terça-feira, 31 de agosto de 2010

ETAR de Tougues inaugurada hoje por Dulce Pássaro

"A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, inaugura (...) hoje a ETAR de Tougues, para servir Vila do Conde e Póvoa do Varzim. O equipamento já funciona há quase um mês, quando os esgotos daqueles dois concelhos deixaram de ser lançados ao mar.

É a concretização de “um desejo, um anseio e uma esperança com mais de 20 anos”, considera a ministra do Ambiente que, depois de amanhã, vai inaugurar oficialmente a ETAR de Tougues, em Vila do Conde.

Trata-se de um investimento de 20,6 milhões de euros, inserido no vasto programa de despoluição do rio Ave. “Só encontra paralelo na região de Lisboa e Vale do Ave”, acrescenta, ao JN, Dulce Pássaro.

A ETAR, que vai servir Vila do Conde e a Póvoa do Varzim, já funciona desde o passado dia 7. Está preparada para tratar dos efluentes industriais e domésticos de 258 mil habitantes.

O equipamento irá produzir energia eléctrica e efectuará a desinfecção final por raios ultravioletas, o que permitirá libertar água utilizável na rega de espaços ajardinados.

“Acabou o mau cheiro ao longo da marginal e junto ao rio Ave. Vamos ver aumentada a qualidade das águas nesta zona e teremos um ambiente mais saudável”, sublinhou, recentemente, o presidente da Câmara de Vila do Conde, Mário de Almeida. “É uma estação de tratamento de águas residuais da terceira geração”, acrescentou o vizinho autarca da Póvoa de Varzim, Macedo Vieira.

O projecto prevê a construção, em três anos, de 74 quilómetros de interceptores e 16 estações elevatórias. Para a ministra, reflecte a aposta do Governo no “correcto tratamento de águas residuais”. “O investimento (em novas ETAR), que começou a ser feito no ano passado e que se prolonga até ao final do próximo ano, ultrapassa os 290 milhões de euros.

Em alguns casos, como em Vila do Conde, estes investimentos permitem a valorização de biogás para produção de electricidade”, destacou Dulce Pássaro.

Segundo a governante, actualmente “a cobertura nacional em termos de saneamento está nos 89% quanto a drenagem e 70% no caso de tratamento”. Adaptado do JN

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Acerca de um muro num passeio da Rua dos Balazeiros

O ocorrido, não tem matéria para assunto, mas, por alguns comentários a propósito feitos aqui noutros posts, impunha-se o presente, até porque aqui não há tabus. Apenas um claro, quando é que Cavaco vai convocar novas eleições.
Em primeiro lugar gostava de clarificar que as autarquias têm competências diversas. Por exemplo as Juntas, mantêm caminhos, gerem os cemitérios, passam atestados de residência, entre outras, e podem ainda ter outras competências desconcentradas da Câmara Municipal, como é o caso da limpeza de ruas.
Uma coisa é certa, o licenciamento de obras não é competência da Junta de Freguesia.
O Presidente da Junta, ou qualquer outro membro do executivo, não tem qualquer autoridade, poder ou perrogativa, que lhe permita intervir em qualquer processo de licenciamento de obra. Pode é, isso sim, alertar para qualquer situação que lhe pareça menos bem. Neste caso, o presidente da junta, segundo apurei, há muito que alertou. O resto é ruído que não aproveita a ninguém, muito menos aos interessados.
Ao homem da rua, o cidadão anónimo, não me espanta a ligeireza do comentário e a indignação. A mim o que me espanta são certas almas penadas, repetentes na palhaçada da politiquice taberneira, andarem pelas ruas da amargura a difamar outros, como quem diz: eu existo, eu estou aqui!... e são estes que nunca fizeram parte dos anais da boa obra, apenas constam de cantigas de escárnio e mal dizer, e estorias mal contadas que o povo repete em surdina.
Como é possível que haja gente com responsabilidade, nem sequer saiba que a Junta não licencia obra? se sabem, então o que fazem é má fé e prejuração, politiquice... ora não foi para isso que foram eleitos. Mas a democracia tem coisas boas, que é no próximo sufrágio os eleitores emendarem a mão.
Não me cabe a mim dizer o que correu mal, nem seria sério, uma vez que não tenho qualquer competência ou conhecimento do assunto. Uma coisa porém está clara, o muro está estranhamente desalinhado e, provavelmente, houve um erro técnico, talvez um desajuste entre a planta do imóvel e a planta de enquadramento/implantação. Estes erros acontecem, este não seria o primeiro e não será o último.
O assunto em questão é de menor importância e fácil resolução. Olhando de fora, penso que é do interesse de todas as partes que a situação se resolva.

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O MALHO

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FABRICAÇÃO DO FACTO POLITICO III: Chamem a Sic e a TVi qu´isto resolve-se!

Neste meses de estio as noticias escasseiam. Esta ausência de assunto, leva os mass média e alguns retratados a fazerem umas figuras dignas da britcom, em que qualquer minuencia é promovida a assunto de estado.
Dessa maneira, os "piqueniques" de Verão que o PS faz pela Póvoa, são elevados à categoria de noticia e colonizam os jornais - óbvio que só lê quer quer, e a saison associada à qualidade e relevância, levam cada vez menos a fazê-lo.
Com o advento dos canais privados, habitua-mo-nos às reportagens do tipo "faca e alguidar". À reivindicação populista e em directo pela TV ou jornal, em que sempre alguém brada " vou chamar a Sic e a TVi qu´isto resolve-se já". Isto é Portugal. E coerentemente, não poderiamos assim ser, e ter outros políticos.
Muitos, aproveitaram o estio logo na arrancado do Solesticio de Verão, e assim no Agosto, já estariam apostos com as bandeirinhas e o bronze feito para as câmaras, à espera da salmonela, do lixo deixado pelo bom turista, ou como um blogueiro da Vila que vem tirar fotos a Aver-o-Mar asseguir à feira, dizendo depois do alto da burra que há muito lixo e o alcaide não presta.
Neste paradigma, os políticos não podem ser muito levados a sério, e não o são. Nunca o enxovalho da classe foi tão grande, embora a actividade seja nobre - um dos expoentes da cidadania. Mas não há uma ética politica?
Se a fonte do castro está mal, há formas institucionais e correctas de o fazer. Mas isto que se vê é ao bom estilo do " chamem a Sic e a TVi qu´isto resolve-se" ou do " agrarrem-me se não chego a presidente".
Se é património classificado o assunto é do IPPAR. Se não é, resolva-se no âmbito autárquico. Fazer aproveitamento politico pelos jornais é condenável e meio caminho para estimular más vontades a que nada se faça. Este é um péssimo serviço que se presta a esta freguesia.
Um partido tem o dever de seguir a via institucional e recusar o pior do populismo.

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sábado, 14 de agosto de 2010

O pais num fogo

Anos como 2003 foram fatidicos para o país, região centro e o Norte ficaram cinza. O que mudou? nada!
Mudaram os governos, em que o PS leva os últimos cinco, com dois grandes santos, um padroeiro no sistema judicial, e outro, o São Pedro, que tem trazido Verões amenos. Mas até os santos hesitam, e este ano temos um Verão digno desse nome, que não poupa as falhas humanas.
É nas crises que sobressai a qualidade da governação, e, associando isso a certo estado que se fosse extinto ninguém notaria , temos uma das causas da crise portuguesa. A lista é longa: só em fundações, institutos, empresas publicas, organismos que ninguém conhece nem produz nada de util, enfim... um exemplo recente é o do ME. Isabel alçada mandou constituir dois grupos de trabalho para poupar na educação. Como??? perguntam muitos. É verdade. Em vez de serem os serviços ou o gabinete da ministra a fazer o trabalho, criaram mais uma avençazinha a uns poucos. E não chega um grupo de trabalho, são logo dois. Muitos já disseram que se em vez de cortar o ensino da musica como aqui na Póvoa, e fazerem mega agrupamentos que destroem a qualidade do ensino, poderiam acabar com muitos serviço do ME desconcentrado por esse país fora que consomem milhões e para nada servem, pois na pratica há qualquer autonomia, tudo depende de Lisboa.
O ministério da agricultura até há pouco tempo era o que tinha mais funcionários. A estória é conhecida. O prepotente governo mandou-os para a mobilidade especial e depois recuou, levando ao descrédito do estado. Se utilizasse os serviços para aplicar os fundos do PRODER e fizesse o ordenamento florestral do pais, tinha poupado milhões ao país em recursos que não arderiam.
O ministro Rui Pereira disse que está a ser feito um optimo trabalho, mas o país arde. Cavaco à beira de eleições lá foi obrigado a juntar-se ao tetro e Sócrates é o surfista de todas as ondas. Acontece que palavras não apagam fogos.
Mas o que se poderia fazer? muita coisa.
- Para começar, um cadastro actualizado de todos proprietários recorrendo a novas tecnologias (SIG). A DGF fazer o seu trabalho que é o ordenamento florestal nas florestas do estado e obrigar os particulares a aplicar a lei: plantam as especies autorizadas e fazem a limpeza, se não, o estado intervém, inclusive cortando a madeira para pagar os custos da limpeza.
- As florestas deverão sair do estado central e passar para as regiões, que é quem conhece as particularidades regionais.
- Os recursos do estado e as companhias de engenharia do exercito têm aqui uma verdadeira guerra a travar: abrir corta fogos, asseiros, traçar os talhões florestais ordenados pela DGF, construir açudes e pontos de água, e uma rede de pequenos aeródromos. A força aéria deverá ter competências neste dominio: basta trocar a sucata de um F16 (dos 4 ou 5 que estão parados) por 2 ou 3 canadairs, que podem também ser usados em missões de patrulha.
- Devem ser autorizadas mais construções em áreas rurais para criar um povoamento disperso que aumente a segurança da floresta.
- Deve de existir um perímetro de segurança obrigatório em volta das casas sem árvores. Casas isoladas e pequenos lugares devem ter reservatorios de água para crises e moto-bombas, que representam pequenos investimentos comparados com prejuízos potenciais.
- A plantação de pinheiro e eucalipto deve ser revista, e substuida por espécies mediterrâneas mais adaptadas à seca e resistentes aos fogos, permitindo a criação de matas com biodiversidade.
- Fomentar os desportos e o turismo em áreas rurais que ajudam à vigilância.
- Acabar com a palhaçada burocrática no licenciamento de centrais de biomassa.
Num país com governo a sério, isto seria feito. Assim, ficaremos mesmo no anuncio.

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

FRABRICAÇÃO DO FACTO POLITICO ll: banhos em pelota na Estela

Vivendo nós em sociedade, cabe-nos respeitar a lei, o credo, os hábitos e costumes uns dos outros, e acima de tudo, uma boa dose de bom senso.
Na praia da Estela há muitos anos que se faz naturismo. Pessoalmente não gosto, por razões de higiene, estéticas e até - embora de somenos - culturais. Até a maioria dos índios amazónicos e da bacia do Congo protege os genitais. Mas adiante.
Com as análises das águas boas, e a ligação do saneamento à ETAR de Tougues, o fait-divers deste Verão, ou seja a fabricação de facto politico, são mesmo os naturistas da Estela que há muito por lá andam. Mas alguém lá viu um levantamento popular? claro que não. O que se viu foi o PS que foi à praia a banhos e aproveitou para simular o pressuposto desagrado popular.
Enfim, o povo tem de se entreter com algo e aqui tem sempre um bom motivo para zombar daquilo com que se entretêm certos políticos.

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