sábado, 29 de agosto de 2009

O PS vai perder as eleições.

"Joaquim Pina Moura, ex-ministro das Finanças do Governo de António Guterres, disse ao semanário “Expresso” que considera o programa eleitoral do PSD “mais duro e mais focado” do que o do PS.
Nas palavras do ex-ministro ao semanário, o PSD apresentou um documento “clarificador” e “divisor de águas” e que tem como base a “assunção de que os recursos são escassos”. Pina Moura defende que não se pode continuar a deixar crescer a despesa pública.
“Por muito que o PS tenha feito nas políticas sociais, e fê-lo desde 1995, com os governos de António Guterres, há um limite que decorre da escassez de recursos disponíveis que torna incomportável a continuação do crescimento da despesa pública”, avisou Pina Moura ao “Expresso”.
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O titulo escolhido para este POST resulta de um conjunto de abstracções e outras tantas realidades que vão surgindo no quotidiano politico e permitem adivinhar o desenlace eleitoral.

Este governo é desastre. A educação foi um rotundo falhanço - os malabarismo estatísticos puseram a nu a fragilidade da governação, já adivinhadas por maus princípios como o facilitismo e um libertino estatuto do aluno, e uma péssima gestão de recursos humanos no caso dos professores, causa de desmotivação; a justiça não funciona - as pessoas fogem dos tribunais, as empresas não recuperam os seus créditos; a agricultura faliu - este ministro é um mau gestor dos dinheiros de Bruxelas e despreza quem trabalha a terra; na economia foram quatro anos de engano, uma politica errada de ignorância às PMEs que representam 80% do emprego e do PIB, trocadas pelo primado dos grandes grupos e multi-nacionais que retiram do pais a riqueza criada; nas finanças, um homem que aprecio, mas não conseguiu suportar o peso de um governo gastador em período eleitoral, pelo que acabaremos o ano com 6% de défice nas contas publicas. Estas são as realidades.

As abstracções são todos os sinais que vamos tendo dos vários sectores da sociedade. Foram quatro anos de manifestações gigantescas, de convulsão social, despoletadas pela ineficácia governativa e incapacidade de dialogo, alimentada por arrogância e falta de ética democrática. Somam-se outro tipo de sinais vindos do interior do partido, como a cisão com a ala esquerda, uma vez que este PS está à direita do PSD (o casamento homossexual é para distrair meninos), e neste momento as criticas do super-ministro de Guterres. Na afirmação de Pina Moura está uma feroz critica implícita: um partido que convida todos para a mesa do orçamento e manda a conta para os contribuintes presentes e futuros pagarem. O Dr. P.M. sublinha ainda a objectividade do programa do PSD, um programa com verdade.

1 comentários:

terramar e ar 2 de setembro de 2009 às 15:53  

Overdadeiro perigo para o pais não é o ps perder as eleições mas que a "sinistra ministra" (já foi da educação e das finanças laranjas)venha a ser indigitada primeira ministra...esse é que seria o verdadeiro drama (ou tragédia?) nacional...

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