terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Presépios por Argivai










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Os preços da energia são uma vergonha

A semana passada recebi a fatura anual de acerto de contas com a EDP comercial. Constata-se que os senhores têm feito um belo trabalho de complexificação do documento, e, mesmo gente encartada em pagar contas, tem sérias dificuldades em traduzir o hieroglifo.

Uma coisa soube à partida: estão-me outra vez a ir ao bolso. Bi-horarios, eletrodomésticos classe A, lampadas led, um ano quente com pouco aquecimento artificial, nada trava ano após ano sucessivos acertos em alta da conta final.

Bem, lá peguei num lapis e calculadora, e parti para a resolução da equação. O resultado deu-me indeterminado, uma espécie de mistério de como a EDP chegou àquele valor.

Parti para o balcão. O atendimento de uma menina jovem e simpática amenizou logo o assunto e depois de uma douta explicação cresceram as orelhas e só não zurrei por vergonha.

Voltei à formulação inicial, mas num estádio mais avançado: foram-me ao bolso.

Diga-se então que os preços da energia em Portugal são uma vergonha e um atentado ao crescimento e desenvolvimento do país.

PS: A câmara da Póvoa está a estudar a hipótese de retomar a distribuição de eletricidade em baixa. Boa noticia.

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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Estava plasmado o que era !

Cunha Ribeiro, expresidente do INEM, detido pela PJ

Discutia-se à boca cheia, há anos:  porque é que a octafarma tinha o monopólio de venda de plasma aos hospitais públicos enquanto nos mesmos o plasma recolhido ia para o lixo?

Uma empresa que mais tarde usufruiu dos bons serviços de Sócrates .

Mais um prego no caixão da divida pública. Este, contas por alto, de 200 milhões.

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Do transito

Na Póvoa continua a troca de lombas por passadeiras perfiladas pelos passeios. É uma boa solução e menos penalizadora para os veículos.

Quanto às obras é aguentar que o serviço tem de ser feito. Esperemos é que as lombas arrancadas não sejam pregadas noutros lados !

O facto de termos quatro escolas concentradas na mesma área cria um problema de congestionamento de transito no centro da cidade. A abertura de uma nova rua junto ao MAPADI criará um escape para norte, que atenuará um problema de difícil solução que nenhum reordenamento de sinalização conseguiria resolver.

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Gato escaldado

Rui Rio disse esta semana que se deveria criar um imposto para cobrir o serviço da divida e baixar os impostos direitos e ao consumo.

Além de não ser possível a existência de impostos consignados, julgo que ninguém quer ouvir falar de mais impostos, além de isto poder ser apenas um exercício matemático de resto zero.

Mas o zé povinho até adivinharia que vinha o novo imposto e os outros não baixariam.

Ainda sobre o dito-cujo, faz-se notar em imensas aparições publicas. Ora se não for de vez candidato afirmado a alguma coisa, é como a estória do Pedro e do lobo.

Lá por Lisboa anda algum azedume e Carreiras mandou dizer por um pasquim que a personagem daria um óptimo presidente de Câmara ?!!

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

António Guterres Secretário Geral das Nações Unidas

A senda começou com Freitas do Amaral como Presidente da Mesa da Assembleia Geral das Nações Unidas, seguiu-se Barroso na Comissão Europeia e agora o social democrata e cristão António Guterres.

O país tem visto os seus quadros em lugares de topo, o que é um prestigio para todos os portugueses e tem mais importância do que se pensa.

Nos grandes diretórios mundiais, políticos, geopolíticos, económicos  e sociais é importante existirem portugueses excelentes que façam passar a mensagem do país.

É pois com grande orgulho que o pais assiste hoje ao juramento de António Guterres sobre a Carta das Nações Unidas.

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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Lol

"   Ainda bem que não é o presidente do PSD”, disse Passos sobre Marcelo. “Ainda bem que o PSD está bem entregue. (…) O presidente não pode ter amuos”, respondeu Marcelo.    "

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Não há inocentes

Parece hoje claro, que na banca, da esquerda à direita, passando pelos reguladores, não há inocentes. E, tomando isto em boa conta, parece um pouco ridículo, que os vários atores se degladiem na praça publica em busca de dividendos políticos, ou no desespero, somente a defesa da bancada.


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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Faz hoje 36 anos...

Faz hoje 36 anos sobre a morte de Francisco Sá Carneiro, com origens familiares em Barcelos.

 A sua morte trágica, juntamente com Adelino A. Costa está ainda hoje por explicar: acidente ou atentado? as sucessivas comissões de inquérito não deram em nada e nunca percebi porque nelas insistiram, se algum resultado só poderia advir de novas provas numa investigação judicial. A tese de atentado é forte, mas alegadamente contra Amaro da Costa e por uma suposta investigação nos meios militares que teria em mãos.

Lembro-me relativamente bem, uma reportagem da RTP 1, com um direto de Camarate com os destroços do acidente.

No pós 25 Abril, nenhum partido teve posicionamento de direita liberal, capitalista...  O CDS era um partido conservador, católico e até bem implantado entre proprietários rurais. O PS ocupou o espaço do socialismo moderado deixado vago pelo PC que sai da clanestinidade com uma boa estrutura e na extrema esquerda a atividade era fervilhante.  Retenho uma afirmação de Sá Carneiro que dizia que o militante do PSD não é de direita, centrando-o nas classes médias, comerciantes, pequenos empresários, quadros do publico e privado, etc.

Hoje temos a certeza, que o seu desaparecimento foi uma enorme perda para o país. Nenhum outro politico conseguiu ocupar o espaço do seu vazio. Tenho a noção que poderíamos ser hoje um pais diferente, para melhor.

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domingo, 4 de dezembro de 2016

Sismo na europa com epicentro na Itália

Há uma lei que diz, que se algo puder correr mal, vai correr mal. Brexit e Trump provam-na. Em Itália, voltou a correr mal.

Acho que não é o principio de nada. Não sejamos catastrofistas. Mas é algo, e neste mundo globalizado em tudo há vasos comunicantes.

Dos italianos, que dizer se estamos de fora. Mas, transformar uma revisão constitucional numa moção de confiança a chumbar, parece-me idiota num país farto de dar benevolências ao Berlusconi e com muitas dificuldades em formar governos.

Para já, os boys do forex estão a vender euros e o eurostoxx deverá cair.

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Teste austriaco superado

Extrema direita perde eleições na Áustria, ganhas por um ecologista moderado. Menos um prego na instabilidade europeia.Passemos à Italia !

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Proatividade na construção de alternativas

Os partidos deveriam funcionar como laboratórios de ideias e estratégias para o desenvolvimento do pais.
Quando os partidos se fecham em si, nas suas subsistências e por vezes em autofagia, e, isso se torna claro perante a opinião publica, entramos num processo de descrédito do sistema.
Quando dizem que o regime chegou ao fim, eu pergunto: qual é a alternativa à democracia multipartidária?
Se deve ser aperfeiçoada? sim, o que nos leva a outra discussão.
Depois de uma histeria com a geringonça, parece haver um consenso maior em muitos setores.
A oposição parece não ter evoluído  na sua postura, que tem aspetos de boa ponderação, mas deveria ser mais proativa na construção de alternativas para os portugueses, que afinal é isso que esperam dos partidos.

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Fui ao congresso empresarial da Póvoa

Fui ao congresso empresarial da Póvoa.
A organização,  do melhor que tenho visto.
Ambiente excelente.
Painéis com tema apropriado e uma maioria de genuínos testemunhos.
A Dra. Lucinda e o Presidente estão de parabéns,
a Póvoa está no seu melhor.

Menos bem, alguns oradores mais descritivos que criativos e pedagógicos.
Com sinal menos, muitos "empresários" que ficaram em casa, por este tempo já arrependidos!

Prospetiva-se um próximo muito concorrido.
Para os profetas da desgraça económica poveira, fica mais uma aziazinha!

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Geringonça a quanto obrigas...

A geringonça obrigou o PS a subscrever um estranho voto de pesar sobre Fidel, prestando homenagem a um alegado importante papel na História. Até tenho medo do que virá asseguir !

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domingo, 20 de novembro de 2016

EB23 de Beiriz com novo Diretor


A EB 23 de Beiriz a partir de Janeiro terá um novo diretor. Na semana passada, o Conselho Geral aprovou o nome de João Grancho, antigo Secretário de Estado da Educação como novo Diretor.

João Grancho, próximo da realidade escolar poveira, foi determinante na estabilidade organizativa das escolas do nosso concelho. Conhecido por ser um moderado e bom gestor de recursos, esperamos que tenha um bom mandato numa escola da nossa agregação de freguesisas.

A presente Diretora, Ana Marques, deixa uma excelente herança: uma escola bem liderada e com bons resultados.

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1º Congresso empresarial da Póvoa de Varzim


A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim irá realizar, nos dias 24 e 25 de novembro, o 1º Congresso Empresarial da Póvoa de Varzim.


O Primeiro Congresso Empresarial da Póvoa de Varzim tem como principal objetivo potenciar o tecido empresarial da Póvoa de Varzim subordinado ao tema “Potenciar as Empresas”. O Evento é promovido pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e terá lugar no Axis Vermar Conference & Beach Hotel e abordará temas como Empreendedorismo, Financiamento, Turismo Náutico, entre outros que pode consultar no programa.


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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Um empurrãozinho

Mário Draghi vem hoje gabar o esforço dos portugueses. De todos; para não levantar pó.
Just  in time, antes de sair o rating da DBRS - o que estes fizerem, não tem ele de fazer.

Graças a Deus para nós !

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A penumbra da politica...

O Dr Marques Mendes está apostado na queda de Passos Coelho. Só pode !
Quando vem dizer que a geringonça está para cair, como se sabe, isso tem o efeito inverso, porque ninguém gosta de ver a agenda marcada, e, como tal, a ordem é para engolir sapos até ao fim da legislatura.

Marcelo como comentador foi menos calculista, já para não falar na crueza do Pacheco.

Assim sendo, Passos Coelho terá a tarefa de ir gerindo a coisa com o enorme desgaste intrínseco.

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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

"Nós por cá "

Há uns anos, havia um programa na TV com casos insólitos, assim do género do presente.

Faz semanas que um camião extra-longo faz da Rua do Tamanqueiro - a principal entrada da freguesia -  parque de estacionamento de pesados, ocupando metade da faixa de rodagem.

Quem entra na freguesia, ao sair debaixo do aqueduto, dá de caras com o "monstro" e é obrigado a entrar em conta-mão sem qualquer visibilidade - extremamente perigoso e já deu origem, que eu saiba, a dois toques entre carros. Deverá estar para breve um acidente grave, pois há quem passe em velocidade.

Nas horas de saída das escolas o problema agrava-se, pois aumenta o número de carros apenas com um sentido livre.

O perigo para os peões é claro, pois os carros circulam com constrangimento e não existem passeios.

Num dos dias, à falta de espaço, o dito veiculo não se acanhou nada em estacionar em frente aos contentores do lixo, que nessa noite não foram despejados. Ficando o lixo espalhado pelo chão.

E quem tem de ali passar todos os dias, ou por ali vive, que aguente o frete e todos os seus inconvenientes.

Desconheço se alguém já procurou resolver a falta de civismo.  Mas parece-me que a GNR ou as autoridades civis com responsabilidade, com certeza já por ali se depararam com o problema.

Vamos ver como vai a coisa resolver-se. Mas neste país de brandos costumes, provavelmente vai ter de haver algum acidente de viação grave, ou algum atropelamento, para que alguém faça aquilo que lhe compete.

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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Já não há pachorra

O país arde. É lamentavel. Em 2003/4 aconteceu o mesmo, a ladainha foi igual. Um frenesim nos mass-média, uma orgia popular a exigir sangue suor e lagrimas.

Já não há pachorra para um país que não aprende, nem na desgraça.

Entre os responsaveis no setor  há caras que não mudam, tal como o fogo que não para. Lembro-me por exemplo de um individuo que é o " patrão " dos bombeiros, presidente de um clube de futebol e ainda de uma câmara super endividada.

Mas a solução não é assim tão dificil. Os criminosos no mínimo, cumpriam dez anos sem perdão; a floresta teria de ter viabilidade económica para os proprietários cuidarem dela.

Num país de minifundio teriam de ser criadas cooperativas florestais. Teria de haver ordenamento florestal a sério.

Em tempos um empresário propôs a criação de varias centrais de compostagem, o que foi chumbado por quezílias politicas.

E, por uma razão ou por outra, a piolheira lá foi ardendo.

Mas, a conversa que ainda faz escola, são os bêbados e loucos que atiçam o país: Já não há pachorra ...

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domingo, 3 de julho de 2016

É ISTO O ESPIRITO EUROPEISTA ?

O défice de 2015 ultrapassou os 3% do PIB por causa do banif.

A troika fez um mau trabalho porque, sendo a todo o momento ditadora na aplicação do programa de resgate, em vez por exemplo de fazer finca-pé na reforma autáquica, que não poupa um centimo, devia ter-se empenhado no saneamento dos bancos do qual restou dinheiro dos 12 000 000 000 euros.

O resultado foi o problema dos bancos empurrado para o saco do défice, vindo agora os países do diretorio clamando por sangue aos paises do sul, quando alguns do norte têm telhados de vidro.

Depois do BREXIT esta atitude apenas acicata sentimentos anti-UE. É completamente acéfalo e só se explica num contexto do - quanto pior, melhor!

Neste quadro não se compreende a atitude de alguns lideres partidários que dão tiros em todas as direções, quando são em parte responsáveis e em nada contribuem para a união do país.

As ameaças especialmente a Portugal e Espanha, parecem de enconmenda, uma especie de vassourada às veleidades da extrema esquerda. Só que, normalmente têm um efeito secundário, porque antes do partidarismo vem o patriotismo que descamba no anti-europeismo.

O ministro das finanças alemão - individuo detestável, símbolo da prepotência e sobranceirismo alemão a fazer renascer os odios da 2ª guerra - cada vez que se fala da situação critica dos bancos alemães, que recentemente chubaram nos testes de stress americanos, puxa a conversa para as debilidades dos paises do sul - É ISTO O ESPIRITO EUROPEISTA ?

É por isso que a saida do contra-peso UK foi uma grande perda.

Num mercado unico, os paises não têm todos as mesmas carateristicas, logo, se há uns que beneficiam mais com ele, deve haver transferencia de riqueza para os que mais perdem. Há muita gente que não tem capacidade para entender isto e os paises do sul deviam ter capacidade pedagógica e diplomática para impor esta ideia às instâncias e à população - trabalho politica que não é feito.

O caminho faz-se caminhando !


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quarta-feira, 29 de junho de 2016

RTP 1: mau serviço publico no S. Pedro

A festa do São Pedro ao longo do tempo projetou-se no pais e no mundo luso. Diga-se do excelente trabalho do poder local em conjunto com as associações, com visão estratégica projetando a terra através da valorização do património local, com uma mais valia cultural mas também económica.

Este ano por contingências não pude andar na rua. Liguei a RTP 1 e o que vi foi uma injeção de pimbalhada que em nada transparece a riqueza etnográfica dos bairros e a alegria e genuinidade que se vive nas ruas, isso sim apelativo e diferenciador de outras romarias que se vivem no país.

O Porto Canal pelos vistos andou pelos bairros e se assim foi, fico satisfeito. Pelo menos um canal regional, tem o dever de conhecer as tradições locais.

Fico um pouco corroído por dentro, porque sempre fui a favor da venda do "monstro" que nos vai à carteira para continuar a prestar mau serviço publico, digo, mau serviço, porque publico não tem nada. Daquilo já há por ai aos molhos nas privadas - só vê quem quer - sendo que o problema aqui, é que  não querendo ver tenho que pagar!

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

UK-LEAVE: A fava pode sair à casa

David Cameron, num ato de imaturidade politica e calculismo pessoal, prometeu um referendo. Um momento de crise na UE influenciou o seu resultado.


Os bons argumentos do "leave" não contaram todavia toda a história. O UK abriu uma caixa de pandora e as correntes separatistas podem vir ao de cima - Escócia e Irlanda do Norte querem o "remain" e o primeiro passo é um referendo para sair do UK. Ou seja, o referendo pode ter cavado a sepultura dos britanicos. 

Mas há outras consequências: o enfraquecimento da libra, a fuga de investimentos e capitais da city, muitas agencias e instituições que sairão do UK, queda do PIB, desemprego, etc. 

Dentro da UE o euro treme, e valha-nos o UK não estar na eurozona. Penso que a nível económico se podem fazer acordos bilaterais, mas o UK não poderá entrar livremente no mercado único como antes, pelo que este processo é mais doloroso para os britânicos. 

A UE foi também construída com o objetivo de criar um espaço de estabilidade geopolítica. Eventos deste tipo trazem sempre incerteza. As eleições em Espanha podem ser influenciadas pelo brexit, e os partidos mais extremistas podem cair, pelos receios no futuro.

A nível global a coisa é grave. Está instalada a duvida e isso é fatal no investimento numa altura em que a recuperação económica é fraca. 

Para Portugal e outros países do sul com problemas  de défice, divida e financiamento isto é terrível, e outra crise do euro seria catastrófica.

Agora coloca-se um dilema: vai o processo reforçar a coesão da UE ou acicatar os separatismos?

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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Dos contratos de associação

Em primeiro lugar, julgo que é preciso clarificar do que se trata. Os contratos de associação surgiram da necessidade dos privados suprirem uma necessidade onde não havia oferta publica, sendo para isso bem pagos.

Diminuindo o número de alunos e alargando-se a rede escolar, não se compreendia como é que os contratos de associação floresciam como cogumelos, enquanto a rede publica ficava às moscas com custos de manutenção e pessoal.

Sairam os dados do estudo sobre as necessidades do sistema. A saber, 73% dos casos analisados são redundantes, ou seja, há oferta publica. No entanto apenas deixarão de ser financiadas 57%, já que nos restantes foram consideradas condições logísticas insuficientes.

O governo deixará todos os alunos concluírem o ciclo de estudos, o que é razoável. Fora das necessidades do sistema não financiará turmas em estabelecimentos privados.

 Note-se que esses estabelecimentos privados, podem sempre abrir a oferta que entenderem, mas não com as rendas garantidas do estado. Se acham que têm um projeto educativo excelente, pois com certeza não faltarão clientes, não podem é contar com o meu dinheiro para os sustentar.

Eu também quero ter a liberdade de decidir se dou dinheiro aos privados ou se vou para o publico. E se os meus filhos andam na rede publica, sinto-me ultrajado a ter de pagar para outros andarem no privado, que como muitos dizem, é melhor. Ora se o privado está melhor, desafetem-se os 300 milhões que para lá iam, para melhorar então a rede publica.

Olhem, aqui na Póvoa uns 5 milhões faziam muita falta na escola de Aver o Mar e na Flavio Gonçalves.

Quando se diz que o estado tem défices porque está capturado por interesses, ora aqui está um bem identificado. Mercado livre sim. Mercado de rendas garantidas à custa do estado não. Eu como contribuinte pago os serviços públicos prestados pelo estado, como está na constituição. Fico no entanto revoltado quando tenho que andar a pagar as rendas dos privados, numa espécie de mercado protegido para meia dúzia.

Ah, já agora. Não me venham com o papão do desemprego no setor. O estado não serve para dar empregos ou viabilizar empresas privados, mas sim para prestar bons serviços públicos e regular o mercado. Nos últimos anos a rede publica perdeu uns 50 000 professores e fechou centenas de escolas.

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terça-feira, 17 de maio de 2016

Do Marcelo

Como se sabe, o Marcelo não fazia o meu tipo de candidato.

Quando chegou a hora da verdade, votei nele, com ceticismo...

Não estou arrependido.

O alegado homem frenético, tem tido contenção e parece encarnar um modelo a que não estamos habituados, mas que não desgosto, dentro de certos limites.

A única excepção para já, e pode ter constituído também uma lição para o Professor, foram as palmas antes de tempo ao entendimento entre o BPI e Isabel dos Santos. Fui a favor da postura do Presidente neste caso. O capital é dos acionistas, mas a regulação é publica, sendo que o Presidente, como um "arbitro " pode e deve ter opinião, sobre o que deve ser o melhor para o país, sendo que não é com certeza um monopólio de bancos espanhóis.

Outro assunto onde tenho gostado de Marcelo é na área da lusofonia. A CPLP está morta, e o seu dinamizador deveria ser Portugal - a ver vamos se é desta. As excolonias constituem oportunidades e têm problemas que necessitam de resolução. Há portanto aqui também um espaço para o Presidente, e é ao mesmo tempo uma oportunidade para Portugal. Como nos retiramos desta área da diplomacia, outros players apareceram - não nos podemos queixar. É a vida !

De resto, gosto do dinamismo que tem tido na sociedade civil. É curioso o perfil de Marcelo. Sendo um personagem muito ativo na sociedade, dando relevo a muita coisa, não se lhe reconhece intromissão na área executiva do Governo. Isso resulta certamente da grande cultura politica, jurídica e da personalidade que é.

Para já, acho que um 16 vale bem !

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sábado, 7 de maio de 2016

Faz tempo

que não escrevo nada.
São fases.
Esta coisa da escrita vive um pouco de impulsos, motivações...
Fiquei surpreso pelo número de visitas diárias que o sitio continua a ter.
Tirando a espuma dos dias, deixo alguns registos obrigatórios.
Elisabete Moreira de Argivai, integra a atual comissão politica do PSD.
As contas da Câmara de 2015 mostram uma gestão impecável de Aires Pereira.
São tão impecáveis que o Ivo Maio assumiu que está fora de questão a Câmara mudar de côr.
Por fim para bom entendedor: eu gosto muito do setor privado de verdade, quando se tem capital e se arrisca numa inovação, quando se acrescenta algo novo à sociedade - não ao privado que vive na mama do estado!

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domingo, 14 de fevereiro de 2016

A 3ª Via

A instabilidade que tem varrido o executivo da junta parece estender-se aos outros partidos. Daniel,
dada a sua situação politica, não arriscou um chumbo no orçamento e  foi obrigado a negociar com o PS, acolhendo propostas de alteração - o orçamento foi aprovado com os votos do PS.

Chegamos assim à 3ª via do PS local. Já tínhamos o da concelhia e o da Assembleia Municipal, acrescentamos agora o da Assembleia de Freguesia. É que, ao que parece, Ivo Maio não sabia da intenção de aprovação no orçamento, corroborando a 3ª via do PS local. Mas isto, como diria o Jorge Coelho, é a pluralidade do partido a funcionar.

Coisa que me faz espécie, é que se Ivo Maio considera que o executivo é uma trapalhada e que  Manuel Milhazes não tem mão na Assembleia nem no executivo, porque quereria então alegadamente pressionar o PSD com uma moção de censura, para depois ir de roda tentar meter um elemento no executivo?

É que, a ser assim,  sauda-se a atitude e postura de Ricardo Silva, da politica ao serviço dos cidadãos e da terra. Pelo contrario é condenável o calculismo politico do PS, do poder pelo poder.

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