quarta-feira, 27 de maio de 2009

EDUCAÇÃO: O OBJECTIVO NUNCA FOI A QUALIDADE MAS SIM O ECONOMICISMO

Os professores voltam à rua no sábado. P´rá mobilização reafirmam algumas ideias nucleares:
-“Este governo desfigurou a escola pública”.
- "O modelo de avaliação docente é uma fraude que só prejudica alunos, pais e professores”
- "partir a carreira docente em duas, de uma forma arbitrária e injusta, só teve uma motivação economicista e promove o individualismo”
- “a imposição dos directores burocratiza o ensino”.
Como a sociedade percebeu, fabricou-se uma embirração com a classe, era preciso arranjar alguém que pagasse o défice e fosse fácil de atacar. Os próximos seriam os médicos, já que é um sector que pesa muito mais na despesa e está mal gerido.
Isto não teve nada a ver com qualidade no ensino. Mas correu-se um risco. Não o risco politico mal medido pelo governo, que não me interessa nada, mas o risco da desmobilização de uma classe que presta todos os dias um serviço social à comunidade, além das suas competências. Reformaram-se centenas de professores por mês, milhares por ano com penalização nas reformas. Pagaremos a reforma de cada um, mais o salário de um novo docente, perdendo-se experiência.
A politica educativa, está errada porque parte de concepções erradas:
- Não se pode partir uma carreira em duas, com aceitação da classe, quando os professores executam todos as mesmas tarefas e por vezes os mais novos têm maiores habilitações, ainda por cima numa espécie de professores de 1ª e 2ª.
- Esta avaliação de professores é um equivoco. Como se pode avaliar bem os professores, avaliando mal os alunos? pede-se rigor aos professores e laxismo aos alunos?
As escolas estão entrincheiradas contra o ministério, por politicas mal conduzidas e erradas. Se a titular da pasta não foi substituída só resta uma conclusão: o objectivo do governo nunca foi a qualidade mas sim o economicismo.

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