é unânime que não vai resultar
O governo tem como estratégia a credibilidade internacional, para voltar assim aos mercados mais cedo, baixar os custos dos juros, e conseguir depois uma mais fácil gestão orçamental.
O problema é que isso tem custos sociais graves, e agora como nunca, se percebe que as pessoas não são números. A manifestação de duas mulheres no 5 de Outubro, esfregou isso na cara dos politicos. A crueza da realidade de quem sofre.
Está também claro, que esta estratégia para acertar, teria de estar a dar resultados agora, com um folgar da auteridade, alguma negociação do programa e forte apoio à economia. O que não sucede. Isto é ainda agravado quando no governo há finança a mais e economia a menos. O Alvaro poderia fechar a loja, que nimguém notava.
Mais da mesma receita, tal como na TSU, é unânime que não vai resultar. O caminho é o abismo da espiral recessiva. É necessário adequar o programa à nova realidade. Para isso convinha que o governo tivesse uma estratégia internacional de aproximação aos países do sul mais Irlanda, reforçando o poder negocial dos países intervencionados. Mas para quem se colou sem condições à Merckel, isso é sempre mais difícil.
Não há duvida nenhuma que este modelo vai rebentar com o país. No primeiro semestre de 2013 estaremos a rever as condições do programa.
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