Isto não é social democracia

Vem ai novo confisco aos salários dos párias da republica, responsáveis de todos os males, claro está, os  funcionários públicos.  Eu acho, que o passos coelho, até devia tomar medidas como:

- agravar o código penal para essa escumalha
- pagar-lhe em senhas, limitado a 80% do SMN
- acabar com os serviços públicos e vende-los  aos melos
- dar as escolas publicas ao grupo GPS
- pagar mais à guarda, para motiva-los a dar porrada com fartura nas próximas manifs
- já agora, ainda há por ai bons cardápios do tempo do Dr Salazar com boas ideias

Depois do socrates ter aplicado um corte de 5 a 10% nos salários, vem ai mais 10% em cima da parte do coelho. O que vale é que disseram que para 2014 não haveria mais austeridade. É hilariante esta ética na politica!

Bem, posto isto, as expetativas económicas vão já afucinhar, e se no 2º trimestre a economia subiu uns poses, no 4º vai cair, e  em  2014 acredito em recessão. O sr coelho não está à espera concerteza de cortar 1700 M em salários e esperar que a economia continue na mesma. É de qualquer um ficar desbocado, quando vêm dizer, que vão de novo cortar para além da troika, sabendo dos efeitos recessivos, quando o próprio FMI disse hoje, que em Portugal o ajustamento devia ser mais lento.

Está claro que o sr coelho não tem um preconceito ideológico contra o setor publico, tem mais um ódio de estimação, que para quem tinha duvidas ele tem-nas desfeito bem. A dupla portas/coelho tem feito um excelente trabalho aos seus futuros patrões. Veja-se até aquela encomenda ao Lobo Xavier, de redução de IRC, para colocar uns 400M no bolso dos patrões.

É que, se duvidas restassem, as medidazinhas encaixam todas naquele preconceitozinho ideológico. Não se vislumbra uma única medida de qualidade, valorização e reestruturação do estado. Nem uma. Apenas destruição.

Quanto aos privados, se quiserem que batam palmas, mas lembrem-se: a austeridade e as expetativas são algo como eu ter dinheiro para gastar, mas no atual contexto não gasto, outros, deixaram de o ter, e outros têm menos. Por isso, no final, poucos se safam, tirando uma elite que vai comprando despojos a preço de saldo.


Isto não é social democracia, é uma vergonha.