sexta-feira, 23 de agosto de 2013

QUERIDO MÊS DE AGOSTO


O fait-divers da saison “Pais Jorge Case “ dá as ultimas vendas de papel numa agonia, uma ultima convulsão antes da morte. Como em todo o folhetim publico, na praça há sempre os prós e os contras: uns mais à esquerda “ guilhotine-se o bandido da banca que nos andou a tentar impingir escoria financeira para camuflar o défice”, outros mais à direita onde  colhe a narrativa ( termo en vogue na pré saison) de o que é bom na defesa do estado são uns peões, mestres do santo oficio financeiro, quaisquer que seja o patrão.
Constata-se, que desde a  invenção do crédito os países ficaram na mão dos banqueiros e hoje dos financeiros. Curiosamente, relendo o Eça no sossego do calor, relembro as passagens romanceadas, em que referindo-se à choldra (Portugal), onde um ministro do rei apenas cobrava impostos e emitia divida, para alimentar uma elite Lisboeta rodeada de umas províncias de rotos e piolhosos; curiosamente já no século XIX se falava à boca cheia da bancarrota que veio a acontecer.

Na politica nacional, o CDS, aparece em  mais uma tropelia caseira sem estória, por o golpe ser costumeiro. A agremiação de Portas, mandou os jornais escrever que quer acabar com a desvergonha de um magistrado do Tribunal Constitucional se reformar com 10 anos de serviço, como aconteceu com Assunção Esteves que aos 40 anos já estava aposentada com 7000 euros . Ora desta iniquidade ninguém discorda, os juízes são nomeados para uma missão pública, tem outra profissão e é nessa que se devem reformar, e deveriam agradecer a nomeação pelo currículo. Mas, a tática política do CDS, foi precisamente num momento em que o PSD não pode estrebuchar por irem para o tribunal constitucional matérias como as 40 horas ou a mobilidade, o CDS joga-lhe um golpe eleitoralista ao centro, enquanto o PSD/governo obriga-se ao silêncio.

De Lomba a lambadas lá foram os briefings. Constata-se que de fato, um folhetinista corre o risco de ir para ao governo. Mas nestas condições  poderá ocorrer o pior. E de fato, depois do que foi o massacre em direto de Pais Jorge, se a perdiz já estava ferida, acabou por cair mais à frente. As velhas máximas continuam atuais, “quanto menos falares melhor”. Mandem o Lomba tirar um estágio com Cavaco, um tendeiro com 30 anos de tenda.

A dar tinta a lei de limitação de mandatos, cujos partidos deixaram uma janelinha de ambiguidade, que faz dos tribunais gato-sapato – cada qual sua sentença. Como disse o Cavaco, as leis não prestam, umas por conveniência outras pela qualidade do escriba. A confusão está armada.

Depois da intempérie, o governa espera uma bonança que ajude as lides eleitorais, e, apesar do pedido aos céus,  ir dos queixos, sempre caiu uma recuperação inesperada de 1,1% do 2º trimestre para vociferar no Pontal; apague-se o crescimento homolego de – 2% que ainda aconselha prudência e caldos de galinha. Por falar em Pontal, Passos lembrou que as incertezas podem estragar tudo, como quem diz:  o tribunal constitucional.


Por cá na política caseira, apresentam-se candidatos sob a sombra dos Juízos e prepara-se a campanha. 


ps: gostei de ver o PS e o CDS  em bom tango, à porta do Juízo Poveiro; ainda vemos por cá uma lista do queijo !

0 comentários:

  © Blogger templates The Professional Template by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP