quinta-feira, 29 de junho de 2017

Como será pr´ó ano?

Sobre fogos escrevi aqui em 2010, 2012 e 2013.

Do que fui refletindo, a maioria das ideias continuam válidas e à espera de intervenção.

Sem uma economia da floresta ela continuará a arder. Neste aspeto acrescento uma ideia aplicada em outras áreas que são as cooperativas de produtores silvícolas - a não ser assim os pequenos proprietários não terão meios para intervir.

O ordenamento florestal continua por fazer.

Ninguém tem duvida que a coordenação de operaçãos, não sendo um caos, funciona mal. Se funcionasse bem não teriam morrido mais de 60 pessoas recentemente, ou não teríamos ficado sem comunicações.

Já havia escrito, que os fogos são assunto muito sério, mas até agora continuou-se a não pensar assim. E não vale apena andarem os políticos a empurrar culpas, porque são os sucessivos governos culpados.

Vai-se por ai criar uma comissão que não vai servir para nada porque não tem imparcialidade - a raposa está no galinheiro. Chamem peritos internacionais para fazer uma inspeção, o resto serão tretas.

Ainda sobre responsabilidade, não há duvida, a senhora ministra, deveria ter colocado o lugar à disposição, não quer dizer que se fosse embora, mas só lhe ficaria bem enquanto responsável politica - é que morreu muita gente!  Lágrimas de crocodilo não resolvem problemas.

Então a senhora ministra não sabia que o SIRESP não funcionava? mesmo dentro da capital em espaços de ajuntamentos de multidões?  isto é tudo do domínio da irresponsabilidade e amadorismo.

O que aconteceu era previsível. Tendo alguns conhecimentos nesta área diria que é possivel prever estas catástrofes cruzando vários tipos variáveis em aplicações do tipo SIG: histórico de áreas ardidas, biomassa, humidade do solo/balanço hídrico, dados meteorológicos. Daqui resulta um zonamento de risco que se cruza com a rede viária e os vários elementos da humanização no espaço (povoamento, unidades fabris, etc); com base nisto traçam-se planos e protocolos de atuação. A pólvora está inventada.

A sociedade também pode reagir e não ficar à espera do estado com todos os seus lobis e inércias. AQUI dá-se conta de um bom exemplo.

Mas não embarquemos numa cruzada contra o eucalipto. A pasta de papel é uma industria importante, e mesmo assim Portugal, tem falta de matéria prima. Há solo cujo uso é apropriado ao eucalipto, mais uma vez, o que é necessário é ordenamento florestal.

Como será pr´ó ano?


Read more...

Ponto final

A atitude de Salvador Sobral na gala de recolha de fundos para a catástrofe de Pedrogão foi desbocada e irrefletida.

O incidente não lhe retira méritos a ele como artista, nem valor ao evento.

O resto é do foro da conspiração e de um certo  provincianismo.

Ponto final.


Read more...

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Burocraciazinha

Há duas questões futuras importantes na criação de um evento: se ele vai seguir bom caminho e se ele se vai consolidar.

A câmara da Povoa tem conseguido fazer crescer e consolidar alguns como as Correntes e o São Pedro e lançar outros pelo mesmo caminho como os Dias No Parque ( DNP)

Há aqui mérito. Há apostas pifias, nem sempre se consegue apostar no cavalo certo; mas as coisas têm resultado. Os DNP crescem a olhos vistos, sendo hoje um caldeirão sociológico curioso onde todos têm lugar, o concelho mostra-se a si mesmo e aos de fora e em cada ano poderá ser aquilo que for melhor em cada tempo.

Mas isto é Portugal e em Portugal quando algo funciona bem, trata-se de arranjar uma burocraciazinha. O CDS já disse que é preciso um regulamento para atribuir barracas e eu até já aposto que na próxima reunião de câmara vai falar do terrorismo, dos planos de incendio da desratização, do transito e não deve ter tempo para mais.

Read more...

Onde pára Marcelo?

Inicialmente não achei piada  a Marcelo como candidato a Belém. Achei que não tinha perfil, por aquelas novelas da vida doméstica, em que por vezes encalhava.

Mas votei nele.

Hoje reconheço que as suas qualidades superam largamente alguma inconveniência.

É um estilo próprio. Sim, é. Tendo deixado o maquiavelismo pré eleitoral de lado, hoje aparenta ser genuíno e consensual. E  preferências à parte, tem a aprovação do povo.

Por estes dias emergem outras espumas. O Presidente anda pelos Açores. Mas nada é por acaso. É preciso lembrar a Trump que aquilo é Portugal, e que as Lajes têm um preço, e, há quem esteja disponível a pagar bem por ela !

Read more...

Será desta?

António Caetano, o vice de Elisa Ferraz é candidato à Vila. Será desta que o PSD ganha a Vila?

Read more...

quinta-feira, 1 de junho de 2017

TODOS SOMOS POVEIROS 2017

"A sala de congressos do Áxis Hotel Vermar ficou ontem (26 Maio) lotada na apresentação da recandidatura de Aires Pereira à presidência da Câmara da Póvoa de Varzim, pelo PSD. "Todos somos poveiros" é um lema que se repete assim como o mandatário das candidaturas (Macedo Vieira) e o líder da comissão de honra (Rui Faria). Também o cabeça-de-lista à presidência da assembleia municipal (Afonso Pinhão Ferreira) e  recandidatos a juntas de freguesia: Paulo João (em Rates), Fernando Rosa (Aguçadoura / Navais), José Araújo (Balasar), António Pontes (Laundos), José Armandino (Estela) e Carlos Maçães (Aver-o-Mar, Amorim e Terroso). A surpresa da noite, ou nem por isso, foi o anúncio de Ricardo Batista (ou Ricardo Silva, na designação de há quatro anos quando encabeçou a lista do PS) que concorre à União de Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai. Para Daniel Bernardo que foi a aposta há quatro anos, Aires Pereira não dedicou uma palavra diretamente.  Ricardo Batista  diz que vai tentar concretizar as ideias que já tinha apresentado há quatro anos quando concorreu pelos socialistas. Mais a norte, Carlos Maçães disse aos jornalistas que a sua lista independente terá várias caras novas e manifestou o apoio total a Aires Pereira apesar de ter boas relações pessoais com o médico Miguel Fernandes – o clínico exerce em Aver-o-Mar - que é o candidato PS à Câmara. E não terá sido por caso que Aires Pereira dedicou grande parte do seu discurso a Aver-o-Mar, realçando as obras feitas na vila. E fez questão de mexer numa questão polémica para dizer que, com ele, nunca ocorrerá a abertura ao trânsito automóvel da marginal a norte do estádio do Varzim. O candidato do PSD não resistiu a mencionar as divisões nas estruturas locais do Partido Socialista e, no dia do arranque, fez questão de dizer que não está na corrida contra a própria vontade, mas sim porque gosta e acredita que pode fazer mais pelo município que, nos próximos quatro anos, terá investimentos a rondar os 50 milhões de euros. O presidente da Comissão Política Distrital, Bragança Fernandes, elogiou os autarcas da Póvoa e estabeleceu o perigo num concelho de maioria absoluta: a abstenção."  in Radio onda viva

Read more...

  © Blogger templates The Professional Template by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP