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O Governo vai retirar da agenda a lei do pluralismo e da não concentração dos meios de comunicação social depois do segundo veto de Cavaco Silva. A inconstitucionalidade por omissão, o enfraquecimento do governo PS perante o eleitorado, a proximidade de eleições e a actual taxa de vetos leva a este recuo. Ainda assim o PS, apanhando os cacos, vai inscrever os princípios do PL no programa eleitoral de Governo.
O tesoureiro do governo, pessoa séria, por sinal o único que ainda vai segurando a barafunda, vem colocar alguma confiança ao investimento vislumbrando a bonança no horizonte. Resta perguntar: quem vai pagar a próxima correcção do défice real em % do PIB? que andará seguramente nos 6,5%, já para não falar do desemprego, crescimento negativo e o maior dos monstros: o endividamento externo que nos vai obrigar a hipotecar a tanga até aos nossos netos, para pagar as obras de fachada com duvidosa viabilidade económica, cujas mais valias ficam concentradas nas mãos de meia dúzia . Noticia relacionada - Economia portuguesa abranda ritmo de forte queda
João Cravinho ficou decepcionado com Jaime Gama criticando-o por ter assinado a nova lei de financiamento dos partidos políticos. Disse na Rádio Renascença:“Neste caso a violação é tão flagrante, tão grosseira e tão grave que esperava que ele não pusesse a sua assinatura” “ fizeram essa violação assumindo-se como os donos do país" ,"Mal vai a democracia quando quem deve ter em primeiro lugar a responsabilidade de defender a legalidade entende que pode violá-la à vontade, hoje por isto, amanhã por aquilo, entrando numa espécie de ditadura benévola de uns poucos sobre todos nós”
Umas no cravo outras na ferradura. Ainda assim faz-me uma certa confusão como é que um país mais competitivo tem maior dificuldade em sair da crise. Cada estudo sua sentença.
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