domingo, 18 de novembro de 2012

Cedência a pressões na educação prejudica mais fracos

Os reitores têm pressionado bastante o governo a exigir mais dinheiro e benefícios  Diga-se, que para já, conseguiram ver ativadas as carreiras com as promoções de carreira a serem descongeladas.

Quanto ao aumento dos orçamentos, o ME não fez por menos, surrupiou 20 M ao ensino básico e secundário para dar ao superior. Eu acho que é de uma iniquidade a toda a prova. É ilegitimo, de uma grande falta de justiça e sensibilidade social.

Não esqueçamos que o ensino básico e secundário é escolaridade obrigatoria. É aqui que o estado tem a sua maior obrigação. É aqui que é mais fundamental o apoio do estado a muitos alunos carenciados. Grosso modo, metade a um terço destes alunos tem escalão A ou B dos serviços sociais.

Já aqui me tinha referido ao lobby do ensino superior, aquele que alimenta muitos ministérios, que está muito próximo do poder central. Mas não vale tudo. Retirar  orçamento ao ensino básico para dar ao superior é imoral.

 Numa época de crise, as escolas dão leite escolar, dão refeições, muitas vezes a única que muitas crianças tomam. Fazem campanhas antitabagicas, despistam violência domestica, educam para a sexualidade, para a prevenção rodoviária, são um grande suporte à sociedade. Uma escola publica que infelizmente tem sido desprestigiada nos últimos anos. Talvez agora lhe dêem mais valor.

Desabafo em 20/11/2012:

Compreende-se agora a ideia de fundir a educação com ciência no MEC. Se no inicio parecia uma boa ideia, logo vieram ao de cima as desvantagens.

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