quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vou andar por ai!

Num artigo do jornal I, soube-se que Sócrates anda por ai!


Na Sorbone os cursos de Verão não devem ter equivalência a mestrado. Vem-nos à memoria a "ficha" de Isabel Alçada, a propósito de uns dias passados na Universidade de Boston. Mas adiante.

Ficámos a saber que o engenheiro, teve umas reuniões privadas com Merckel e Sarkozy. Quer dizer, Sócrates a titulo particular reuniu-se com dois estadistas a nível oficial, tendo os contactos sido comunicados oficialmente pelas casas francesa e alemã. Bem se fala à boca cheia que a Europa está orfã, e pelo tipo de conduta adjectivos não faltariam. Tudo isto na véspera do périplo europeu de Passos.

Na minha modesta opinião, não é só Passos Coelho nem Portugal que são desprezados. É o PS e Antonio Seguro, que nesta altura deve espumar. Devia ter existido o mínimo decoro, e o sr. a ter sido recebido, sê-lo-ia em segredo.

Sócrates ficará para a história pelos piores motivos e não representa nada na Europa. Merckel e Sarkozy com semelhante atitude, desprestigiaram Portugal (onde há um governo democrático eleito) os próprios países e a Europa.

Citando o jornal: "A quem conhece José Sócrates, não espanta esta tentação de influenciar as decisões e condicionar a margem de manobra dos adversários políticos. Estamos igualmente bem habituados ao pouco sentido de fair play político do ex-primeiro-ministro. O que talvez fosse mais difícil de imaginar é que os dirigentes políticos europeus aceitassem jogar intrigas de bastidores. Resta esperar que tais malabarismos não tenham maior consequência que aquela que tiveram outros números circenses de José Sócrates. Estaríamos nesse caso diante de práticas de política paralela que, a ser apadrinhadas ao mais alto nível dos salões europeus, seriam motivo de preocupação.

Não é segredo para ninguém o facto de o chumbo do PEC 4 em Março não ter caído no agrado de Angela Merkel, a ponto de Passos Coelho não ter sido depois poupado à reprimenda da chanceler alemã e de Sarkozy. Pelos vistos, o primeiro-ministro português está longe ainda de poder contar, junto dos amigos de Sócrates, com a confiança que nele depositaram os portugueses no recente acto eleitoral.

Pode não nos agradar que os políticos europeus lidem assim com o governo português, mas temos que nos acostumar, pois a situação em que nos deixou a governação socrática condena--nos mais que nunca a uma posição sem voz nem decisão, recebidos em regime de segunda classe, calados e sempre de mão estendida"

Esta passagem do jornal I é lapidar, e nota-se aqui o jornalismo espontâneo e livre, inimaginável na legislatura passada, onde os telemóveis de jornalistas eram escutados.

Mas ninguém se iluda, na politica as amizades esfumam-se facilmente!

1 comentários:

jose costa viladoconde,  3 de setembro de 2011 às 17:10  

esse sr nao devia andar por ai,devia sim nao ter fugido e ficar como deputado,para que o governo atual pudesse lhe perguntar,como foi possilvel devastar um pais,deixa-lo na miseria e fugir...devia responder civil e criminalmente pela desgraça a que deixou o pais.....agora vem o seu susseçor,o seguro,queixar-se do buraco colossal na madeira...porque nao fala tambem dos buracos que vao aparecendo,como o do instituto da juventude,os milhoes que estavam escondidos em faturas...vergonha,agora acordou,aonde esteve estes anos calado sem que nada dissesse pelo descalabro que socrates levou o pais

  © Blogger templates The Professional Template by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP