Olhando para o programa eleitoral da junta de freguesia instalada, noto que aqui por Argivai a coisa anda engasgada.
Cedemos os recursos que tínhamos, instalações, máquinas, pessoal, orçamento. Mas falta concretizar o que estava previsto; não vou elencar, para os interessados/visados irem reler o programa a ver se reavivam a memória !
O Aqueduto de Santa Clara está em recuperação. Parece que antes do governo ser apeado lá se conseguiu arranjar um milhãozito, a ver se aquilo não desaba em cima do povo.
A câmara faz a obra com supervisão do IGESPAR. Porque nestas coisas de alvenaria e terracota, são precisos inginheiros de outras castas. Talvez tenham ficados escaldados com as obras de Santana Lopes no forte de Sagres!
Espero que seja uma obra de limpeza e consolidação a sério, não apenas do que é mais fácil.
Hoje Passos Coelho disse uma coisa importante, que o PAF tem toda a disponibilidade para continuar a negociar com o PS.
Logo, Costa, não se pode escudar em intransigência negocial para ir para o colo da extrema esquerda, julgo eu, pelo facto de estar desejoso de ser 1º ministro, nem que seja por meses, pagando o PS o preço de entregar parte do seu eleitorado ao bloco.
Na Grécia o PASOK desapareceu em favor do SYRIZA.
Maria de Belém disse hoje que quem ganha as eleições deve governar. Cá é assim há 40 anos!
Esta esquerdização que anda no ar é altamente vantajosa a Marcelo. Os portugueses gostam de contra-poder, Marcelo pode ganhar as presidenciais à 1ª volta.
Tudo continua em aberto. Mas, a corda está muito esticada. O PAF mantém alguma rigidez negocial. O PS continua numa fantochada negocial à esquerda.
Julgo que a conversa está a ir longe demais. Catarina Martins disse que o PAF acabou hoje: como?... pois é! não esqueçamos, é a extrema esquerda a pôr as unhas de fora. O PCP estranhamente aceita ir para o governo, abdicando da sua ortodoxia_ alguém acredita?
Se Costa insistir numa frente de esquerda perde o centro; numa hipotética coligação de esquerda, será cozinhado em banho maria pelo PCP e bloco, o governo cairá, e em futuras eleições o PS perderá o centro. Sérgio Sousa Pinto bateu a porta com base nesta leitura.
Não podemos esquecer que Portugal está na UE, na NATO e o equilíbrio orçamental depende de estabilidade politica com reflexo nos juros baixos no mercado da divida. A divida tem sido substituída por outra mais barata, e isto é na pratica uma reestruturação que poupa milhões ao pais. Utopias e amanhãs que cantam são bonitos, mas a realidade é esta e não convém brincar, porque em ultima instância, se corre mal, acabamos com mais impostos em cima.
As eleições disseram que Passos Coelho deve ser Primeiro Ministro, e disse que o PS deve sustentar o Governo, fazendo também aprovar parte das suas propostas sociais. Cavaco, julgo que nesta situação, é a solução que fará tudo por viabilizar.
A maioria dos portugueses acha importante a esquerda no parlamento, mas não quer a esquerda do PS a governar - aquela que apoiou Fidel, Coreia do Norte e o Estalinismo.
Se uma frente de esquerda governar o pais, será um saco de gatos governativo que cairá logo depois, porque quando chegarem às reuniões europeias, a realidade será crua e dura, vão ter de pôr a viola no saco e recolher o discurso como aconteceu na Grécia. Após esta novela, já estamos a pagar uma fortuna em juros, aumentos de impostos e virão as eleições. E ai o povo não arriscará e virá uma maioria do PAF. Foi o que aconteceu asseguir ao bloco central.
Por isso Dr Costa: juizinho!
A esta hora, pelo que sabemos, o PSD ganhou as eleições.
Relembro que a expetativa inicial seria o PAF perder!
O PS perdeu as eleições.
Os portugueses disseram que nao querem o gastadoiro rosa e a credito. Também disseram que o PAF pode governar mas tem de ter preocupações sociais, pensando com critério onde vai cortar.
Nada está decidido. O Cavaco vai ouvir os partidos e decidir. Pode mandar o PAF governar e andar ao sabor do vento. De resto, irá ele promover uma maioria de esquerda? - era uma delicia ver o PCP governar!
Tudo em aberto.
Jerónimo de Sousa disse recentemente que admite apoiar um candidato não apresentado pelo partido. É uma lufada de ar fresco na linha dura deste PCP e é mais que certo que se refere a Nóvoa, que passou recentemente pela Póvoa.
Jerónimo é para já os "Às" de trufo das presidenciais, ao dar sinais que pode contribuir para a união da esquerda, impedindo a direita de ganhar numa primeira volta.
Maria de Belém não conteve a vaidade pessoal e tornou-se num "paquiderme" numa loja de cristais. Além de tolher Costa, divide a esquerda mais uma vez numa presidenciais.
Santana Lopes desistiu da candidatura, o que, além de revelar pragmatismo - pois aquilo custa dinheiro - pode ser um recado a Marcelo e Rio: um deve abdicar para o outro.
O lugar de mais alto magistrado da nação exige alguém com sentido de estado. Não posso deixar de concordar com PCoelho, quando disse que não poderia ser alguém com comportamento de cata-vento. Pelos vistos, quem era, enfiou a carapuça e queixou-se - nunca ganhou qualquer eleição, nem se lhe conhece obra, julgo que deve continuar a entreter o povo, pois nisso parece bom!
Rui Rio é um bom candidato e os Portugueses costumam reconhecer essas coisas nos sufrágios; aliás Rio no Porto foi eleito contra as elites. Desta vez Rio pode fazer consenso pois além das suas características, sendo candidato ganhador, não cruzará o seu caminho com PCoelho.
A UDCA inaugurou um espaço de convívio. Era necessário. Argivai tem um défice de espaços de socialização, públicos. Dou os parabéns ao "Torres & Ca" pela sua persistência ao longo dos anos em manter a coletividade viva; nao é fácil manter a motivação constante e "carregar" uma coletividade, que tem um peso enorme em Argivai e movimenta imensa gente jovem na pratica desportiva.
Argivai está um pouco apática. A união de freguesias não pode explicar a desmotivação. Mas têm acontecido coisas boas. Além do bom momento da UDCA, com melhorias no equipamento e bons resultados desportivos, as mudanças na paróquia foram benéficas. O Sr. Padre Avelino é pessoa dinâmica e a mudança foi positiva, com a igreja matriz a ser recuperada. No ultimo mandato de Augusto Moreira como Presidente de Junta melhorou-se a casa paroquial, propriedade da freguesia. Falta a meu ver, reforçar o lado festivo (pagão) das festas religiosas - aqui era bom que a cidadania da freguesia se chegasse à frente, especialmente os que estão cheios de vontade, demonstrada nas muitas opiniões e propostas que vão bradando aos sete ventos.
Mas há algo que vai tardando. Argivai é talvez a única freguesia que ainda não viu melhorado o espaço publico. Neste mandato (da Junta), pouco aqui aconteceu, além do novo "green sintético" do UDCA por iniciativa da câmara. São promessas eleitorais da Junta, e já de mandatos anteriores, o arranjo do largo do Bom Sucesso, "entrada do Anjo" e arranjo do largo da igreja. Lembro ainda na lista, o polo de biblioteca, que funcionaria também como espaço de convívio, que, como atrás referi, é uma valência em falta na freguesia; e ainda uma infraestrutura icone de Agivai, o dito parque para a comemoração do dia do Anjo.
No passado, o polo de biblioteca foi inviabilizado pelo PS em Assembleia de Freguesia. Acho que até os próprios hoje farão meia culpa; mas são aguas passadas. Nada hoje justifica o marasmo, é preciso concretizar as propostas eleitorais, o povo está impaciente. A realidade politico-administrativa é hoje diferente. Os espaços periurbanos (Agivai e Beiriz) têm necessidades de investimento diferentes da Póvoa, o modelo de governação da junta não pode ser o do passado.
Outra situação que preocupa os argivaienses é a IPSS Argivadi. Tarda a sua conclusão, tal qual via sacra. Noutras freguesias os projetos das IPSSs têm seguido bom rumo. Temos de desatar este nó.
É necessário maior mobilização na freguesia. Nas associações, na cidadania, na politica. Onde quer que seja, o importante é participar no sentido de desenvolver Argivai.
A festança na Póvoa vai rija com a Maria botija. Era assim que o povo dizia quando o pagode era grande. De fato a coisa vai farta de festa e animação. A renovada frente litoral de Aver o Mar, leva gente que nunca mais acaba. O Garret a funcionar, as feiras e outros eventos animam a terra e esperamos todos que a economia cresça.
O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros trouxe à Póvoa o embaixador do México, cujo objetivo foi a diplomacia económica. Parece ser uma nova linha de governação. Esperemos que se mantenha e que as empresas do concelho consigam contratos de exportação.
Marques Mendes foi à Estela defender menos deputados. Também estou de acordo pois os orçamentos da assembleia têm aumentado e derrapado, estando mesmo em niveis anteriores à crise. Ora a remuneração dos demais cidadãos e o PIB do país ainda não recuperaram os níveis anteriores.
Depois do frenesim sobre presidenciais, a coisa acalmou, mas por pouco: Maria de Belém diz que é candidata. Parece é haver um problemazito, com um periodo de nojo não cumprido quando foi trabalhar para o grupo BES saúde.
Ainda do lado do PS, a campanha das legislativas vai de mal a pior. Quem não consegue gerir uma campanha obedecendo a princípios básicos, como pretende gerir um país?
Do lado da coligação a coisa corre melhor. Apesar de não ter tido sempre a mesma opinião, ter Portas numa coligação pré-eleitoral, amarra-o ao barco, tendo pouco espaço para os arrebiques que se lhe conhecem.
O aumento das exportações, a queda do desemprego, a quedo dos juros da divida, a euribor baixa e a queda do preço do petróleo, têm ajudado o país, e Pedro anda feliz. As próprias sondagens vão consolidando uma boa tendência da coligação. Ainda do ponto de vista politico é positivo para o PSD uma coligação, já que há a tendência do partido mais pequeno se diluir no maior.
E venha o sol que parece assustado!
Inauguram-se hoje seis campos de futebol de relva sintetica. Foi uma promessa eleitoral, atingida rapidamente pela capacidade da câmara em conseguir captar verbas com candidaturas a fundos comuitarios.
Estes equipamentos, reforçam a vocação da Povoa para o desporto, fundamental para o crescimento das crianças e jovens. Estes campos reforçam o parque desportivo do concelho e tornam-no apetecível para receber eventos desportivos.
Por estes dias inaugurou-se também a requalificação da marginal de Aver o Mar. Gostei. Conseguiu-se um equilíbrio entre a componente natural e urbana. Não tenho duvidas que foi um grande passo na requalificação da área, que se vê assim valorizada em inúmeros aspectos, sendo fundamental o aumento do fluxo de pessoas de forma ordenada.
PS- O campo de Argivai é inaugurado às 10:30h
Hoje está quente. O Verão está a ser quente em todos os sentidos. O país está até em seca moderada.
O que escrevi aqui em 16 de Maio está atualizadissimo e corroborado. O PS não pode agradar a todos e na questão da TAP acho que escolheu o lado errado. As sondagens de hoje dão a coligação à frente do PS. Maus ares para o Rato. Não tenho duvidas que a Grecia está aqui a pesar. O PS colou-se ao Syriza e está a pagar. Seguro também prestou vassalagem a Hollande e ferrou-se. Temos todos medo que a instabilidade estrague a nossa débil recuperação.
Gostava que a Grecia ficasse no euro, porque a saída ficará mais cara. Além disso não me agrada que passse para a esfera da Russia, nem que fique sozinha como zona tampão do médio oriente. Há muito em jogo.
Se as coisas se complicarem espero que o BCE largue mais umas bombas monetarias e segure a divida da periferia, senão estamos perdidos. Por outro lado, esperemos também que os empresarios continuem e aumentem as exportações como sinal de força da economia portuguesa, dando confiança a emprestadores e investidores, e atenuando os nossos desequilibrios externos.
Passos Coelho disse uma coisa obvia: Portugal, pertencendo ao 1' mundo é um dos países mais ricos. Aqui o nosso 1' quereria talvez dizer desenvolvido.
A má fé dos média preferiu pegar na afirmação descontextualizadamente.
Isto chama-se má imprensa.
As companhias de bandeira por esse mundo fora caíram em desgraça. Coisa que facilmente se explica pela fenómeno das lowcost, uma estrutura de custos carregada de mordomias e benesses, e por fim fenómenos de natureza económica como a subida do petróleo e as crises económicas recentes de 2003 e 2008.
Numa altura em que todo o universo do estado sofreu e sofre austeridade, a TAP (diga-se os sindicatos de pilotos) continuaram com a politica de terra queimada, como se ainda estivéssemos na década de 90.
Já aqui defendi a privatização à muito. O tempo vem dar razão. Hoje a TAP vale menos e se não fossem outras companhias a laborar estaríamos, como diz o povo, bem lixados.
Dou dois exemplos: são as lowcost que incrementam o turismo no Porto e Norte; são essas que vão desenvolver o turismo de portugal insular. Nunca a TAP se dignou a baixar tarifas para os continentais fazerem turismo na Madeira e Açores como acontece em Espanha.
Os pessoal de terra já sofreu bastante. Mas os pilotos acham-se uma casta à parte, julgando que estão acima do interesse nacional. Infelizmente, ou não, o interesse nacional é hoje assegurado por outros, e o corporativismo dos aviadeiros tem cada vez menos peso.
Que se venda e depressa, porque cada dia que passa vale menos.
_Srº Primeiro Ministro venda aquilo depressinha.
Costa, apresentado o estudo, vai começar com os tropeções. O próprio sabia e por isso retardou as propostas. A tentação de um politico em falar demais e a propensão à asneira é grande. Para qualquer um. O problema já começou, e, em sentido lato, é querer agradar a todos. No caso da TAP, ao defender continuar como está, pelos vistos, pode agradar à corporação mas não agrada aos contribuintes que são quem paga - as sondagens estão ai!
teve o mérito de suscitar a discussão e marcar a agenda. Costa foi inteligente e a coligação sentiu o toque e reagiu.Não foi muito, apenas que o casamento continua, o que já se pressupunha pois as saídas não eram muitas e sempre é mais confortavel ao PSD, o partido maior.
À coligação, resta-lhe esperar que a conjuntura melhore o suficiente para reafirmar propostas e seguir o mesmo caminho, pois o engenho já não é muito, e sem um refrescamento a coisa não vai lá. Pode-se esperar algum alivio de austeridade na recuperação de rendimento, num piscar de olho ao centro esquerda, também como resposta ao choque de consumo do PS.
O pacote do PS não é um exercício simples. Primeiro houve a esperteza de ser feito por técnicos/economistas, ainda que estes sejam menos certeiros que o totobola. Mas dá um ar de maior credibilidade, aumentada se alguns forem liberais como Mario Centero. Ou seja, colocam-se uns tipos p´ró liberal a fazerem umas propostas aparentemente atrativas aos trabalhadores. Mas a coisa parece estar um pouco armadilhada, uma vez que a fatura será paga noutras rubricas nomeadamente na segurança social.
Mas o pacote está cá fora e que as gentes se pronunciem.
Para já a coligação tenta o velho truque, chamando a PS a terreiro a ver se se espalha. Mas o Rato está cheio de raposas velhas, muitas regressadas, que não vão na cantiga. Do lado do PSD, será um anjinho se andar de cabeça perdida atrás das propostas de outros e não tratar das suas.
Após a última assembleia de freguesia, disparou o nº de entradas aqui nesta página. Apesar do pouco tempo que tenho tido, acho que o sitio deve continuar aberto, e, escreverei quando puder, não frustrando as expectativas de quem aqui continua a vir diariamente, desse mundo fora.
Se repararem o titulo está a letras minúsculas. Apesar de ser uma questão importante, acho que o problema é mais interpessoal do que institucional, ou seja, das questões intrínsecas à orgânica da instituição.
A realidade é nova, não só porque o quadro administrativo é diferente, mas também porque a situação politica é diferente neste mandato.
Nesta nova realidade administrativa, importa ouvir as freguesias de Argivai e Beiriz, porque têm necessidades diferentes, nomeadamente de investimento, de que a cidade já não carece e porque depois nesse espaço a câmara é um parceiro mais ativo.
Na questão politica, temos uma parceria, em que os parceiros têm de se entender, e, sem respeito, bom senso e compromisso, não é possivel seguir por bom caminho.
Relembro alguns pontos. Aos representantes das freguesias no executivo foi prometida delegação de competências, pois eles agora não são menos capazes do que no passado - o modelo deve funcionar na base d´uma definição de orgânicas de funcionamento, doseado por bom senso e dialogo. Dinheiro não parece ser problema de maior, pois o orçamento anda no milhão, números redondos. Engrossou pela junção das três freguesias, não é propriamente um aumento do orçamento da Póvoa.
Dito isto, é importante olhar para a união de frequesias como um todo, continuando o ciclo de investimentos que as freguesia mais rurais de Argivai e Beiriz ainda necessitam, cumprindo as promessas eleitorais.
A câmara retocou um espaço já existente para as merendas do dia do Anjo, mas o verdadeiro parque de merendas continua à espera. Continuamos também à espera do polo de biblioteca e dos arranjos urbanos nos largos do Bom Sucesso e no largo da igreja. Somos talvez a única freguesia onde o espaço publico não teve melhorias, adequadas ao tempo em que vivemos.
Cavaco escreveu nos seus roteiros (algo que ninguém lê), que um futuro presidente deve ter uma forte capacidade diplomática.
Presumo que seja porque ele nunca a teve. A diplomacia na CPLP é um desastre, vê-se o triste episódio com a Guiné Equatorial. Vê-se a desgraça diplomática com Timor, cujo última novela foi a expulsão de magistrados. Uma desgraça.
O Syriza ganhou. As sondagens avisaram. E avisados ficaram também os arcos do poder por essa europa fora. Há sempre alternativas e o poder não cai na rua, pode é cair em mãos pouco aconselháveis, como em Portugal depois dos desvarios da 1a República.
Hoje, a canga do financiamento e da globalização não dão grande margem - olhe-se para a Rússia - e por isso: sem medos. Se alguém está receosa é a Alemanha que vê uma conjuntura que até agora era favoravel à sua economia, começar a ser desconstruída.
Alexis entrou mal. Juntou-se aos conservadores. Alguém veria por cá Louçã e Portas a visitar as feiras novas de boina? Depois já arredondou o discurso sobre os compromissos com os parceiros.
Mas há coisas positivas. A primeira foi ter perguntado à Merkel, quem era ela para falar unilateralmente sobre sanções à Rússia. De facto ninguém parece ter coragem para pôr os alemães no sitio devido. Depois, uma nova abordagem no combate à crise também é positiva. Não há soluções únicas. A Grécia querer indexar o pagamento da divida à economia é inteligente, pois foi aquilo que obteve a Alemanha asseguir à guerra ao qual somou um perdão de 50% de divida.
A europa estava num impasse. São as rupturas e os momentos de crise que permitem encontrar soluções e avançar.
Depois de uma partida forte para as presidenciais, os putativos candidatos abrandaram o passo. O enfant terrible, depois de umas jantaradas no Porto, até já disse que só lá para outubro. Rui Rio está de panos quentes, pois percebeu que nao terá uma vaga de fundo e será um combate difícil com a esquerda. Marcelo é um comentador pouco casado com uma postura de estado e não tem coragem sem o apoio do partido.
À esquerda Guterres joga com um "ni" e baralha tudo e todos. Pode até queimar segundas escolhas que não estão para enxovalhos como Antonio Novoa. Mas há sempre os aparelhistas de todo o serviço, sendo a última lançada, Maria de Belem - sempre é uma mulher que poderia granjear largas preferências na sociedade e depois claramente à esquerda.
Aguardemos!
Dizem que o Soares está senil quando apelou a Cavaco no caso Sócrates. A principal intenção foi trazer Cavaco ao circo mediático. Uma laçada que nunca daria nada, pois por mais não saiu ele da toca e neste caso seria ridículo.
Marcelo anda deserto para ser candidato. O enfant terrible, que lhe tem uma amizade particular, já esta no seu encalce, mais não seja para chatear. E os dois querem que Guterres venha a terreiro, que não virá, apenas mandou um recado a dizer que está na plenitude dos seus direitos cívicos.
Passos Coelho jogou o laço a Costa para uma espécie de entendimento de regime, numa clara intenção de o meter no saco do centrão. Foi bem pensado, mas pueril, chão que já deu uvas. No entanto, houve quem não percebesse.
Há gente que não se manca.
Há barões que nunca ganharam uma eleição.
Outros ganharam e foram um bluff, uma anedota e cara.
Outros querem ser levados a sério, ser homens de estado, quando passaram a vida em comentadeiros a soldo.
Como dizia o caçador de elefantes: porque non te callas!
Os juízes fizeram uma comissão. É o que se faz sempre ... Mas a dita cuja concluiu aquilo que outros teriam maior legitimidade para concluir mas menos poder, diga-se, o povo em geral que recebe magros salários.
A corporação concluiu que ganha pouco, porque noutros países se ganha mais. Assim, querem 3000 € em inicio de carreira e mais de 8000 no fim. Aumentos entre 17 e 22%. No topo ficariam a ganhar mais que o Cavaco. Mas não vá aquela gente morrer a míngua, querem ainda um subsidio de 800 euros, julgo que para uma casinha.
Umbigos grandes!
© Blogger templates The Professional Template by Ourblogtemplates.com 2008
Back to TOP
