Um acordo de regime
foi o que propôs Cavaco.
O homem de Boliqueime, lá se esgueirou por entre os pingos da tempestade:
- sacudiu a água do capote para quem disse que ele era um seguro dos dançadores de tango, não abençoando o governo negociado nos jornais e badalado em Bruxelas,
- niguém quer eleições ( a não ser a esquerda radical) , em surdina, nem o PS quer, e o presidente contou as espingardas e bradou também, " não haverá eleições até Junho de 2014 "
- parece-me que terá decidido de acordo com uma súmula das reuniões com partidos, parceiros, e de acordo com uma ideia que tem feito caminho entre os senadores da nação, " um acordo de regime " entre os partidos que assinaram o acordo com a troika até Junho de 2014 e um acordo de regime para lá das eleições nas questões essenciais da governação.
Só não se percebe muito bem, então, com que raio de governo ficamos nós agora. Se a coisa não se resolve numa semana, isto ficará mais que pantanoso!
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