terça-feira, 28 de abril de 2015

O estudo/programa do PS...

teve o mérito de suscitar a discussão e marcar a agenda. Costa foi inteligente e a coligação sentiu o toque e reagiu.Não foi muito, apenas que o casamento continua, o que já se pressupunha pois as saídas não eram muitas e sempre é mais confortavel ao PSD, o partido maior.

À coligação, resta-lhe esperar que a conjuntura melhore o suficiente para reafirmar propostas e seguir o mesmo caminho, pois o engenho já não é muito, e sem um refrescamento a coisa não vai lá. Pode-se esperar algum alivio de austeridade na recuperação de rendimento, num piscar de olho ao centro esquerda, também como resposta ao choque de consumo do PS.

O pacote do PS não é um exercício simples. Primeiro houve a esperteza de ser feito por técnicos/economistas, ainda que estes sejam menos certeiros que o totobola. Mas dá um ar de maior credibilidade, aumentada se alguns forem liberais como Mario Centero. Ou seja, colocam-se uns tipos p´ró liberal a fazerem umas propostas aparentemente atrativas aos trabalhadores. Mas a coisa parece estar um pouco armadilhada, uma vez que a fatura será paga noutras rubricas nomeadamente na segurança social.

Mas o pacote está cá fora e que as gentes se pronunciem.

Para já a coligação tenta o velho truque, chamando a PS a terreiro a ver se se espalha. Mas o Rato está cheio de raposas velhas, muitas regressadas, que não vão na cantiga. Do lado do PSD, será um anjinho se andar de cabeça perdida atrás das propostas de outros e não tratar das suas.


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