terça-feira, 17 de maio de 2016

Do Marcelo

Como se sabe, o Marcelo não fazia o meu tipo de candidato.

Quando chegou a hora da verdade, votei nele, com ceticismo...

Não estou arrependido.

O alegado homem frenético, tem tido contenção e parece encarnar um modelo a que não estamos habituados, mas que não desgosto, dentro de certos limites.

A única excepção para já, e pode ter constituído também uma lição para o Professor, foram as palmas antes de tempo ao entendimento entre o BPI e Isabel dos Santos. Fui a favor da postura do Presidente neste caso. O capital é dos acionistas, mas a regulação é publica, sendo que o Presidente, como um "arbitro " pode e deve ter opinião, sobre o que deve ser o melhor para o país, sendo que não é com certeza um monopólio de bancos espanhóis.

Outro assunto onde tenho gostado de Marcelo é na área da lusofonia. A CPLP está morta, e o seu dinamizador deveria ser Portugal - a ver vamos se é desta. As excolonias constituem oportunidades e têm problemas que necessitam de resolução. Há portanto aqui também um espaço para o Presidente, e é ao mesmo tempo uma oportunidade para Portugal. Como nos retiramos desta área da diplomacia, outros players apareceram - não nos podemos queixar. É a vida !

De resto, gosto do dinamismo que tem tido na sociedade civil. É curioso o perfil de Marcelo. Sendo um personagem muito ativo na sociedade, dando relevo a muita coisa, não se lhe reconhece intromissão na área executiva do Governo. Isso resulta certamente da grande cultura politica, jurídica e da personalidade que é.

Para já, acho que um 16 vale bem !

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