As companhias de bandeira por esse mundo fora caíram em desgraça. Coisa que facilmente se explica pela fenómeno das lowcost, uma estrutura de custos carregada de mordomias e benesses, e por fim fenómenos de natureza económica como a subida do petróleo e as crises económicas recentes de 2003 e 2008.
Numa altura em que todo o universo do estado sofreu e sofre austeridade, a TAP (diga-se os sindicatos de pilotos) continuaram com a politica de terra queimada, como se ainda estivéssemos na década de 90.
Já aqui defendi a privatização à muito. O tempo vem dar razão. Hoje a TAP vale menos e se não fossem outras companhias a laborar estaríamos, como diz o povo, bem lixados.
Dou dois exemplos: são as lowcost que incrementam o turismo no Porto e Norte; são essas que vão desenvolver o turismo de portugal insular. Nunca a TAP se dignou a baixar tarifas para os continentais fazerem turismo na Madeira e Açores como acontece em Espanha.
Os pessoal de terra já sofreu bastante. Mas os pilotos acham-se uma casta à parte, julgando que estão acima do interesse nacional. Infelizmente, ou não, o interesse nacional é hoje assegurado por outros, e o corporativismo dos aviadeiros tem cada vez menos peso.
Que se venda e depressa, porque cada dia que passa vale menos.
_Srº Primeiro Ministro venda aquilo depressinha.
Costa, apresentado o estudo, vai começar com os tropeções. O próprio sabia e por isso retardou as propostas. A tentação de um politico em falar demais e a propensão à asneira é grande. Para qualquer um. O problema já começou, e, em sentido lato, é querer agradar a todos. No caso da TAP, ao defender continuar como está, pelos vistos, pode agradar à corporação mas não agrada aos contribuintes que são quem paga - as sondagens estão ai!
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