sábado, 8 de setembro de 2018

Jornalismo e interesses ?

Não gosto de Trump. Isso não me faz ofuscar a ética republicana. O New York Times ao publicar um artigo anónimo, com a desculpa de querer publicar um suposto interesse publico que não o é, porque  o mesmo jornal tem interesses, abre um mau precedente e apenas reforça a teoria de Trump sobre as FAQ news que pelos vistos começam a comprovadamente serem muitas.

Se Trump fôr eleito para 2º mandato não se admirem pois estão a dar um forte contributo à vitimização. Por outro lado ninguém discute os resultados na península da Coreia, nos contributos financeiros para a ONU ou na OMC. Muitos serão maus para a Europa mas bons para o cidadão americano, e é isso que lá se discute nas ruas, não a agenda com que a esquerda light intoxica a europa.

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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Não há vergonha na capital ?

A região mais rica do país quer 65 milhões para subsidiar transportes? ide trabalhar e levai o Medina.

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sábado, 1 de setembro de 2018

A propósito de tudo e de nada em concreto.

Este verão o país voltou a arder. Era certo e sabido. Uma floresta tão extensa e mal gerida pelo estado e pequenos proprietários só pode arder. Quando não se faz a gestão correta, em média, a cada 10 anos arde - quando a biomassa acumulada é excessiva ficando às contingências de qualquer ignição.

Os problemas da floresta são vários e resultam de décadas de incúria. No entanto, ficou visível  a total incapacidade do governo de lidar com o problema. A descoordenação foi total. Costa preocupou-se apenas em correr de Monchique os seus ocupantes, nem que algemados -, não fosse morrer alguém de novo e o governo cair.

Os serviços públicos estão um caos pelo desinvestimento sucessivo, quase como o burro do inglês: habituado já à falta de trato, acabou por morrer. Veja-se a saúde, educação, CP, etc. Mas há coisas que ninguém compreende. Por exemplo: se a ala pediatrica do  São João tem um mecenas que financia a obra porque não avança? se os médicos não querem ir para o interior porque não são obrigados a concorrer e aceitar a colocação como demais funcionários públicos? porque se nomeia para a ADSE um gestor suspeito de corrupção nos serviços de saúde da PT? porque não se respeita a lei dos concursos de professores, fazendo-o apenas de 4 em 4 anos dando estabilidade aos quadros das escolas? porque razão não se divulgam as listas de colocação de professores uma semana antes de Agosto acabar, dando tempo aos professores e famílias de se organizarem? o que fizeram aos milhões enterrados na CP ao longo de décadas? - perguntas avulsas que todos gostaríamos de ver clarificadas.

O Ministério Público - MP - com a Dr Joana parece que desenguiçou e as investigações, como por artes de mágica, começaram a surgir. Gostaríamos todos, ou quase todos, de mais meios para o MP, e, mais importante que isso, saber se o PS e o governo pretendem correr com a atual procuradora.

O PSD mantém a tradição e não faltam questiúnculas e despiques internos. Ora a ver se nos entendemos: em Portugal e na Europa acabaram-se as maiorias absolutas, emergem pequenos partidos e perdem os grandes. Costa não foi milagreiro sucessor de Seguro e Rio não será de Passos.

A politica é nobre, mas os políticos, por culpa própria, têm o carácter nas ruas da amargura. Nestas circunstâncias, o Dr. Rio, é uma espécie de seguro de vida para o PSD e portugueses. As elites lisboetas  maioritariamente, é que nesta altura andarão nervosas com a vidinha em risco e tudo farão  para o sabotar.

Cá pelo burgo, a praça de touros tem dado que falar. Eu gosto de touradas, mas reconheço que são um espetáculo bárbaro para os animais e delas não me importo de abdicar. Não conheço concretamente a posição pessoal do Sr Presidente Aires Pereira sobre o assunto; aquilo que dele conheço é o de uma pessoa muito pragmática, e, fazer obras na tourada transformando-a num espaço multi-usos é totalmente incompatível com a funcionalidade e logística de uma corrida de touros. Logo, há que tomar opções e governar. A opção é a que conhecemos, de resto, não se pode agradar a gregos e a troianos.

A Póvoa de Varzim  é cada vez mais uma terra com projeção nacional e internacional. Depois de eventos como "Os Dias no Parque" e o "São Pedro", a "Agro-Semana", vem mais uma vez comprovar este estatuto e só posso afirmar: que magnifico certame/festa - parabéns.

E ... adeus ao nosso querido mês de Agosto.

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sábado, 18 de novembro de 2017

OS PROFESSORES, por José Luís Peixoto

O mundo não nasceu connosco. Essa ligeira ilusão é mais um sinal da imperfeição que nos cobre os sentidos. Chegámos num dia que não recordamos, mas que celebramos anualmente; depois, pouco a pouco, a neblina foi-se desfazendo nos objectos até que, por fim, conseguimos reconhecer-nos ao espelho. Nessa idade, não sabíamos o suficiente para percebermos que não sabíamos nada. Foi então que chegaram os professores. Traziam todo o conhecimento do mundo que nos antecedeu. Lançaram-se na tarefa de nos actualizar com o presente da nossa espécie e da nossa civilização. Essa tarefa, sabemo-lo hoje, é infinita.
O material que é trabalhado pelos professores não pode ser quantificado. Não há números ou casas decimais com suficiente precisão para medi-lo. A falta de quantificação não é culpa dos assuntos inquantificáveis, é culpa do nosso desejo de quantificar tudo. Os professores não vendem o material que trabalham, oferecem-no. Nós, com o tempo, com os anos, com a distância entre nós e nós, somos levados a acreditar que aquilo que os professores nos deram nos pertenceu desde sempre. Mais do que acharmos que esse material é nosso, achamos que nós próprios somos esse material. Por ironia ou capricho, é nesse momento que o trabalho dos professores se efectiva. O trabalho dos professores é a generosidade.
Basta um esforço mínimo da memória, basta um plim pequenino de gratidão para nos apercebermos do quanto devemos aos professores. Devemos-lhes muito daquilo que somos, devemos-lhes muito de tudo. Há algo de definitivo e eterno nessa missão, nesse verbo que é transmitido de geração em geração, ensinado. Com as suas pastas de professores, os seus blazers, os seus Ford Fiesta com cadeirinha para os filhos no banco de trás, os professores de hoje são iguais de ontem. O acto que praticam é igual ao que foi exercido por outros professores, com outros penteados, que existiram há séculos ou há décadas. O conhecimento que enche as páginas dos manuais aumentou e mudou, mas a essência daquilo que os professores fazem mantém-se. Essência, essa palavra que os professores recordam ciclicamente, essa mesma palavra que tendemos a esquecer.
Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança. Vemo-los a dar forma e sentido à esperança de crianças e de jovens, aceitamos essa evidência, mas falhamos perceber que são também eles que mantêm viva a esperança de que todos necessitamos para existir, para respirar, para estarmos vivos. Ai da sociedade que perdeu a esperança. Quem não tem esperança não está vivo. Mesmo que ainda respire, já morreu.
Envergonhem-se aqueles que dizem ter perdido a esperança. Envergonhem-se aqueles que dizem que não vale a pena lutar. Quando as dificuldades são maiores é quando o esforço para ultrapassá-las deve ser mais intenso. Sabemos que estamos aqui, o sangue atravessa-nos o corpo. Nascemos num dia em que quase nos pareceu ter nascido o mundo inteiro. Temos a graça de uma voz, podemos usá-la para exprimir todo o entendimento do que significa estar aqui, nesta posição. Em anos de aulas teóricas, aulas práticas, no laboratório, no ginásio, em visitas de estudo, sumários escritos no quadro no início da aula, os professores ensinaram-nos que existe vida para lá das certezas rígidas, opacas, que nos queiram apresentar. Se desligarmos a televisão por um instante, chegaremos facilmente à conclusão que, como nas aulas de matemática ou de filosofia, não há problemas que disponham de uma única solução. Da mesma maneira, não há fatalidades que não possam ser questionadas. É ao fazê-lo que se pensa e se encontra soluções.
Recusar a educação é recusar o desenvolvimento.
Se nos conseguirem convencer a desistir de deixar um mundo melhor do que aquele que encontrámos, o erro não será tanto daqueles que forem capazes de nos roubar uma aspiração tão fundamental, o erro primeiro será nosso por termos deixado que nos roubem a capacidade de sonhar, a ambição, metade da humanidade que recebemos dos nossos pais e dos nossos avós. Mas espero que não, acredito que não, não esquecemos a lição que aprendemos e que continuamos a aprender todos os dias com os professores. Tenho esperança.
Artigo de José Luís Peixoto, publicado na revista Visão de 13 de Outubro de 2011

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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

E que venham mais quatro anos de trabalho

As autárquicas já la vão, sendo possível aferir meia dúzia de ideias.

 O PS ganhou as eleições, estando no governo, o que nem sempre é facil, mas os ventos corriam de feição. O PSD perdeu menos do que se diz, sendo que foi incomodo a perda de cidades como Lisboa e Porto e mais ainda como esses pocessos foram geridos.

A CDU teve derrotas importantes no alentejo e margem sul, territórios historicamente vermelhos, entre outras causas talvez o abraço de urso na geringonça.

Os outros, sem tradição ou estrutura autárquica, do pouco que conseguiram, muita festa fizeram, sem querer tirar o mérito de Assunção em Lisboa também ajudada pela falta de comparência de outros.

Por cá, à revelia da tendência nacional o PSD foi apadrinhado nas urnas. Nas freguesias foi esmagador. Na câmara obtém 7 mandatos, encostando o principal adversário ao limiar mínimo de sobrevivência e eliminando o resto. A explicação tem muito que ver com suor e pouco com politiquice, teorias e conspirações.

E que venham mais quatro anos de trabalho, para continuar a desenvolver a Póvoa.

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