sábado, 6 de setembro de 2014

Foi uma festa e pelos vistos continua a ser

A Parque Escolar (PE) foi criada pelo PS para gerir os equipamentos do MEC. O objetivo era fugir a mecanismos de controlo e tornar os processos mais céleres. Como inconvenientes sabem-se vários: maiores custos para o estado, negociatas, falta de transparência, etc...

Relembro que sobre isto, a antiga ministra do PS, Mª Lurdes Rodrigues, disse no parlamento que "foi uma festa", e, em certo sentido, continua a ser.

O Expresso diz hoje que a PE já pagou 10 M em indemnizações em tribunal. O atraso em obras levou mais 4M para contentores e mais 4M para compra de equipamentos informáticos sem concurso publico. Sabe-se que há muito equipamento informático subaproveitado e outro que está por vezes muitos meses em caixas sem utilização até ficar desactualizado.

O actual contexto de restrições orçamentais, aconselhava a que se tivesse acabado com essas gordurinhas e as competências tivessem sido distribuidas entre o MEC e as autarquias.

Era urgente acabar com essa empresa publica de rédea solta. As autarquias já mostraram que seriam capazes de fazer escolas por metade do dinheiro e gerir melhor os equipamentos.

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