domingo, 6 de março de 2011

Os cortes na iluminação e as lombas são só mais um episódio de uma novela neo-provinciana e paroquial


A Povoa é terra que se confunde com o oceano. Foi terra onde a lavoura comungava com a pesca e os bravos lobos do mar trocavam vidas com lavradores em romarias e tabernas. A vida era simples e tudo era o que parecia sob o epíteto do provincianismo.

Hoje, nem tudo o que parece é, ou, pelo menos, quando se diz ou se faz algo, parte-se logo do principio que não é pelo que aparenta. Isto claro, porque somos todos muito entendidos e instruídos, pertencemos à Europa desenvolvida. O problema é quando por vezes caímos deste altar mal fabricado na abrilada e damos connosco numa paroquialidade comezinha.

Os cortes na iluminação e as lombas são só mais um episódio de uma novela neo-provinciana e paroquial. As lombas depois de finalizadas mostraram a sua eficácia e os cortes na iluminação são um mal menor.

A Póvoa com menos luz, nunca perde o seu brilho, porque esse está nas suas gentes, naqueles que animam as ruas, que passeiam, que fazem compras, que entram e saem da restauração, dos bares, do casino... faça chuva ou faça sol, o que é deveras impressionante. Passear nas ruas poveiras é um hábito entranhado por residentes e visitantes, por mais que alguns bradem o contrário, isso não afasta as gentes da rua, e é esta realidade que a torna uma cidade segura, e não somente o factor iluminação.

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