quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O que se vai dizendo sobre a crise - II

Otelo, um bombista amnistiado por Mário Soares, admite um golpe militar em Portugal. Não pode concerteza ser levado a sério, somente enquadrado numa visão romantica de um tempo que não volta mais.

Já agora, se perguntarmos à população Portuguesa para que servem actualmente as forças armadas, a resposta pode ser uma surpresa. Estão sobredimensionadas, são uma herança do colonialismo. O rácio entre sargentos e praças é irreal. O número de Generais é absurdo. Há muita poupança a fazer aqui. Mas os políticos gerem isto com pinças, enquanto o Otelo e o Vasco Lourenço anda por ai na caça às bruxas. Há muitos paises europeus sem exercito, o que não invalida que tenham forças de segurança de acordo com um conceito estratégico objectivo e realista.


Hoje, se houver mudanças elas serão pelos cidadãos, que nos últimos tempos mostraram poder de mobilização.

O tempo é de espetativa e avaliação sobre a solução escolhida. E convém lembrar que, liberdade temos, mas autonomia em muitas matérias é coisa que perdemos. Por exemplo, financeira: não vale a pena falar muito do alto da burra porque estamos a ser assistidos financeiramente.

É bom lembrar, que apesar da estabilidade politica do país atualmente, decisões desequilibradas e iniquas podem criar o caus.

Por falar na soberania que perdemos, Merckel e Sarkozy, disseram em OFF, que se a Itália for ao charco, os PIGS devem sair do Euro. Este casal de corvideos apenas atira postas de pescada diariamente e arrasta a Europa há meses para o buraco, sem terem a visão estratégica de Jacque Delors. É preciso correr com esta parelha desajeitada.

Enquanto o BCE não se assumir como um verdadeiro banco central, isto não vai lá.

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