quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Maquilhagem governativa
"Caso não se cortasse em 2011 nos vencimentos dos funcionários públicos, o défice orçamental seria mais elevado em 0,2 pontos percentuais do PIB, mas o PIB cresceria 0,8 pontos percentuais acima da meta oficial e, por isso, o peso da dívida pública ficaria abaixo do previsto (de 86,6 para 86,1 por cento do PIB)." in P
Tal como muitos afirmaram, este orçamento é uma catástrofe dada a ausência da componente do crescimento. Como está claro, cortar nos salários agrava o problema com uma contracção do PIB.
E aqueles senhores não sabiam? claro que sabiam, mas a falta de credibilidade do governo do PS, obrigava a que se tomassem todas as medidas e mais algumas, sob pena de entrarmos em bancarrota por ninguém se fiar em nós - este nós custa um bocado não é? quem lá o pôs é que devia pagar.
Adiantou? não! não adiantou nada, porque a única coisa que vai mantendo as taxas abaixo dos 7% é a intervenção do BCE no mercado da divida soberana.
Bem, isto são tudo floreados e enquanto as economias do G7 não começarem a crescer nós não saímos da cepa torta.
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
É NATAL
Que o vivamos, cada um à sua maneira, mas que seja um tempo de introspecção, de reflexão, sobre o que realmente vale apena!
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sábado, 18 de dezembro de 2010
A ida a leições é sempre melhor que o pântano
Esta semana foram apresentados os orçamentos municipal e da freguesia de Argivai.
O primeiro foi um orçamento de contracção, pois num cenário de diminuição da receita (menos receita IMI,menos licenças emitidas, transferencias fundo turismo congeladas) não se esperava outra coisa. Diminuíram as despesas correntes, entre as quais com o trabalho. Alguns custos com educação tornaram-se verdadeiros problemas pois o governa não paga às autarquias, apesar do contrario que afirma na propaganda. No investimento será importante acabar o que está em curso (cine-teatro, eco-pista, estudos para a 3ªa fase do PCidade). Estima-se uma poupança de quase 2M euros.
Em Argivai ontem foi proposta à assembleia uma proposta de orçamento. Ora um orçamento para uma freguesia é algo muito limitado, porque tem baixo orçamento em virtude da área, da demografia e poucas competências. Ora isto significa que não há margem para grandes devaneios, muito menos numa conjuntura recessiva.
Quanto ao orçamento em si, como é bom relembrar é uma previsão, embora seja conveniente um esforço de aproximação à realidade. O orçamento deste ano, pelo que se viu é de contenção, mas relativamente ao ano passado há aumento da despesa. Ora pelo que se constatou isto deriva de encargos que aumentaram com as novas infraestruturas do campo de futebol e despesas com pessoal no âmbito do aumento do salário mínimo e contribuições. Depois algum aumento relativamente ao ano passado poderá resultar de sub-orçamentação do ano anterior que agora se corrige. Quanto a investimento, não deveria haver queixas, é que o investimento não pode manter níveis de outros anos aquando da construção do salão do CFutebol - isso são anos extraordinarios. Neste momento é necessário cortar porque se recebe menos e obviamente uma freguesia corta no pouco investimento que faz, porque o restante é essencial manter: limpezas, pisos, pessoal, consumíveis, etc. Se houver apoios exteriores é dai que se fará investimento, sempre assim foi.
A primeira critica ao PS quando diz que é um orçamento sem ambição. Ora o que quereriam os senhores? festança, rotundas e chafarizes, despesismo como tem sido o desgoverno socratista dos últimos anos?
Quanto à UE, ou melhor, a um dos elementos da assembleia da UEA que estaria melhor no PCP pois é sempre do contra, achou que se deveria reduzir a despesa corrente e aumentar o investimento. Ora do exposto já se viu que o orçamento de uma junta não tem grande manobra, muito menos este. Onde propõe cortar na despesa corrente e onde pretende investir o capital que não tem? isso é que deveria ter dito.
Porque o chavão de cortar na despesa e aumentar o investimento fica bem a qualquer um, o pior é na prática. Ora bem, mas é precisamente a isto que se chama - uma palavra muito gasta - demagogia, e esta nunca governou bem casa nenhuma, nem a particular quanto mais a pública, e são estes senhores que querem governar a freguesia - seria a insolvência em semanas!
Da parte do PSD, o sr tesoureiro esclareceu o orçamento, que foi elogiado por ser claro, mas a maior resposta veio do presidente com uma vasta lista do que a junta realizou ao longo deste ano: um dos anos mais provectos desde sempre na história de uma junta em Argivai. Numerosos arranjos no espaço urbano, sinalização por toda a freguesia incluindo os ansiados semáforos na 206, o restauro do aqueduto, obra social variada, etc. Foi uma intervenção que deixou muita gente pensativa. É que em politica não vale tudo e há muita coisa feita à vista de todos.
Agora a situação politica. A UEA é um grupo desunido, não há entendimento entre os membros, votam cada um por si e têm distorcido entendimento do funcionamento das instituições e da ética subjacente a um acordo politico, pelo que quaisquer acordos com estes senhores mais uma vez se provou ser difícil, comprometendo assim o seu futuro politico pois ninguém quererá com estes assumir entendimentos. Votaram o orçamento com 1-abst e 2-contra.
O PS votou de forma pouco coerente com o que manifestou na assembleia. Mostrou duvidas que foram clarificadas e mostrou-se esclarecido, apenas achou que deveria haver mais investimento, deduzo, quando fala na falta de ambição. 3-contra.
No PSD, com apenas dois elementos presentes votaram 2-a favor.
Total: 1 abst, 5-contra, 2-a favor.
Orçamento chumbado. Bem, o resultado estava previsto, em função da responsabilidade demonstrada pela UEA. Agora temos dez dias para convocatória de nova assembleia.
Os senhores membros da assembleia têm agora a responsabilidade de aprovar um orçamento, que não tem grande margem para ser diferente do que é, como se provou, porque propostas não as houve, foi mais fácil a critica negativa. Cabe-lhes decidir agora se querem impor a vaidade e egocentrismo das suas posições à custa do bem estar da população, por uma junta bloqueada sem orçamento.
É isto que está em questão, sem dramas, inclusive a ida a eleições que é sempre melhor que o pântano.
Bom fim de semana a todos.
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O primeiro foi um orçamento de contracção, pois num cenário de diminuição da receita (menos receita IMI,menos licenças emitidas, transferencias fundo turismo congeladas) não se esperava outra coisa. Diminuíram as despesas correntes, entre as quais com o trabalho. Alguns custos com educação tornaram-se verdadeiros problemas pois o governa não paga às autarquias, apesar do contrario que afirma na propaganda. No investimento será importante acabar o que está em curso (cine-teatro, eco-pista, estudos para a 3ªa fase do PCidade). Estima-se uma poupança de quase 2M euros.
Em Argivai ontem foi proposta à assembleia uma proposta de orçamento. Ora um orçamento para uma freguesia é algo muito limitado, porque tem baixo orçamento em virtude da área, da demografia e poucas competências. Ora isto significa que não há margem para grandes devaneios, muito menos numa conjuntura recessiva.
Quanto ao orçamento em si, como é bom relembrar é uma previsão, embora seja conveniente um esforço de aproximação à realidade. O orçamento deste ano, pelo que se viu é de contenção, mas relativamente ao ano passado há aumento da despesa. Ora pelo que se constatou isto deriva de encargos que aumentaram com as novas infraestruturas do campo de futebol e despesas com pessoal no âmbito do aumento do salário mínimo e contribuições. Depois algum aumento relativamente ao ano passado poderá resultar de sub-orçamentação do ano anterior que agora se corrige. Quanto a investimento, não deveria haver queixas, é que o investimento não pode manter níveis de outros anos aquando da construção do salão do CFutebol - isso são anos extraordinarios. Neste momento é necessário cortar porque se recebe menos e obviamente uma freguesia corta no pouco investimento que faz, porque o restante é essencial manter: limpezas, pisos, pessoal, consumíveis, etc. Se houver apoios exteriores é dai que se fará investimento, sempre assim foi.
A primeira critica ao PS quando diz que é um orçamento sem ambição. Ora o que quereriam os senhores? festança, rotundas e chafarizes, despesismo como tem sido o desgoverno socratista dos últimos anos?
Quanto à UE, ou melhor, a um dos elementos da assembleia da UEA que estaria melhor no PCP pois é sempre do contra, achou que se deveria reduzir a despesa corrente e aumentar o investimento. Ora do exposto já se viu que o orçamento de uma junta não tem grande manobra, muito menos este. Onde propõe cortar na despesa corrente e onde pretende investir o capital que não tem? isso é que deveria ter dito.
Porque o chavão de cortar na despesa e aumentar o investimento fica bem a qualquer um, o pior é na prática. Ora bem, mas é precisamente a isto que se chama - uma palavra muito gasta - demagogia, e esta nunca governou bem casa nenhuma, nem a particular quanto mais a pública, e são estes senhores que querem governar a freguesia - seria a insolvência em semanas!
Da parte do PSD, o sr tesoureiro esclareceu o orçamento, que foi elogiado por ser claro, mas a maior resposta veio do presidente com uma vasta lista do que a junta realizou ao longo deste ano: um dos anos mais provectos desde sempre na história de uma junta em Argivai. Numerosos arranjos no espaço urbano, sinalização por toda a freguesia incluindo os ansiados semáforos na 206, o restauro do aqueduto, obra social variada, etc. Foi uma intervenção que deixou muita gente pensativa. É que em politica não vale tudo e há muita coisa feita à vista de todos.
Agora a situação politica. A UEA é um grupo desunido, não há entendimento entre os membros, votam cada um por si e têm distorcido entendimento do funcionamento das instituições e da ética subjacente a um acordo politico, pelo que quaisquer acordos com estes senhores mais uma vez se provou ser difícil, comprometendo assim o seu futuro politico pois ninguém quererá com estes assumir entendimentos. Votaram o orçamento com 1-abst e 2-contra.
O PS votou de forma pouco coerente com o que manifestou na assembleia. Mostrou duvidas que foram clarificadas e mostrou-se esclarecido, apenas achou que deveria haver mais investimento, deduzo, quando fala na falta de ambição. 3-contra.
No PSD, com apenas dois elementos presentes votaram 2-a favor.
Total: 1 abst, 5-contra, 2-a favor.
Orçamento chumbado. Bem, o resultado estava previsto, em função da responsabilidade demonstrada pela UEA. Agora temos dez dias para convocatória de nova assembleia.
Os senhores membros da assembleia têm agora a responsabilidade de aprovar um orçamento, que não tem grande margem para ser diferente do que é, como se provou, porque propostas não as houve, foi mais fácil a critica negativa. Cabe-lhes decidir agora se querem impor a vaidade e egocentrismo das suas posições à custa do bem estar da população, por uma junta bloqueada sem orçamento.
É isto que está em questão, sem dramas, inclusive a ida a eleições que é sempre melhor que o pântano.
Bom fim de semana a todos.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Porque defendo a reforma do sistema politico
Todos os dias temos bons exemplos de que o governo, e uma das suas principais competências, a subsidariedade entre regiões, é uma profunda treta.
Recentemente, o PCP de Jorge Machado fez propostas à alteração do PIDAC no Orçamento de Estado. Entre elas contavam-se várias propostas para a Póvoa de Varzim, que como se sabe, foi contemplada com zero de euros. O PSD absteve-se e como é óbvio o PCP poveiro não cabe em si por esta cartada.
Que é uma vergonha não vir para aqui um euro do PIDAC, é. Nisto há toda a razão. Que poderia ter havido uma declaração de voto dos deputados do PSD pelo circulo do Porto, poderia (se houve, desconheço e retiro o que disse). Mas as coisas são o que são e importa agora ver a questão de fundo.
O PSD viabilizou um orçamento para 2011, sacrificando-se eleitoralmente a bem da nação. Foi feito um acordo para reduzir a despesa, portanto não haveria agora qualquer margem para aprovar medidas que agravassem a despesa, e por isso a abstenção.
Os outros partidos podem até propor o céu e fazer a demagogia que entenderem, pois não assumem responsabilidades governativas nem querem, pois têm uma estratégia de crescimento eleitoral assente no protesto, fértil em momentos de crise.
Este sistema politico é mau para o Portugal profundo. Portugal acentua a sua macrocefalia e obriga como nestes casos, os políticos a hipotecarem a sua imagem a favor de um sistema perverso.
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Notas da semana
Com alguma carga de trabalho não tem sobrado tempo para passar por aqui, como é sempre um agrado.
Já cheira a Natal. Este ano ouvi dizer que haveria cortes na iluminação. Se houve, pouco notei. Como está ficou muito bem, especialmente na Póvoa, simples e com alguma classe. O comércio começou a saldar mais cedo, enfim, sinais do tempo.
Aqui por Argivai os semaforos estão prontos, faltando uma licençazinha, é sempre mais aquela burocraciazinha à portuguesa:_sr presidente veja se desengasga isso até ao Natal!
O aqueduto ficou reparado há algum tempo, não tendo ainda dito nada sobre o assunto. Devo dizer que foi mais rápido do que esperei. Valeu a pressão da Câmara e da Junta, junto do IGGESPAR e especialmente uma reuniãozinha aqui na Póvoa entre Macedo Vieira e o Secretário de Estado. Pelo valor que se dizia destinado, não entendo como não se repararam outras partes. À Junta não houve qualquer satisfação. Talvez aqueles que por ai verborreiam que foram os socialistas locais quem tratou do assunto, possam explicar, para onde foi o resto do orçamento prometido_ já sei! foi para o mesmo sitio da auto-escada para a Póvoa, prometida por Renato Matos e pela Srª Governadora civil: haja memoria.
Politicamente a nível nacional, o estado do tempo retirou pressão a Sócrates. Apenas o destaque para uma revisão do código do trabalho que ai vem imposta por Bruxelas, liberalizando o mercado laboral - o primeiro ministro depois de negar a pés juntos há tempo, já veio dizer "ni":" a seu tempo, discutir-se-á com os parceiros sociais".
Cavaco tem a eleição ganha pela pulverização à esquerda e pela ridicularice das posições dos outros candidatos, que entram na demagogia tentando desacreditar o actual presidente - o povo está cheio disso.
Nos Açores, caiu uma nódoa na toalha. Afinal há funcionários públicos de primeira e de segunda. Aos que ganham mais de 1500 euros haverá uma compensação do saco publico pago por nós. Será que também haverá nos salários mais baixos? estranha visão tem esta gente do socialismo. Ao menos militavam no CDS. Carlos César desafia assim Sócrates, mas também pode dizer adeus a carreira política no continente.
No PS, Assis e Seguro travaram-se de razões, e o primeiro disse que batia com a porta. Temos candidatos à sucessão. Costa está na sombra olhando as lebres que farão a travessia do deserto.
No PSD Passos continua o seu caminho. Bata-lhe não cometer asneiras.
Na UE não resta outra solução ao BCE senão apoiar Portugal e Irlanda comprando divida, porque se um contagio chega à Espanha, o euro vem por ai abaixo.
Bom feriado
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Onde andam as lideranças?
Hoje deveria-se comemorar a restauração da independência. A revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança.
Se se perguntásse aos portugueses, o que acham do resultado deste feriado, poderiamos ter um resultado pouco condizente com o orgulho nacional, tal como aconteceu com aquele programa do canal 1 "grandes portugueses", em que ganhou Salazar.
Mas também, onde anda o orgulho nacional?
Com a chegada da realidade nua e crua, os grandes comicios e a propaganda do governo foram postos ao ridiculo. As pessoas engolem tudo menos que lhes vão à carteira e como diz o povo: aqui é que a porca torce o rabo.
Onde anda a nação, o orgulho, a mobilização. Onde andam as lideranças?
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Se se perguntásse aos portugueses, o que acham do resultado deste feriado, poderiamos ter um resultado pouco condizente com o orgulho nacional, tal como aconteceu com aquele programa do canal 1 "grandes portugueses", em que ganhou Salazar.
Mas também, onde anda o orgulho nacional?
Com a chegada da realidade nua e crua, os grandes comicios e a propaganda do governo foram postos ao ridiculo. As pessoas engolem tudo menos que lhes vão à carteira e como diz o povo: aqui é que a porca torce o rabo.
Onde anda a nação, o orgulho, a mobilização. Onde andam as lideranças?
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