Ultimos foguetes do estio
A equipa do tozé andou a ressuscitar uns militantes ali p ´rós lados da Sé de Braga - consta que o tesoureiro até se prontificou a aceitar escudos aos enterrados antes de 2002. Foi um festim. O Costa de contente, em cada romaria, sobe ao palanque e remoí a ladainha.
Cheirando a dança de cadeiras, o baronato hoje foi almoçar com Costa e até deu direito a comunicação final lida pelo A.Santos que ainda vai a ministro dos negócios no musseque - é como andar de bicicleta.
O governo é que parece que deixou de governar: não se mexe na TSU, nem na CES, nem no IVA, nem em nada. É deixar andar que as eleições estão ai. Reformas, foi chão que deu uvas, e a da justiça vai ser um problemão!
O professorado está todo por colocar, como se dois meses não chegassem para fazer um concurso. Vai a malta toda para o IEFP pedir p ´rá côdea de Setembro e depois devolve se houver jorna. Uma tourada das antigas, porque sempre assim foi - uma tourada. Mais uma vez um estado que dá o pior de si mesmo e uma classe profissional e uma instituição, a escola, que sistematicamente é desprestigiada, como se o país dela não precisasse, como do pão prá boca.
Se há instituição desacreditada em Portugal é a justiça. Esta tentativa de reforma é um descalabro e tem apenas o mérito de poder ser o inicio de alguma coisa, cujo status quo não interessa ao povo, que paga a uma justiça que não o serve. Passou-me pela cabeça, que se as reorganizações do sistema bancário que aconteceram em Portugal, tivessem sido feitas com a leviandade da atual reforma, o regime teria implodido.
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