terça-feira, 9 de março de 2010

PEC: A queda do embuste governativo

Quem pegue no programa do anterior governo e na propaganda do actual destes últimos meses, só pode tirar uma conclusão. Os portugueses foram fortemente enganados e traídos. O governo mentiu aos portugueses fazendo o inverso do seu programa.
A politica de educação foi desastrosa e continua a ser, nas comparações internacionais dos testes de Pisa o resultados do país são medíocres.
A qualidade da democracia deixa muito a desejar, a tal claustrofobia democrática - afinal Rangel e Ferreira Leite sabiam do que falavam - está ai uma comissão parlamentar de inquérito com estes casos lá embrulhados; diga-se que foi o único governo depois do 25 Abril a mandar policia aos sindicatos em vésperas de manifestações.
A justiça que temos é duvidosa, funciona muito mal e põe em causa o estado de direito.
A politica económica foi outro descalabro. Escolheram-se as empresas do regimes e estendeu-se-lhes a passadeira - mercado protegido, facilidades burocráticas fiscais, subsídios - as PMEs que suportam 80% do emprego e fazem a exportação, criando a verdadeira riqueza do país, aquela que vem de fora, foram mandadas à vida.
Mas o que tem sido patente e nítido, são os boys que engordam e controlam o aparelho de estado, tornando o país uma continuação do Rato.
Este governo empenha o futuro dos nossos filhos, as parcerias publico-privadas são ruinosas, o governo faz fachada com obra adientada por privados que será paga a 30 anos, agravando a divida, tendo isto chegado a um estado lastimoso. Muitas das obras publicas não fazem falta ao país, sim às construtoras geridas por antigos ministros.
Em suma, Socrates arruinou-nos e agora vem o PEC, ou seja, a conta para os Portugueses pagarem. Os mesmos de sempre, a classe média e os que pagam sempre.
Não vi cortes no funcionamento dos ministérios, aliás creio que Sócrates até aumentou em 50% a sua verba para despesas de viagens e hotéis, que no conjunto dos ministérios rondará os 600 milhões, não vi escalões de IRC nos bancos, não vi a reforma do património para aliviar o IMI redistribuindo o imposto, não vi um forte plano de boa gestão e racionalização na saúde para acabar com o desperdício nos medicamentos, da improdutividade das salas de operações, não vi acabar com a imoralidade nas empresas públicas cujos salários são escandalosos para o pais que somos , onde há prémios de produtividade milionários em empresas que dão prejuízo, não vi acabar com as reformas douradas e acumuladas por vezes com poucos anos de trabalho.
Isto seria o PEC do país real.
Será este o PEC de um governo dito socialista?

1 comentários:

Anónimo,  10 de março de 2010 às 09:48  

o socrates criou o escalão acima de 150000 euros com 45 % de imposto, ora pelo que já avaliei, a maioria dos politicas e classe média alta não atinge este valor. Corajoso era acima dos 100000 euros, ai apanhariam muitos contribuintes, isto é tudo uma cambada que nos toma por parvos. Digo-lhe miguel, ou o PSD pega neste pais com responsabilidade, ou qualquer dia temos ai um hugo chavez bloquista.

A. Morim

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