sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Os Caminhos de Santiago pelo litoral



No dia 25 de Outubro, teve lugar, no Museu Municipal, uma reunião do Grupo de trabalho dos municípios litorais entre o Porto e Valença, por onde decorre o Caminho Português da Costa para Santiago de Compostela.

O objectivo é dar projecção ao Caminho pela Costa. A Póvoa de Varzim como os restantes municípios envolvidos irão lucrar com este projecto que visa uniformizar e conferir maior credibilidade ao Caminho da Costa.

Integram este grupo de trabalho representantes dos seguintes municípios portugueses: Porto, Maia, Matosinhos, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Esposende, Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira e Valença. Estiveram ainda presentes autarcas dos municípios Galegos de La Guardia, Oia e Nigrán.

Foram estudados aspectos concretos para a implementação deste caminho, nomeadamente, a sinalética, albergues, pontos de descanso, entre outros, bem como possibilidades de financiamento para esta iniciativa cultural e religiosa que leva centenas de milhares de peregrinos a Santiago todos os anos.

A discussão surge com um propósito comum: promover o Caminho Português pela Costa a Santiago de Compostela permitindo ao peregrino uma alternativa ao Caminho Central.

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Não aceito um estado mínimo entregue só a políticos, juizes, GNRs e reguladores

É dificil explicar, a quem sempre trabalhou e cumpriu as suas obrigações, o que correu mal em 37 anos de nomeada democracia, porque se calhar a verdade não tem legitimação nem moral.


Os que ganharam eleições, fizeram-no sempre com base numa mentira. E o povo votava como um pendulo, numa alternância viciada ao centro. E lá fomos nos alegremente cantando para o abismo.

Um amigo meu costuma dizer, que os que fizeram o 25 de Abril governaram-se com ele. Em boa verdade.

O país está estupefacto. Não sei se pelo estado da nação, se pelas medidas draconianas. Temos muitas duvidas. Olhamos para o lado e vemos ainda muita injustiça nas escolhas feitas. Por exemplo: um individuo que trabalhe no sector privado e ganhe 2 ou 3 mil euros, porque foi deixado de fora dos sacrificios no orçamento de 2012? porque não tem um imposto extraordinario nos subsidios? será que não usa estradas, escolas ou hospitais publicos?

Neste ultimo exemplo, quando o 1º ministro deixa de fora estes contribuintes - que são muitos -com a desculpa de que não alterariam a despesa do estado, é só meia verdade, porque na outra meia, contribuiriam com receita para pagar despesa de serviços que também usufruem. Por isso há aqui uma escolha que é mais que ideológica, é assimétrica e socialmente desequilibrada.

Se não houver equilibrio e bom senso, uma deriva populista de esquerda rebentará com o resto. Não brinquem com os eleitores!

Não aceito um estado mínimo entregue só a políticos, juizes, GNRs e reguladores.

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

como já são muitos então o melhor é não acusar ninguém

Jardim, tal como previ, resgatou mais uma maioria. Mas esta era fácil de adivinhar. O que não era tão previsivel nessa magnitude e aconteceu, foi a transferencia de votos do PSD para o CDS. Nos meios urbanos, uma população mais esclarecida, que percebeu o day after, protestou votando no CDS.


O Zé Coelho, que jogou com as armas de Jardim, mete três deputados e humilha outros pequenos partidos como o bloco, já com aspiração a médio. Louçã não podia esperar outra coisa: o discurso contra a zona franca não colhe, ameaça o emprego e não resolve o problema dos paraísos fiscais, onde a Holanda e o Luxemburgo até são mais ameaçadores a Portugal.

Também não colhem eufumismos para a vitoria jardinista. Foi uma grande viória e eu explico porquê: é só a 45º vitória do PSD em eleições na Madeira, e sempre com maiorias ao parlamento, seria normal com o desgaste que não atingisse a maioria - mas atingiu.

Será o povo burro? claro que não. Será que uma atitude diferente da de Jardim, teria carregado para o arquipélago um tal nível de investimento? claro que não. A lógica dos madeirenses é essa. O que lá está já ninguém lhes tira e agora alguém há-de pagar.

Quem são os culpados? em abstrato somos todos. Mas aqueles que governaram têm mais culpa, tal como os parlamentos nacional e regional, o tribunal de contas, o presidente da republica e talvez até o procurador mor. Quer dizer, como já são muitos então o melhor é não acusar ninguém e deixar a poeira assentar e quanto aos outros: lá vão andando com a cabeça entre as orelhas...

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Notas soltas sobre a Assembleia de Freguesia de 30/9/2011

No dia 30 de Setembro realizou-se mais uma Assembleia de Freguesia ordinária em Argivai. Poucos populares estivaram presentes, sendo sintomático o facto de, numa pequena sala com uns 30 lugares, ainda sobrarem cadeiras. Sublinhe-se a este respeito a opinião de alguns intervenientes -inclusive do público- que afirmaram: "ao que se passa aqui, mais vale Argivai ser integrada na Póvoa. Ao menos éramos da cidade!".


Em tempos referimos aqui, face ao que se tem passado, que fazia todo o sentido a Assembleia procurar entendimentos no sentido de reforçar Argivai como um referencial de desenvolvimento face à adivinhada reforma politico-administrativa. Flagrantemente UEA e PS, continuam a apostar no conflito e no radicalismo, chumbando orçamentos, projectos, fazendo propostas irresponsáveis ou sem nexo, o que tem deixado a freguesia mais pobre e sem grande força politica no contexto concelhio. Além do menor desenvolvimento, isso tem um preço que podemos vir a pagar.

Recentemente foi lançado um livro verde para discussão sobre a reforma administrativa a realizar, mencionada no acordo da troika, assinado pelo PSD, CDS e PS. O documento aponta prazos e a seu tempo, deverão os orgãos locais discutir o documento. A este respeito o PS nem abriu o "bico", porque provavelmente as ordens do Dr Renato Matos a isso obrigaram. O PSD foi mais irreverente e livre, referindo que o assunto deveria ser discutido na freguesia. Carlos Galante apresentou à mesa uma proposta para uma assembleia extraordinária para discutir o assunto. E aqui aconteceu o caricato, revelador do que se tem afirmado sobre a competência do presidente da assembleia de freguesia: a proposta foi manuscritamente apresentada à mesa, e até o poderia ter sido oralmente, mas o presidente da assembleia não aceitou, argumentando que daquela forma não era possível - o que deveria ter feito, era colocar a sua admissão à votação e de seguida - se aceite - seria votada a proposta. O que sucedeu é que nada aconteceu, dando a entender que a mesa não conhece o regimento.

Mais uma vez, ficámos também a saber, que mais uma das iluminadas propostas do PS, é construir também o jardim infantil da freguesia no campo de futebol (a 1ª foi contruir uma biblioteca no campo de futebol). É caso para dizer que o PS tem uma visão muito eclética do campo de futebol. Com este PS está visto que Argivai nunca sairia da mediocridade.

Domingos Silva, numa das poucas intervenções feitas até hoje, disse uma coisa certa, neste sentido: Argivai tem a felicidade de ter loteamentos urbanos de qualidade no centro da freguesia, os quais têm sempre cedência de espaço ao domínio público, sendo ai uma possibilidade forte , para construção do parque infantil para o centro de Argivai, o qual ai servirá mais população.

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