sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

IMI: Indignação

Esta semana decidi investigar a questão do IMI, que para o orçamento de 2012 passará de 0,4 para 0,5 (máximo) para imóveis avaliados. Descobri que o fisco, numas avaliações de 2009, tinha aumentado o valor das avaliações comparativamente ao valor de há três anos, o que é estupido e imoral, porque o valor dos imóveis a partir de 2007 entrou em queda.

Após telefonar para as finanças, de onde atendeu uma senhora que disse um monte de barbaridades ( em qualquer serviço, há bons e maus profissionais, mas quem não sabe, que se cale e passe a palavra) resolvi ir a uma repartição, onde fui muito bem atendido por um especialista da matéria. Conclusão: há uma lei/despacho?... que manda actualizar os imóveis pela inflação. Resultado: se a inflação se mantiver em 3% durante 10 anos, o imovel sobe 30%. Ora isto não acontece no mercado, até porque o rendimento deixará de estar indexado à inflação e passará para a produtividade.

Se por um lado o valor dos imóveis poderá cair pela baixa do valor de construção, há aqui esta manha, para que continuem a subir e a receita do IMI aumente, ao que se acrescenta esta subida de 0,1%.

Ora o que isto provoca é a inundação do mercado com casas, que fará descer os preços e a queda das receitas fiscais, que são receita importante para os municipios. Deve haver sustentabilidade e não voracidade.

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