WindFloat ou Flop ?
O “WindFloat” destina-se à produção de energia eólica no mar. É um projecto do departamento de inovação da EDP, com um orçamento de 20 milhões de euros e um potencial de 8000 postos de trabalho.
A estrutura está a ser montada na Lisnave nos estaleiros de Setúbal. Trata-se de um projeto de energia eólica, que resulta de uma aposta da EDP, através do seu Departamento de Inovação.
Depois do flop do antigo projecto ao Largo da Aguçadora, que aproveitaria a energia das ondas, utilizando as mesmas instalações, segue agora o WindFloat.
A apresentação decorreu ocorreu na passada sexta feira no salão nobre da Câmara da Povoa.
Localmente estes projectos são sempre bem vindos, desde que as autarquias não tenham que entrar com capital relevante, ou então que o custo beneficio para o município seja vantajoso.
Para já, temos a questão da pesca. Depois dos testes de prospecção petrolífera a sul, que criaram impacte ambiental nos recursos pesqueiros, apesar de ter sido levantada a interdição da pesca, segue-se agora o presente a norte que terá impactes:
- A construção afectará o ecossistema, e se o pesqueiro for relevante concerteza levará uns bons dez anos a reconstituir-se,
- Deverão existir interdições de pesca por motivos de segurança
- Apresenta perigos para as aves
Se o projecto poderá trazer vantagens económicas para o concelho, é necessário assegura-los, nomeadamente garantir que a fabrica fica aqui. Não vão ficar os outros com a carne e nós com os ossos.
A EDP dentro de pouco tempo será uma empresa totalmente privada, e por isso não têm os poveiros a obrigação de patrocinar lucros privados.
A discussão que se segue é o preço da energia em Portugal, que é muito elevado, em boa parte pelo peso que as renováveis acarretam nas tarifas. Ter uma politica energética muito centrada em renováveis acarreta custos imcomportáveis aos consumidores, pelo que isso deve ser feito de uma forma equilibrada e gradual.
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