sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Assembleia Municipal de 29/9/2011

Decorreu ontem mais uma sessão da Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, em que o período antes da ordem de trabalhos foi fecundo em debate.

Por ter terminado a época balnear e no dia 27 de Setembro se ter comemorado o dia mundial do turismo, o PSD apresentou um balanço do que foi a actividade turística em 2010 e 2011, e também as linhas gerais do documento estratégico do turismo para a Póvoa de Varzim. Foram identificados os seguintes produtos estratégicos: turismo cultural, turismo religioso (caminhos Santiago/Balasar, sol e mar, turismo de negócios, turismo naútico, áreas complementares de desenvolvimento ( Golf, eventos).

Com base nestes produtos são feitas 11 propostas concretas:

1. Plano de sinalética turistica
2. Santuário de Balasar (infraestruturas e promção)
3. Caminhos de Santiago(infraestruturas e promoção)
4. Ampliação e qualificação da Marina
5. Golfe
6. Sabores poveiros - formação
7. Festival – “Sabores da Água”
8. Praias temáticas, acessíveis e ecológicas
9. Póvoa de Varzim uma cidade que sorri ( Promoção)
10. Rede de percursos pedestres e cicláveis
11. Programa de eficiência energética e acessibilidade

A estratégia está já em aplicação, num concelho que tem o turismo como vector fundamental na economia local.

Outro dos assuntos , inevitavelmente, foi a reforma da administração local, que tem como documento a debate, o recém divulgado livro verde. O PCP viu rejeitada uma moção de repudio à reforma e ao Bloco também foi rejeitada uma proposta para discussão da reforma e uma tomada de posição da Assembleia perante o assunto. PS, PSD e CDS votaram contra.

As propostas de PCP e Bloco foram consideradas impróprias pelos outros partidos, pois considerou-se que é necessária uma reforma administrativa, que alias está assinada com a troika. Por outro lado, neste momento o debate deve ser no interior dos partidos. Depois toda a gente tem a noção, que uma comissão deste tipo nunca chegará a acordo e no momento certo, em que todas as Assembleias Municipais serão chamadas a pronunciar-se, ai sim, se fará o debate em que cada partido exprimirá a sua posição.

O PS voltou à carga com os ninhos de empresas e o desemprego. Ressuscitou uma proposta para uma comissão sobre o assunto, que nunca avançou pois estava incompleta. Depois de reformulada foi aprovada, pois todos estão de acordo que tudo o que se fizer neste capitulo será pouco face à crise económico-financeira que atravessamos. A proposta é no entanto algo redundante, pois o municipio já tem o gabinete/programa INVESTMAIS e uma parceria com o centro de emprego, estando já previsto o embrião de uma incubadora de empresas.

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Está ai a reforma do poder autárquico

"A proposta do Governo é que os 308 municípios portugueses passem a eleger menos 618 vereadores, passando dos actuais 1.770 para 1.152. Já os vereadores "em regime de permanência" (que exercem o cargo a tempo inteiro) passariam de 836 para 576 (menos 260).

Assim, Lisboa e Porto passariam a eleger 12 e 10 vereadores, contra os actuais 16 e 12, respectivamente. Depois, municípios com 100.000 ou mais eleitores elegeriam oito vereadores; com 50.000 a 100.000 eleitores seis vereadores; 10.000 a 50.000 eleitores quatro vereadores; até 10.000 eleitores dois vereadores.

O documento propõe ainda a redução dos dirigentes municipais para cerca de metade. Assim, passaria a haver menos 1.642 dirigentes municipais, o que corresponde a uma redução de 52 por cento.

O documento impõe também a redução do número de freguesias e de empresas municipais, prevendo também a revisão do modelo de financiamento e incentivos à agregação de municípios.

A proposta hoje apresentada pelo primeiro-ministro estabelece quatro áreas de intervenção para a tutela: o sector empresarial local, a organização do território, a gestão municipal, intermunicipal e o financiamento e a democracia local.

No sector empresarial o governo pretende racionalizar, reduzindo o número de entidades. No que respeita à lei das finanças locais, o Executivo pretende criar um grupo de trabalho que venha a rever o modelo de financiamento
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Padre Duarte Rocha toma posse da Paróquia de S.Miguel-Argivai



Ontem pelas 16horas, o Padre Duarte Nuno Matos Rocha tomou posse da Paróquia de S.Miguel o Anjo, numa cerimónia que teve lugar na Igreja Paroquial de Argivai. Esteve presente o Arcipreste local, que deu cumprimento aos preceitos canónicos, tal como as autoridades civis, Augusto Moreira pela Junta de Argivai e Aires Pereira em representação da edilidade. Foi em ambiente de festa que decorreu a tomada de posse, com mais meia hora para cumprimentos.


A igreja foi pequena para albergar os que aqui se deslocaram, entre fieis locais e da Lapa, tal como familiares e amigos do novo pastor.

O Sr. Pe. mostrou-se ao dispor de toda a comunidade, esperando contar com todos, mas também referindo que todos poderão com ele contar . No final, enumerou uma série de informações e anunciou uma reunião na quarta-feira à noite com todos os elementos activos na paróquia.

Boas vindas ao Pe. Rocha!

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sábado, 24 de setembro de 2011

5 000 000 000

É este nº redondinho que os alemães ainda não orçamentaram em lado nenhum para pagar as reformas do proletariado industrial alemão, que esteve nas linhas do carocha e pão de forma.

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Se Passos não vai à Madeira, o PS deu uma ajuda

Ninguém tem dúvidas que todos os partidos sabiam da real divida. Aliás, dá-se conta de uma lista de 30 pessoas que há meses sabiam de tudo. A divida da Madeira atravessou a governação de três partidos, portanto não há aqui inocentes.


O PS deveria ter tino com o assunto, porque não é propriamente uma autoridade em matéria de finanças publicas e foi por isso que perdeu as eleições. O PGR Pinto Monteiro, vem dar uma prova de vida, abrindo já um inquérito a quente, mas pergunta-se: não deveria primeiro abrir um inquérito a José Sócrates? o caso é igualzinho, contas reais não reveladas e desorçamentação constante .

Pois se todos sabiam, pergunta-se: a quem interessaria arranjar um escândalo agora? está claro, os socialistas. Quando o PSD falava no caus que eram as contas nacionais, o PS carpia pelo bom nome do país. Parece que se esqueceu dessa passagem e quando Portugal recuperava alguma da credibilidade perdida, o PS põe a boca no trombone pensando ganhar uns votos na Madeira e não os vi preocupados com a imagem do país.

O grande engano é que lhes vai sair o tiro pela culatra. AJJardim será eleito com maioria. Responderá a tudo isto com vitimização, apresentará o assunto como um ataque à Madeira, e como toda a gente verifica numa altura de eleições, o que é demasiado óbvio para qualquer analfabeto.

Se Passos não vai à Madeira, o PS deu uma ajuda!

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Gosto de saber desta alegada ética social da esquerda

Ao que parece, a 1ª ministra dinamarquesa, uma espécie de socialista, declarou morada na Suiça e paga lá os impostos.


Interessante...

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1/3 do buraco da Madeira já está pago

Governo vai buscar 425M à Santa Casa da Misericórdia

O Gasparzinho perguntou-se a si próprio:

_Onde é que há dinheiro? bom... nos bancos escasseia. Hum... já sei, no jogo.

E vai dai, em mais uma engenharia administrativa, surrupiou 425 M à Santa Casa.

Percebe-se agora porque foi para lá Santana Lopes. Um jovem simpático e bem falante que desenrola bem a treta e mantém os jornaleiros ocupados.

Isto chama-se meus amigos, agora na moda, um acto de gestão.

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A 1ª entrevista de Passos Coelho como 1º Ministro

Passos Coelho deu ontem a primeira entrevista enquanto 1º ministro. Foi esclarecedor e directo ao assunto.


O que vende jornais é a polémica, logo, a Madeira seria ponto de conversa. O 1º foi directo ao assunto, considerando-o grave e irregular. Aqueles que são tão bons a deduzir nas entrelinhas o que lhes dá jeito, não sei porque não retiram desta vez, das claras palavras do 1º ministro, que este não aprova a conduta de AJJardim, porque o apoio politico, esse é o PSD Madeira que tem de dar.

O PS sai muito mal deste filme. Depois do congresso da esponja, aparece tal qual Pilatos. O PS teve muito tempo para resolver o assunto, mas esse "animal feroz", não quis ou não soube resolver o assunto, pelo que não têm qualquer autoridade nas criticas feitas.

Quanto ao caminho a seguir o 1º ministro foi claro: não há alternativa. É pagar as dividas do esbanjamento rosa e reformar o estado para que pare a sangria dos défices orçamentais que cavam a divida. Aliás, este ano já se está a verificar a redução da despesa na execução orçamental e há já um certo reconhecimento internacional que Portugal deve sair dos PIGEs.

Na parte económica há quem insista de que nada se faz. Eu prefiro assim, ao outro dos corninhos, que ia às feiras internacionais comprar sapatos italianos em vez de promover os portugueses. Aqui o urgente é o que está a ser feito:

- reformar o sector empresarial do estado e reformar os transportes
- construir uma linha rápida de mercadorias para a Europa
- apoiar a exportação, já que é por aqui que o país poderá crescer

Por último uma referencia à privatização da RTP, um escândalo nacional, que sorve mais recursos que todo o orçamento do Ministério da Cultura e apoios ao desporto. Recentemente no 11 Setembro, foi uma equipa inteira para New York durante uma semana para fazer uma emissão: quanto custou isto? é admissível numa altura de crise?

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Parque infantil em Argivai

Como se sabe, a nova legislação sobre parques infantis obrigou ao fecho de vários equipamentos pelo país, onde o concelho da Póvoa de Varzim não é excepção. Em Agivai, o parque do Largo do Padrão foi desmantelado.


Um dos problemas da construção de um novo parque, é encontrar um espaço para uso publico com localização central. Neste momento as alternativas existentes são em loteamentos urbanos e pelo menos uma das alternativas possui todas as características necessárias:

- centralidade
- segurança
- possibilidade legal de construção
-proximidade à escola.

A hipótese já foi aventada em Assembleia de Freguesia e como seria previsível, as criticas do PS e UEA foram muitas. Só não apresentaram foi uma alternativa. Também gostaríamos de saber se propõem um parque infantil no campo de futebol?

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domingo, 18 de setembro de 2011

Menos 3349 alunos colocados no ensino superior em 2011

A verdade absoluta sobre o assunto não sei. Mas há uma coisa que muito tenho ouvido entre os jovens, que é um interesse menor pelo ensino superior, uma vez que há a percepção, de que um curso superior não é garantia de emprego, aliás o desemprego entre licenciados tem aumentado.


Quem governou nos últimos anos, não teve uma politica de desenvolvimento para o país. Quer isto dizer, uma verdadeira passagem de uma economia assente em sectores tradicionais, para sectores de exportação com grande incorporação de tecnologia, fomentando fortemente a ligação entre empresas e universidades (1). Resultado: o desemprego entre jovens licenciados é elevado. Aqui reside quase todo o problema do país: o crescimento económico.

(1) Quando se baixa o orçamento das universidades, isto também as obriga a integrarem-se na economia à procura de fundos

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sábado, 17 de setembro de 2011

Carla Matadinho esta noite na Praça do Almada '!!!!!!????....

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Uma ilha que afunda o "contenente"

Por vezes encarneiramos todos pelo pronto a comer, numa espécie de psicologia de massas.


Mas alguém está plenamente convencido, que o Dr. Aberto João Jardim conseguiu esconder sozinho um buraco de 1,6 biliões de euros ?

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ERSE a mais, mercado a menos

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) propõe um aumento de 30% nas tarifas eléctricas para o próximo ano, ao qual acresce o agravamento do IVA de 6% para 23% nas contas da electricidade.


Estes custos envolvem os encargos com as energias renováveis e a cogeração, a garantia de potência, os custos de manutenção do equilíbrio contratual e as rendas entregues aos municípios. Ainda recentemente aqui referi os custos das renováveis.

Ora, o que aqui é proposto, é pura e simplesmente imoral. Depois da pouca vergonha que é o mercado dos combustiveis em Portugal, do qual nenhum governo parece abdicar, muito menos em crise, têm os portugueses que andar a sustentar a EDP e os seus maravilhosos lucros em situação de monopólio, o ordenado pornográfico do Dr Mexia, a gigantesca divida da EDP próxima dos 8% do PIB português - o que agrava o rating do país - e os avultados investimentos nos EUA. É muito para um pobre país. Eu gostava que o " Alvaro " resolvesse isto!

A EDP deveria assumir os seus investimento por conta e risco e apresentar-se numa economia de mercado. Assim é facil ser liberal. É necessário sanear a ERSE pois o seu comportamento é duvidoso, aproveite-se o PREMAC.

Onde anda o MIBEL? com certeza amantizou-se ao PRACE.

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Novos hábitos balneários

A Póvoa de Varzim continua, indubitavelmente, a ser um grande destino turístico do Norte de Portugal. Mas há coisas que mudam por via da normal evolução da sociedade e seus hábitos.


Há tempos, os concessionários das praias insurgiram-se pela limitação de espaços para barracas, embora houvesse o sentimento geral que o que estava, era exagerado, e a praia ficava mais bonita com areal livre. Encontou-se um meio termo, estando eu consciente que haveria a noção, de que não valeria muito apena endurecer as negociações, pois a redução da procura se encarregaria de resolver o assunto.

Nos anos que se seguiram, assim se verificou. A procura de barracas caiu, por vários motivos:

- A crise
- Aumento do estacionamento em frente à praia de Vila do Conde
- Substituição de um paradigma de praia para a saúde, por um paradigma de praia para o lazer
- Novos hábitos balneários, em que praias com nevoeiro e ventosas ficam a perder
- Mudança de comportamentos e formas de vêr a praia, onde uma barraca é completamente dispensável

A Póvoa de Varzim deverá continuar a afirmar-se como um grande destino turístico balnear, reforçando outro tipo de ofertas populares, culturais e desportivas, aliás como tem feito. Desta forma reforça a sua capacidade polarizadora no NW peninsular, sustentando a economia local e a população residente.

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Tragédia Grega e não só.

Com o incumprimento Grego, só vejo uma saída: federalismo e eurobonds. E depressa. Senão, teremos uma Europa esfrangalhada, longe do ideal europeu, com a Alemanha, a França e o RU a boiar, mas cheios de estilhaços.


O grau de integração financeiro é muito grande, e as ondas de choque são muito violentas como se viu ontem. Os bancos Alemães e Franceses estão cheios de divida Grega. Está o mundo disponível para outra crise igual à de 2008? a atitude Alemã é pura e simplesmente irresponsável ainda que se compreenda em parte.

A UE não existe. Barroso é uma marioneta. De todo o lado se ouve dizer que a Europa está orfã.

Portugal: para onde vamos nós? se a situação a actual é má, se sairmos do Euro será catastrófica. Serão as vinhas da ira. Não sei como alguns economistas podem advogar isto: trabalhar e ganhar em escudos, para ficar a pagar uma divida em euros, com taxas de juro altíssimas. Digo eu que não percebo nada disto...

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Só?

340 salários cortados em empresas municipais


As empresas municipais, como toda a gente sabe, são administração autárquica paralela. São uma duplicação de serviços municipais que oneram as câmaras. Em muitos casos, paralelamente, aumentam os recursos humanos e escondem divida (aquilo a que agora se chamam os esqueletos no armário). Têm um equivalente nas empresas públicas para o governo central. Portanto, o exemplo vem de cima, e assim, entrou a troika.

Porque se fazem? para fugir ao controle do tribunal de contas e a alguma legislação que as torna mais flexíveis na gestão de recursos, o que é impossível a uma câmara.

As câmaras têm culpa? de certa forma não. A culpa é do legislador que permite este estado de coisas. Os municípios fazem o que podem para fugir à burocracia, sendo que também há maus exemplos na constituição de empresas municipais.

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domingo, 11 de setembro de 2011

"Seguro mas não muito"



"A lista adversária de Francisco Assis arrecadou 31% dos sufrágios, uma percentagem muito idêntica à que conseguiu para a liderança do partido, nas eleições internas de Julho, mas bastante superior aos 25 por cento de delegados ao congresso. " in P

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WindFloat ou Flop ?



O “WindFloat” destina-se à produção de energia eólica no mar. É um projecto do departamento de inovação da EDP, com um orçamento de 20 milhões de euros e um potencial de 8000 postos de trabalho.

A estrutura está a ser montada na Lisnave nos estaleiros de Setúbal. Trata-se de um projeto de energia eólica, que resulta de uma aposta da EDP, através do seu Departamento de Inovação.

Depois do flop do antigo projecto ao Largo da Aguçadora, que aproveitaria a energia das ondas, utilizando as mesmas instalações, segue agora o WindFloat.

A apresentação decorreu ocorreu na passada sexta feira no salão nobre da Câmara da Povoa.

Localmente estes projectos são sempre bem vindos, desde que as autarquias não tenham que entrar com capital relevante, ou então que o custo beneficio para o município seja vantajoso.

Para já, temos a questão da pesca. Depois dos testes de prospecção petrolífera a sul, que criaram impacte ambiental nos recursos pesqueiros, apesar de ter sido levantada a interdição da pesca, segue-se agora o presente a norte que terá impactes:

- A construção afectará o ecossistema, e se o pesqueiro for relevante concerteza levará uns bons dez anos a reconstituir-se,

- Deverão existir interdições de pesca por motivos de segurança

- Apresenta perigos para as aves

Se o projecto poderá trazer vantagens económicas para o concelho, é necessário assegura-los, nomeadamente garantir que a fabrica fica aqui. Não vão ficar os outros com a carne e nós com os ossos.

A EDP dentro de pouco tempo será uma empresa totalmente privada, e por isso não têm os poveiros a obrigação de patrocinar lucros privados.

A discussão que se segue é o preço da energia em Portugal, que é muito elevado, em boa parte pelo peso que as renováveis acarretam nas tarifas. Ter uma politica energética muito centrada em renováveis acarreta custos imcomportáveis aos consumidores, pelo que isso deve ser feito de uma forma equilibrada e gradual.

Sobre o assunto aqui

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sábado, 3 de setembro de 2011

Prefiro austeridade à bancarrota

E pronto, o país acordou da letargia estival, com umas pingas de chuva de um Setembro precoce e uma lista de algibeira lida, muito pausadamente, por Vítor Gaspar.


Eu não sei o que esperavam os portugueses, mas eu pelo menos era isto que esperava. Cortes e mais cortes. É que até Dezembro o caderno de encargos é forte e sem a economia a crescer a solução é pagar a fatura socratina em impostos. Não há milagres.

Os cortes são de tal ordem, que obrigam a alterações na estrutura do estado e ainda bem. O país não deve desaproveitar esta oportunidade de se reformar. Vejamos as DREs, para que servem hoje? para muito pouco. Nas alturas quentes de concursos, o auxilio dados aos professores é nulo e às escolas é escasso, estando tudo muito limitado a aplicações informáticas. O preço dos manuais escolares é escandaloso; se baixassem, concerteza baixaria também aqui a comparticipação do estado. Os governos civis já foram de vela. E no ministério da agricultura, onde há mais funcionários que agricultores? e os médicos não gostam de picar o ponto porquê? porque estão paradas as salas de operações? e o regabofe no estado paralelo de intitutos e fundações? pois há muito por onde cortar.

O governo decidiu um imposto suplementar no ultimo escalão do IRS. Foi uma gritaria. Então não é de elementar justiça que estes paguem mais um pouco?

Tributar o capital é um pouco mais complicado e Sócrates em 2010 já tinha aumentado a taxa liberatória em mais 1,5%. Bem sei que é injusto o capital pagar menos de metade do trabalho nos escalões mais altos. Mas o que fazer? os bancos estão descapitalizados e aumentam as taxas para captar depósitos, cujo capital permitirá financiar o investimento. Não se trata só portanto de tributar os rendimentos dos mais ricos, mas sim de cuidar que esse capital financie a economia em vez de fugir para sitios menos vorazes fiscalmente. É uma equação dificil e aproveitada para a contestação social.

Creio que o governo corre contra o tempo e pretende voltar aos tempos de Portugal, o bom aluno da Europa. Fazer mais do que lhe é pedido e acomodar uma folga orçamental que acomode alguns esqueletos que possam aparecer. Desta maneira baixa-se o risco da republica e o país poderá regressar aos mercados da divida mais cedo e com juros mais baixos. Oxalá isto corra de feição, para bem dos portugueses.

Uma coisa que me faz graça é alguns economistas perderam tempo com as equações económicas. É muito simples: sendo Portugal uma pequena economia aberta, sem a Europa e a América descolarem, nós não vamos longe.

Já agora, porque está na moda, a questão das euro-bonds. Isto é, colocar a divida publica de todos os paises da moeda unica no mesmo saco e titulariza-la. Obviamente que isto levaria a uma subida do rating dos PIGS e descida do directorio europeu. Claro que a Alemanha e a França não querem. E quem os pode criticar? do outro lado, está visto que no dia que isto sucedesse os PIGS mandariam o acordo da troika às malvas. Óbvio. Por isso, este aperto aos PIGS acaba por ser uma oportunidade para um ajustamento.

São tempos difíceis, mas eu prefiro austeridade à bancarrota.

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vou andar por ai!

Num artigo do jornal I, soube-se que Sócrates anda por ai!


Na Sorbone os cursos de Verão não devem ter equivalência a mestrado. Vem-nos à memoria a "ficha" de Isabel Alçada, a propósito de uns dias passados na Universidade de Boston. Mas adiante.

Ficámos a saber que o engenheiro, teve umas reuniões privadas com Merckel e Sarkozy. Quer dizer, Sócrates a titulo particular reuniu-se com dois estadistas a nível oficial, tendo os contactos sido comunicados oficialmente pelas casas francesa e alemã. Bem se fala à boca cheia que a Europa está orfã, e pelo tipo de conduta adjectivos não faltariam. Tudo isto na véspera do périplo europeu de Passos.

Na minha modesta opinião, não é só Passos Coelho nem Portugal que são desprezados. É o PS e Antonio Seguro, que nesta altura deve espumar. Devia ter existido o mínimo decoro, e o sr. a ter sido recebido, sê-lo-ia em segredo.

Sócrates ficará para a história pelos piores motivos e não representa nada na Europa. Merckel e Sarkozy com semelhante atitude, desprestigiaram Portugal (onde há um governo democrático eleito) os próprios países e a Europa.

Citando o jornal: "A quem conhece José Sócrates, não espanta esta tentação de influenciar as decisões e condicionar a margem de manobra dos adversários políticos. Estamos igualmente bem habituados ao pouco sentido de fair play político do ex-primeiro-ministro. O que talvez fosse mais difícil de imaginar é que os dirigentes políticos europeus aceitassem jogar intrigas de bastidores. Resta esperar que tais malabarismos não tenham maior consequência que aquela que tiveram outros números circenses de José Sócrates. Estaríamos nesse caso diante de práticas de política paralela que, a ser apadrinhadas ao mais alto nível dos salões europeus, seriam motivo de preocupação.

Não é segredo para ninguém o facto de o chumbo do PEC 4 em Março não ter caído no agrado de Angela Merkel, a ponto de Passos Coelho não ter sido depois poupado à reprimenda da chanceler alemã e de Sarkozy. Pelos vistos, o primeiro-ministro português está longe ainda de poder contar, junto dos amigos de Sócrates, com a confiança que nele depositaram os portugueses no recente acto eleitoral.

Pode não nos agradar que os políticos europeus lidem assim com o governo português, mas temos que nos acostumar, pois a situação em que nos deixou a governação socrática condena--nos mais que nunca a uma posição sem voz nem decisão, recebidos em regime de segunda classe, calados e sempre de mão estendida"

Esta passagem do jornal I é lapidar, e nota-se aqui o jornalismo espontâneo e livre, inimaginável na legislatura passada, onde os telemóveis de jornalistas eram escutados.

Mas ninguém se iluda, na politica as amizades esfumam-se facilmente!

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