sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Parlamento fecha um mês para férias

Ontem no debate quinzenal, Louçã em despique com Pinto de Sousa, desafiou-o a apresentar uma moção de confiança, ao que esse respondeu que não o faria, então Louçã, embalado no calor da discussão, disparou, que daqui a um mês o bloco apresentaria uma moção de censura.

As moções não se marcam no calendário, propõem-se no momento e discutem-se em três dias, para não bloquear a acção parlamentar. Portanto esta foi uma atitude nova e creio que pouco correcta, mas, bem vistas as coisas está de acordo com os sectores bloquistas mais radicais.

Esta atitude do bloco, se do ponto de vista da táctica politica do partido, pode parecer bem aplicada, para o pais é ruinosa, e não deixa de dar alguma razão a Sócrates, na medida em que parece mais um despique directo com o PCP, que já tinha anunciado que poderia seguir por ai. Portanto não há entendimento nem ética politica na esquerda, além de estarmos a banalizar um mecanismo constitucional.

O PSD poderá abster-se, ou votar contra e inviabilizar a passagem da moção, se esta tiver grande carga ideológica e não for oportuna na actual conjuntura, a bem do país. Depois também deve haver alguma coerência, porque se o PSD viabilizou um orçamento há dois meses, terá de esperar pela sua execução para ter mais alguns argumentos de protesto. Ou seja, poderá ser mais um sacrifício que o PSD se vê na contingencia de fazer pelo país, sendo acusado também pela esquerda de ser conivente com a politica ruinosa do PS. Mas isso são os "ossos" da responsabilidade.

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