sociológico curioso onde todos têm lugar, o concelho mostra-se a si mesmo e aos de fora e em cada ano poderá ser aquilo que for melhor em cada tempo.
Mas isto é Portugal e em Portugal quando algo funciona bem, trata-se de arranjar uma burocraciazinha. O CDS já disse que é preciso um regulamento para atribuir barracas e eu até já aposto que na próxima reunião de câmara vai falar do terrorismo, dos planos de incendio da desratização, do transito e não deve ter tempo para mais.
Onde pára Marcelo?
Inicialmente não achei piada a Marcelo como candidato a Belém. Achei que não tinha perfil, por aquelas novelas da vida doméstica, em que por vezes encalhava.
Mas votei nele.
Hoje reconheço que as suas qualidades superam largamente alguma inconveniência.
É um estilo próprio. Sim, é. Tendo deixado o maquiavelismo pré eleitoral de lado, hoje aparenta ser genuíno e consensual. E preferências à parte, tem a aprovação do povo.
Por estes dias emergem outras espumas. O Presidente anda pelos Açores. Mas nada é por acaso. É preciso lembrar a Trump que aquilo é Portugal, e que as Lajes têm um preço, e, há quem esteja disponível a pagar bem por ela !
Será desta?
António Caetano, o vice de Elisa Ferraz é candidato à Vila. Será desta que o PSD ganha a Vila?
Read more...quinta-feira, 1 de junho de 2017
TODOS SOMOS POVEIROS 2017
quarta-feira, 29 de março de 2017
Centro Hospitalar ao rubro
O assunto tem-se vindo a arrastar ao longo dos anos.
No tempo de Macedo Vieira a hipótese de um hospital novo esteve em cima da mesa, e até foi sendo apadrinhada pelos sucessivos governos, que sempre alimentaram a coisa, principalmente nos períodos pré eleitorais.
O espaço seriam uns terrenos entre Argivai e a Vila, próximo do novo bricomarche (julgo)
Depois, veio a crise e fecharam-se as torneiras. Nas crises há males maiores que os físicos !
Os governos, com o hospital de Matosinhos em défice e subaproveitado, vieram depois com o argumento da optimização dos recursos regionais.
Por cá, o nosso presidente nunca desarmou e nunca se conformou com o fecho do centro hospitalar.
Lá pela vila, a alcaida, estranhamente, vem agora dizer que vê com bons olhos um aluguer ao sr do Bonfim e pelos vistos dos bons préstimos. O sr do Bonfim é que também já disse, que quem manda é ele, e portanto serviço publico ali só com os seus mandos !
Aires Pereira em várias ocasiões já reafirmou - centro hospitalar até ao fim, venha quem vier. E mais: disponibiliza o quarteirão lateral ao hospital, pertencente à câmara, para alargamento e beneficiação do hospital. Uma obra de 4 milhões (trocos para o MS) em que as duas câmaras contribuiriam (se a vila não quiser a Póvoa cobrirá a sua parte) e poderá ainda ser comparticipada pelo Portugal 2020 .
Ora estamos a falar de um valor baixo para o que está em causa; uma solução para os próximos 20 anos, que pode ser concluída num ano - é que a discussão já dura uns 10 anos e não chegamos a lado nenhum. Esta solução é mais barata do que a adaptação e transferência dos serviços para o Sr do Bonfim, para além de continuarmos com o hospital mais próximo das populações.
A Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, aprovou entretanto uma moção a defender o Serviço publico de saúde no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, com obras de beneficiação no atual hospital.
domingo, 26 de março de 2017
Presidente da Câmara Passou por Argivai
O dia 25 de Março ficou marcado pela visita do Sr. Presidente da Câmara Municipal a Argivai.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
O regabofe das colocações dos médicos
Quatro décadas depois do 25 de Abril há corporações que continuam a bloquear a sociedade e a dificultar a qualidade de vida da população.
Por estes dias os média voltam a colocar em relevo a falta de médicos no interior e algarve.
Ora vejamos, dos vários corpos públicos, juízes, PSPs, GNRs, Professores... é tudo colocado por concurso público de aceitação obrigatória, à exceção, claro está, dos médicos. E pergunta-se como? não tenho resposta.
Dos quadros superiores públicos, a formação em medicina é a mais cara; várias vezes mais cara que qualquer outra. Ou seja, na formação de um médico, o estado (todos nós) podemos investir várias dezenas de milhares de euros, e esse profissional, no fim da formação pode ir fazer dinheiro para outro país ou ingressar no serviço privado, sem nada ter contribuindo a quem lhe pagou a formação.
Os indivíduos formados nas academias militares têm de dar cinco anos ao estado, mesmo os de medicina.
Ora, volto a perguntar: como é este estado de coisas possivel?
Como é que o interesse de uma corporação se consegue sobrepor ao interesse nacional numa área fundamental? o acesso à saúde.
Os estado gasta fortunas em programas de aliciamento à fixação de médicos, combate a listas de espera e bancos de urgência. As empresas de subcontratação de turbo-médicos fartam-se de faturar. Ou seja, estamos todos fartos de pagar, mas a coisa não muda.
Os bastonários dos médicos, até irrita pela carga de demagogia com que fala da situação. Que eu saiba, entre outras, uma ordem serve para defender a qualidade do serviço numa profissão. A dos médicos não: a principal bandeira tem sido bloquear a formação de médicos para fazer subir o custo do trabalho ou então minar tudo com propaganda para aumentar a margem negocial junto do governo. E, como se sabe, sendo a saúde um tomba ministros, o poder da classe é grande.
Vamos ver até quando dura o regabofe.
PS- A critica não é ao médico, pois a maior parte são excelentes profissionais. O problema é o sistema que está mal formatado e não serve os interesses do país.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
PSI - Portugal Sem Investidores
Em Portugal o que se passa com o mercado de valores mobiliários é uma vergonha. A desregulação é total, os pequenos investidores não têm proteção nenhuma, uma vez que nem têm acesso a informação, nem são protegidos pelo regulador.
Como é possível uma empresa fazer aumentos de capital, cotando as novas ações a um preço ridiculamente abaixo do valor à data, ou real. Muitas têm-no feito, só para citar exemplos: sonae industria e BCP.
O aforro que pequenos investidores fizeram na bolsa portuguesa, esvaiu-se, nalguns casos escandalosamente. O Rei vai nú e o povo é sereno.
Por isso, as empresas bem podem esquecer o financiamento em bolsa. Isto por cá é uma farsa total, de onde os fundos estrangeiros se puseram a milhas, os pequenos faliram e não voltam a entrar, e, à falta de melhor, os angolanos e chineses compraram a patacos.
É o país que temos.
A procissão ainda vai no adro
Donald Trump nunca acreditou chegar a presidente. Mas chegou. Posto isto, verificamos um narcisismo exacerbado, por aquilo que ele julga ser uma vitoria pessoal do self made man. Acontece que a casa branca não é a Trump Tower, nem os cidadãos americanos são seus subitos empregados.
O estilo arrogante, cheio de populismo, contradições e lugares comuns, é uma mistura explosiva. Pode ter tido um resultado tangente num festim eleitoral, mas não chega para fazer um caminho num pais com tantos contrapesos democraticos.
Por esta altura os mass média têm gasto rios de tinta sobre o assunto e há posições para todos os gostos, sendo que os pró-trump portugueses são muito mitigados, sabe-se lá porquê.
Mas, a guerra que está prestes a começar contra Trump será mais dura e com maiores consequências, e é aquilo a que na américa se chama o impedimento/impeichement. O primeiro processo num tribunal federal já saiu, e tem que ver com uma alegada promiscuidade entre os negócios do sr. e o seu cargo publico. Acredito que outros virão, tudo bem apimentado com os movimentos sociais anti-trump (feministas, multiculturalistas, extremistas, anarquistas...)
A procissão ainda vai no adro.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
A partir de agora há condições para clarificar melhor a nossa história recente
Morreu Soares. As cerimonias fúnebres decorrem. Ficará na história do pais. O seu principal mérito foi, depois de uma ditadura de direita, evitar que caíssemos numa ditadura de esquerda, apoiada pela URSS.
Decorrente do processo, aderimos à NATO e à CEE. Foi o melhor rumo que tínhamos. Foi acertado.
A partir de agora é possível clarificar melhor alguns períodos da nossa história.
Uma coisa que nunca percebi e nunca vi discutida foi o real papel de Soares na descolonização. Muitos acusam-no de responsabilidade numa descolonização apressada e desfavorável aos interesses dos colonos, e, como se sabe, sendo apressada, também foi desfavorável aos colonizados que emergiram em gerras civis.
Parece claro que o MFA foi o orquestrador da descolonização ( pelo menos tinha o real poder), com Melo Antunes na sombra a ultrapassar Spinola. Mas se assim foi, porquê Soares, nunca quis discutir abertamente o assunto?
Melo Antunes dirá depois que Soares, teve interesse em branquear algumas partes, para obter dividendos/liberdade politica futura. Julgo que a a partir de agora, haverá condições para clarificar mais algumas passagens da nossa história recente.