Ventos Gregos
O Syriza ganhou. As sondagens avisaram. E avisados ficaram também os arcos do poder por essa europa fora. Há sempre alternativas e o poder não cai na rua, pode é cair em mãos pouco aconselháveis, como em Portugal depois dos desvarios da 1a República.
Hoje, a canga do financiamento e da globalização não dão grande margem - olhe-se para a Rússia - e por isso: sem medos. Se alguém está receosa é a Alemanha que vê uma conjuntura que até agora era favoravel à sua economia, começar a ser desconstruída.
Alexis entrou mal. Juntou-se aos conservadores. Alguém veria por cá Louçã e Portas a visitar as feiras novas de boina? Depois já arredondou o discurso sobre os compromissos com os parceiros.
Mas há coisas positivas. A primeira foi ter perguntado à Merkel, quem era ela para falar unilateralmente sobre sanções à Rússia. De facto ninguém parece ter coragem para pôr os alemães no sitio devido. Depois, uma nova abordagem no combate à crise também é positiva. Não há soluções únicas. A Grécia querer indexar o pagamento da divida à economia é inteligente, pois foi aquilo que obteve a Alemanha asseguir à guerra ao qual somou um perdão de 50% de divida.
A europa estava num impasse. São as rupturas e os momentos de crise que permitem encontrar soluções e avançar.
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