domingo, 23 de fevereiro de 2014

O CONGRESSO DO PSD E AS PROVAS DE VIDA

Os congressos do PSD são os mais animados da democracia. Este supunha-se amorfo, um beija mão, mas tem estado animado.

Temos assistido a várias provas de vida, sendo o saldo muito positivo a Passos Coelho; é que muitos, se não vão lá disputar nada, só se podem associar à festa e ao líder que sairá reforçado, e dá-se um pontapé de saída para as europeias com as fileiras ao rubro e os cadidatos de espírito renovado, depois de meses de pancada da velha, principalmente vinda de dentro, porque a oposição está morta.

Ninguém se fez anunciado, na esperança que o outro não fosse, que desperdiçasse aquele palco, aquela orgia coletiva catalizadora para uns, trituradora para outros. O Santana, que tem o coração na boca, lá o confessou.

Marcelo quis medir o pulso às bases e ver a cara de Passos Coelho, que, não quererá repetir erros estratégicos das autárquicas. Santana andou por ai, e veio fazer prova de vida, com aquela conversa ao jeito de Batista Bastos " Onde é que o senhor estava no 25 de Abril ?". Filipe Meneses foi mandar um recado ao aparelho sulista, dizendo que ele pelo contrario estava ali para apoiar e ser solidário, e, o mais importante de tudo, que não se esquecessem dele.

Quem não precisou de fazer prova de vida foi Aires Pereira, que foi anunciado por Passos Coelho na sua lista à Comissão Politica Nacional.

E assim vai decorrendo o conclave laranja.

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sábado, 1 de fevereiro de 2014

SAIDA LIMPA: entre o risco e o trunfo

O governo anda há tempo a fazer um saco azul, que possa cobrir as necessidades de financiamento do pais pelo menos durante um ano. Se o conseguir teremos uma saída limpa. Resta saber, se mesmo assim, passado este tempo, teremos economia, não que nos sustente, mas que convença os credores que isto se aguenta, porque, no essencial, isto é tudo uma questão de expetativas.

A proximidade das europeias pode levar o governo à tentação de arriscar, e, mesmo sem as necessarias provisões, ver-se tentado em sair do programa sem um plano cautelar (PC).

Um PC custa muitos milhões, muitos, e a troika faz toda muita pressão para haver, porque alguém tem de pagar a burocracia e as mordomias das altas instancias internacionais. Só por isso, eu gostava que não houvesse plano cautelar, estamos fartos de ser roubado nos salarios, nas reformas, na saude e educação: só em juros para essa gente são uns 5 ou 6 % do PIB/ano.

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