quarta-feira, 29 de junho de 2016

RTP 1: mau serviço publico no S. Pedro

A festa do São Pedro ao longo do tempo projetou-se no pais e no mundo luso. Diga-se do excelente trabalho do poder local em conjunto com as associações, com visão estratégica projetando a terra através da valorização do património local, com uma mais valia cultural mas também económica.

Este ano por contingências não pude andar na rua. Liguei a RTP 1 e o que vi foi uma injeção de pimbalhada que em nada transparece a riqueza etnográfica dos bairros e a alegria e genuinidade que se vive nas ruas, isso sim apelativo e diferenciador de outras romarias que se vivem no país.

O Porto Canal pelos vistos andou pelos bairros e se assim foi, fico satisfeito. Pelo menos um canal regional, tem o dever de conhecer as tradições locais.

Fico um pouco corroído por dentro, porque sempre fui a favor da venda do "monstro" que nos vai à carteira para continuar a prestar mau serviço publico, digo, mau serviço, porque publico não tem nada. Daquilo já há por ai aos molhos nas privadas - só vê quem quer - sendo que o problema aqui, é que  não querendo ver tenho que pagar!

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

UK-LEAVE: A fava pode sair à casa

David Cameron, num ato de imaturidade politica e calculismo pessoal, prometeu um referendo. Um momento de crise na UE influenciou o seu resultado.


Os bons argumentos do "leave" não contaram todavia toda a história. O UK abriu uma caixa de pandora e as correntes separatistas podem vir ao de cima - Escócia e Irlanda do Norte querem o "remain" e o primeiro passo é um referendo para sair do UK. Ou seja, o referendo pode ter cavado a sepultura dos britanicos. 

Mas há outras consequências: o enfraquecimento da libra, a fuga de investimentos e capitais da city, muitas agencias e instituições que sairão do UK, queda do PIB, desemprego, etc. 

Dentro da UE o euro treme, e valha-nos o UK não estar na eurozona. Penso que a nível económico se podem fazer acordos bilaterais, mas o UK não poderá entrar livremente no mercado único como antes, pelo que este processo é mais doloroso para os britânicos. 

A UE foi também construída com o objetivo de criar um espaço de estabilidade geopolítica. Eventos deste tipo trazem sempre incerteza. As eleições em Espanha podem ser influenciadas pelo brexit, e os partidos mais extremistas podem cair, pelos receios no futuro.

A nível global a coisa é grave. Está instalada a duvida e isso é fatal no investimento numa altura em que a recuperação económica é fraca. 

Para Portugal e outros países do sul com problemas  de défice, divida e financiamento isto é terrível, e outra crise do euro seria catastrófica.

Agora coloca-se um dilema: vai o processo reforçar a coesão da UE ou acicatar os separatismos?

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