sábado, 1 de fevereiro de 2014

SAIDA LIMPA: entre o risco e o trunfo

O governo anda há tempo a fazer um saco azul, que possa cobrir as necessidades de financiamento do pais pelo menos durante um ano. Se o conseguir teremos uma saída limpa. Resta saber, se mesmo assim, passado este tempo, teremos economia, não que nos sustente, mas que convença os credores que isto se aguenta, porque, no essencial, isto é tudo uma questão de expetativas.

A proximidade das europeias pode levar o governo à tentação de arriscar, e, mesmo sem as necessarias provisões, ver-se tentado em sair do programa sem um plano cautelar (PC).

Um PC custa muitos milhões, muitos, e a troika faz toda muita pressão para haver, porque alguém tem de pagar a burocracia e as mordomias das altas instancias internacionais. Só por isso, eu gostava que não houvesse plano cautelar, estamos fartos de ser roubado nos salarios, nas reformas, na saude e educação: só em juros para essa gente são uns 5 ou 6 % do PIB/ano.

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