segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O PSD GANHOU AS ELEIÇÕES


O PSD ganhou as eleições na Póvoa de Varzim, mais uma vez, com maioria absoluta na Câmara . O PSD ganhou as eleições em Argivai com maioria relativa.
Em Argivai, o eleitorado escolheu Augusto Moreira, que se candidatou pela primeira vez apoiado pelo PSD, para governar a Junta. Foi uma disputa difícil, mas o PSD fez uma campanha competente e limpa, e ganhou as eleições. Vale a pena ser competente e honesto na postura, nas práticas, nas acções...



O eleitorado deixou no entanto um aviso, que nem tudo teria sido pelo melhor nos últimos quatro anos. O eleitorado disse que era necessário melhorar algumas politicas. Esta nova equipa do PSD em Argivai já tinha percebido isso e está preparada para desenvolver novas politicas adequadas a este tempo, pró-activamente sociais: dirigidas às dificuldades sócio-económicas das pessoas, às necessidades das jovens famílias com filhos, aos idosos com baixos rendimentos e em solidão, pela recuperação e preservação de património cultural e construído, pela dinamização desportiva com objectivos na saúde. Augusto Moreira está consciente que é preciso melhorar e trabalhar agora a área social.

Sem maioria absoluta, Augusto Moreira terá de ser dialogante, tarefa para a qual está talhado e é a sua prática corrente, sendo de resto fácil esse diálogo, pois o programa do PSD é bom, tem muitas propostas consensuais. Cabe agora aos outros partidos a responsabilidade do mesmo diálogo e a viabilidade de uma governação que desenvolva Argivai e honre os Argivaenses. Passemos a ser noticia pelas boas razões.

Neste novo ciclo, todos têm de perceber, que apesar das opções politicas legitimas que se tomarem, terá de haver da parte de todos respeito por elas, sob risco de este novo mandato começar inquinado, logo, responsabilidade, ponderação e serviço público é o que se pede a todos.

Era minha intenção, no final da campanha, fazer algumas considerações sobre aquilo que considero terem sido más acções e práticas de campanha. Mas, pelo menos por agora não o farei, porque a frio, creio que todos conseguirão concluir aquilo que poderá ter sido errado e que os meios não devem justificar os fins, ainda mais quando os próprios meios, são uma contradição dos fins. Quero assim contribuir para um ambiente sereno e construtivo.

Argivai merece!

18 comentários:

Anónimo,  14 de outubro de 2009 às 16:04  

em primeiro lugar,dar os parabens ao novo presidente,sr moreira....depois uma opiniao,como nao tem maioria,tem que se entender com outras forças,eu sugeria,acordos pontuais com os independentes,e nunca com os oportunistas socialistas,que deram provas nesta mandato,que o que qerem e tratar dos seus problemas,e nao os da freguesia por isso a minha sugestao,todos sabemos que sao os nossos piores adversarios.....

Anónimo,  14 de outubro de 2009 às 16:25  

O PS cá é como a peste. O que fizeram por ca de bom? nada. O que fiseram no dia das eleições foi vergonhoso nojento. Mas a espertice saloia tem os dias contados. Ponhom-se a pau pporque nao repetem a brincadera.

A. Poço

Anónimo,  14 de outubro de 2009 às 16:29  

Jorge

Parabens Augusto. Finalmente vamos ter um presidente a altura de Argivai. Muitas pessoas comemoraram em casa esta vitória da freguesia. Já era tempo de isto mudar. Temos muita fé em ti, o povo está contigo.

Anónimo,  14 de outubro de 2009 às 16:41  

O PSD só não fez um trabalho melhor porque o saraiva passou o tempo a sabotar o trabalho da junta em campanha. Passou a tempo a enrolar o Adolfo. Foi nojento. Antes o diabo aos opurtunistas torres-saraiva que andam a mandado do renato matos que vem a Argivai chupar votos e fazer a campanha dele. Se a junta fosse socialista Argivai tava morta, nunca mais se gatava aqui um tosta da cambra. Abram os olhinhos e fujam deles.

Anónimo,  14 de outubro de 2009 às 19:28  

eu ate gostava de saber quem era este anonimo...nao deves ter muita coragem em dizeres isso e nao assinares

ass:R.Matos

Anónimo,  14 de outubro de 2009 às 19:33  

o unico partido que perdeu fostes voces pSD

Anónimo,  14 de outubro de 2009 às 21:58  

Não foram só as más políticas do passado que penalizaram o PSD e sobre isso há muito a dizer. Penso no caso do ex-presidente de Argivai. Esse senhor era uma vergonha para a freguesia, pela sua apresentação, pela sua incapacidade manifesta de falar português sem assassinar a língua. Não me esqueço do dia em que na rádio disse estar muito "sastifeito" com o trabalho que tinha vindo a realizar. O certo é que os fregueses votavam nele e lá prosseguia. Por outro lado, se o António Luís não estivesse na lista, Augusto Moreira teria muitos mais votos. É momento de limpar a casa e deixar as crianças birrentas e arrogantes no sítio delas, o infantário.
Um grande abraço
Paulo

Anónimo,  15 de outubro de 2009 às 11:19  

Muitos não nao gostam do Luis, mas ele foi o melhor tesoureiro que a junta já teve, tal como equilibrou as contas do UDCA quando la teve. Mexer em dinheiro e dizer não quando tem que ser não e popular, ele faz o trabalho mais dificil e desagradavel e tem de se respeitar e comprender isso. Se nao fosse ele a junta ja tinha falido varias vezes. Atão os socialistas só pensam em gastar e mal.
Parabens Augusto, esperamos que faças um b om travalho.

F.L.

Anónimo,  15 de outubro de 2009 às 12:37  

F.L.

Dizer que se não fosse o Luís a gerir as contas da Junta esta teria falido é de bradar aos céus. Ou a Junta é o Luís e agora fico preocupado pela normal inexperiência governativa do actual presidente que se valerá das competências do ex-tesoureiro, ou todos os ex-membros da junta transacta eram uns incompetentes e a única pessoa válida era o tesoureiro. Está muita coisa explicada! A sorte da freguesia de Argivai é a sua situação geográfica estratégica e valiosa quer para Vila do Conde e Póvoa de Varzim, caso contrário seria uma pequena vergonha. Tenho confiança no futuro, não pelos que governam a freguesia mas pelo valor próprio de uma geografia que nos foi dada sem qualquer mérito dos seus governantes.

Até ao próximo comentário.

P.S: Com politólogos como o F.L. não vamos longe.

Paulo

Editor 16 de outubro de 2009 às 00:42  

Caro Paulo
Com base na campanha competente que fez Augusto Moreira, quer os meios, quer a abordagem, quer as prioridades - Não sei se acompanhou - acha que vai ficar tudo na mesma? já viu por cá algo semelhante?

Paulo,  16 de outubro de 2009 às 14:02  

Quanto aos meios, não sei se está a referir-se ao blogue, aos vídeos no youtube, a toda a máquina de propaganda que é disponibilizada pelos partidos a todos os candidatos!? Se é isso, é muito pouco e não é mérito do candidato. Contudo, permita-me que faça um reparo. Não me passou despercebida a relação com os padres. Refiro-me a um pretenso “padre” Carlos Mário e ao Padre Marcelino (irmão de um dos candidatos”. Aliás, o Miguel até escreveu uma coisa curiosa no seu blogue, passo a citar: “ultimamente, subentende-se claramente pelas palavras do Senhor Padre, que Augusto Moreira é o seu eleito para a Junta, residindo aí toda a sua esperança de ver todos os problemas resolvidos.” Miguel, o mínimo que se pode dizer sobre isto é que é muito grave. Felizmente, não perco tempo com as prédicas desse sujeito Carlos Mário que preside aos destinos do pequeno rebanho da paroquia de São Miguel-o-Anjo, mas não posso deixar de lamentar a atitude do pastor como católico, apostólico, romano e entusiasta que sou. Já o padre, irmão do António Luís, que integra a comissão de honra, lamento que não seja homem de comunhão, mas homem de partidos. A César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Misturar política com religião não resulta bem, nunca resultou, nem resultará. A abordagem não é nova, os meios também não e o que vem é mais do mesmo.
Paulo

Editor 16 de outubro de 2009 às 15:14  

Caro Paulo:
Em 1º lugar dizer-lhe que se está a tornar um gosto discutir algumas ideias consigo, para variar, em vez da tarefa diária de apagar inumeros comentários insultuosos de auto-intitulados socialistas, coisa que eu duvido que sejam, pois um partido como o PS tem um bom nome a defender.
Quanto aos meios, quem formou a equipa foi Augusto Moreira, logo toda a responsabilidade da campanha aqui é dele. Mas vamos por partes. Quando chamei a atenção para a boa campanha feita, como presságio da boa governação, isto tem que ver com o facto do PSD aqui só colcar os cartazes e nem todos. Tudo o resto é prata da casa, made in PSD Argivai: página na net, disigne, fotos, discursos fimes,reflexões programáticas, etc, tudo feito pela equipa de Augusto. Temos a sorte de estar num partido que não vem para Argivai mandar bitaites ao nosso trabalho, porque o fazemos bem, ao contrário de outros exemplos, que não dão um passinho ser ir ao padrinho. Acentuando a ideia, a junta será entregue a gente competente e o senhor no futuro dirá.
Quanto ao escandalo dos padres na politica??? concerteza sabe o que é a concordata? Um país Mediterrâneo como Potugal, com a História que tem, nem daqui por 100 anos será totalmente laico. Sabe que o estado e a nação somos todos nós, e, todos nós, somos largamente Catolicos-Romanos, portanto o senhor não pode ignorar grande parte da cultura do povo, em nome de certas ideias que o Bloco muito gosta de apregoar e por isso nunca calçará as botas em fréguesias( poderá um dia haver excepção dentro de uma área metropolitana) onde estas vivencias são muito fortes. Mas entenda que Portugal e especialmente Argivai é catolica. As posições do Padre são lá com ele, mas o próprio sabe que Augusto é um homem de diálogo. Mas olhe, dizem por ai que o padre de Laundos é que fez cair a junta ao PSD; o Franciscano Sr Padre Victor Melicias é um dos grandes politicos deste pais, um dos ideólogos do Guterrismo e homem da finança; ouça: há toneladas de exemplos. Remato dizendo, o homem é um ser politico e sexuado, não caiamos em auto-axiomas desparadigmáticos.

Paulo,  16 de outubro de 2009 às 17:43  

Sobre a participação dos padres na política aconselho-o a ler a Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais, no seu artigo 7º, sobre as inelegibilidades especiais, que não são elegíveis para os órgãos das autarquias locais dos círculos eleitorais onde exercem funções ou jurisdição, entre outros, os ministros de qualquer religião ou culto (Art. 7º 1 c).
Nos dois casos que assinalei nenhum deles se candidatou a nada, mas tomaram partido. Um fazendo parte de uma comissão de honra, o outro —vendo o peixe pelo mesmo preço que comprei — pela sua manifesta preferência pelo candidato do PSD. Imagino que nas assembleias cristãs uns sejam PSD, outros PS, outros do Bloco, outros do CDS, outros da CDU, enfim... Este será um problema mais paroquial do que da freguesia. No entanto, como cristão não quero que o Padre seja político nem que o Presidente seja Teólogo. Quando no manifesto político do PSD fala-se da Casa Paroquial, da Catequese, do arranjo da Igreja, surge-me uma questão: estes assuntos têm de ser solucionados pelas Juntas!? Não é competência do conselho económico e da comunidade cristã católica!? As testemunhas de Jeová não terão reivindicações a fazer!? E a comunidade Mórmon, que tem um centro de culto em Argivai, não precisará de ser apoiada!? Mais: tem havido peditórios para uma nova Igreja e Centro Paroquial. Onde está o projecto!? Qual é o montante até agora conseguido!? O Conselho Económico Paroquial tem prestado contas!? Dou-lhe um conselho Miguel, o vosso Presidente é mais honesto que o Pároco. Diga ao Senhor Augusto Moreira para não se meter com mentirosos. Foi por esta e outras que o Augusto não teve o meu voto.
Abraço do Paulo

Editor 16 de outubro de 2009 às 23:26  

Paulo:
Estou de acordo consigo quando questiona a gestão da Paróquia, mas eu não me meto nisso. Quando lhe falo da concordata é para lhe lembrar que o estado português tem um contrato com a igreja, veja, nas escolas existe uma disciplina EMRC de orientação cristã, não de outros credos, portanto o estado e o país não é laico como parece fazer crer, e não o é nem na lei nem na matriz cultural. Isto é uma realidade. Esse artigo que fala é referente à Lei Orgânica nº1/2001, de 14 de Agosto e enumera as impossibilidades electivas, o que não tem nada a ver com os casos que falamos, pois não são candidatos, mas emitem de facto opiniões com conotação politicas, sempre o fizeram e farão. Então estar numa comissão de honra não tem qualquer problema e é prática comum.
Mas a Augusto Moreira o que interessa principalmente, é resolver o problema da casa paroquial, que ao contrário do que diz é um problema da freguesia, porque a casa é da freguesia, e inclusive aquele património deve ser melhor rentabilizado (sala de reuniões? catequese?), e sobre isso não vou concretizar mais nada, pois isso é matéria de 1ª mão do Sr Presidente da Junta. Agora separemos as águas: O povo de Argivai, eu incluido, quer os assuntos da paróquia resolvidos, obviamente que a junta investirá no seu património e a igreja no seu respectivo, tendo uma comissão fabriqueira que começar a funcionar rapidamente e a dar contas, para que se possa fzer mais. Penso que isto é o normal e consensual em todo o lado. Tenhamos calma, veremos o que vai acontecer.

Editor 18 de outubro de 2009 às 00:50  

Peço imensa desculpa de não ter publicado o comentário do sr G.P., dado entrar demasiado numas teorias da conspiração que envolviam nomes e este ser um período que exige serenidade. Depois há peditorios para os quais eu não dou.
Apesar de tudo hesitei, pois agradaram-me algumas passagens. Apesar de alguns comentários estarem no limite, o que solicito no futuro, são abordagens em abstrato, politicas e não fulanizadas.

Editor 19 de outubro de 2009 às 18:29  

Caro Paulo apaguei o seu comentário por engano, mas respondo na mesma.
O sr acha que o estado não é laico e que eu não sei o que é uma concordata. Bem, aproveite porque é a ultima resposta que lhe dou neste Post, não só pelo seu tom, mas porque este blogue não tem funções pedagógicas perenes. Leia os 33 artigos resumidos da concordata que lhe envio e depois diga-me se acha que o estado é Laico.

Consta de 33 artigos, que podem ser resumidos da seguinte forma:

Preâmbulo — Apela aos laços históricos entre a Igreja Católica e Portugal e refere o papel importante da Concordata de 1940.
Art. 1.º — Reconhece a personalidade jurídica da Igreja Católica e estabelece relações diplomáticas entre as partes.
Art. 2.º — Faculta liberdade religiosa à Igreja Católica, seus fiéis e suas pessoas jurídicas.
Art. 3.º — Reconhece o Domingo e outros dias festivos Católicos.
Art. 4.º — Possibilita a cooperação a nível internacional entre a Igreja Católica e Portugal.
Art. 5.º — Estabelece a confidencialidade eclesiástica.
Art. 6.º — Isenta o clero dos deveres judiciais.
Art. 7.º — O Estado assegura protecção aos locais, sacerdotes e práticas Católicas.
Art. 8.º — Reconhece a personalidade jurídica da Conferência Episcopal Portuguesa.
Art. 9.º — Permite à Igreja Católica organizar-se territorialmente e nomear bispos, bastando apenas informar o Estado.
Art. 10.º — O Estado reconhece personalidade jurídica civil a todas as entidades criadas pela Igreja Católica.
Art. 11.º — Equipara as entidades referidas no art. 10.º às pessoas colectivas de idêntica natureza.
Art. 12.º — Especifica que o art. 10.º também se aplica a entidades com fins de assistência e solidariedade.
Art. 13.º — Equipara o casamento religioso ao casamento civil.
Art. 14.º — A data do casamento religioso é considerada a data do casamento para fins oficiais.
Art. 15.º — Adverte gravemente os fiéis Católicos a não se divorciarem.
Art. 16.º — O Estado reconhece a anulação do casamento religioso, examinando apenas a forma e não o conteúdo da decisão eclesiástica.
Art. 17.º — Estabelece a capelania militar.
Art. 18.º — Estabelece a capelania hospitalar e prisional.
Art. 19.º — Estabelece a Educação Moral e Religiosa Católica.
Art. 20.º — Reconhece os seminários como instituições superiores, bem como os títulos, graus ou estudos ali facultados.
Art. 21.º — Permite à Igreja Católica estabelecer escolas em qualquer nível de ensino.
Art. 22.º — Mantém na posse da Igreja Católica os imóveis usados para fins religiosos classificados como monumentos nacionais ou de interesse público. Esta regula todo o uso dos imóveis; ao Estado cabe a sua manutenção.
Art. 23.º — O Estado empenha-se na guarda dos bens eclesiásticos móveis e imóveis, e estabelece uma comissão bilateral para cooperar quanto ao seu uso.
Art. 24.º — Limita a expropriação de bens imóveis afectos ao culto.
Art. 25.º — O Estado empenha-se em afectar espaços a fins religiosos, dando à Igreja Católica direito de audiência prévia.
Art. 26.º — Total isenção fiscal sobre rendimentos e bens da Igreja Católica, e dedução fiscal nos rendimentos dos ofertantes.
Art. 27.º — Inclusão da Igreja Católica no sistema de percepção de receitas fiscais.
Art. 28.º — Possibilidade de desenvolvimento de outros acordos entre a Igreja Católica e o Estado.
Art. 29.º — Estabelecimento de uma comissão paritária para levar a cabo a Concordata.
Art. 30.º — Determinação dos feriados religiosos.
Art. 31.º — Ressalvadas as situações jurídicas anteriores.
Art. 32.º — Regula a legislação complementar.
Art. 33.º — Entrada em vigor.

Leu direitinho? agora acha que a igreja C. Romana não tem relações priviligiadas com o estado? conhece outros credos com estas facilidades? tenha paciencia...

Quanto aos resultados em Argivai serem maus, do pior que tem visto no concelho??? Não sei se lhe disseram que o PSD aqui por Argivai ganhou as eleições. Se ganhar é mau, eu quero sempre esse mal!

O sr não é por vezes auto-critico de si mesmo?

Cumprimentos

Paulo,  19 de outubro de 2009 às 19:16  

O facto de haver um tratado internacional entre a república portuguesa e o o estado do vaticano não supõe uma profissão de fé. O estado português é laico e não professa nenhuma fé.

Ganhar nem sempre é bom.

Sim, sou muito auto-crítico e espero continuar a sê-lo. É assim que se cresce. Penso eu.

Não tem de responder. Nem tem que me dar respostas públicas.

Cumprimentos

Editor 19 de outubro de 2009 às 23:30  

Boas
Considerei que valia a pena esclarecer este ponto: relações estado - igreja.

Concerteza, percebeu o meu ponto: apesar da constituição, o estado na "prática" não é laico, e face à concordata, não o é de certeza, nem poderia ser por razões historico-culturais.

Da constituição:

Artigo 9.º
Tarefas fundamentais do Estado
d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformação e modernização das estruturas económicas e sociais;
e) Proteger e valorizar o património cultural do povo português, defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do território;

Artigo 13.º
Princípio da igualdade
Artigo 41.º
Liberdade de consciência, de religião e de culto
1. A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável.
2. Ninguém pode ser perseguido, privado de direitos ou isento de obrigações ou deveres cívicos por causa das suas convicções ou prática religiosa.
3. Ninguém pode ser perguntado por qualquer autoridade acerca das suas convicções ou prática religiosa, salvo para recolha de dados estatísticos não individualmente identificáveis, nem ser prejudicado por se recusar a responder.
4. As igrejas e outras comunidades religiosas estão separadas do Estado e são livres na sua organização e no exercício das suas funções e do culto.
5. É garantida a liberdade de ensino de qualquer religião praticado no âmbito da respectiva confissão, bem como a utilização de meios de comunicação social próprios para o prosseguimento das suas actividades.

Pegando na constituição, no artigo 9º o estado deve assegurrar a matriz cultural do país;
no artigo 13º reafirma-se a questão da igualdade;
no artigo 41º, no seu número 4, sublinha-se ai um estado que concede liberdade às confissões, mas que está separado delas ( o tal laicismo).

Em conclusão, como sempre foi a minha concepção deste assunto. Na prática o estado não é laico. O nosso estado tem é uma forma habilidosa de tratar do assunto, para agradar à certa esquerda. Por que na prática a constituição diz aos cidadãos: professem o que quiserem, mas por razões culturais o estado apoia a igreja católica. Creio que isto é claro. Não sei a sua idade, mas sempre assim foi. É possivel que o futuro se aproxime da constituição.

Cumprimentos.

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