quinta-feira, 23 de junho de 2011

Portugal no bom caminho, mas...

Há esperança para Portugal. O que temos visto nos últimos dias é positivo. P.Coelho já começou a mostrar ao que vem e passa para o estado o seu lema de vida. Na sua deslocação ao Conselho Europeu, mandou passar as viagens de executiva para económica, poupando 2500 euros aos contribuintes. Nos governos civis acabaram os boys - serão extintos. O governo tem doze ministros e tenho a certeza que irá funcionar muito bem, sejam os secretários de estado competentes e por ai fora. Alguns dirão que são trocos. Para mim não são e cada tostão conta. Depois, é assim que se vai construindo a moralidade no estado.

Só estou a aguardar ansiosamente pela limpeza nos institutos, fundações, grupos de missão, casa do não sei quantos, onde a boysada socratista suga os impostos dos contribuintes. Espero que Passos feche de vez esses buracos negros do estado. O estado paralelo. Só ele pode fazê-lo, pela independência com que foi eleito. Depois essa gente que não se atreva a pedir indemnizações, pois não são funcionários, são boys, nomeados, "cunhados" ao lugar... Os casos da dupla remuneração da mulher de Alberto Costa, ou as remunerações indevidamente pagas a João Pedroso pelo ME são só a ponta do iceberg.

Na saúde, as fraudes nos medicamentos sucedem-se. Os blocos operatórios fechados dias inteiros e abertos em pós-laboral, feriados e fins de semana, quando a remuneração duplica ou triplica. Já para não falar na assiduidade dos médicos e no corporativismo que tem conseguido impedir a formação de médicos, hoje em falta no país.

Na justiça, o cancro nacional, é necessário começar a julgar com celeridade. Qualquer roubo de galinhas demora 4 ou 5 anos e se o arguido tiver dinheiro passa para o dobro. Uma vergonha. Sem justiça não há democracia. O sistema judicial bateu no fundo e leva o país. O copianço legitimado no centro de estudos judiciários é só mais um episódio de uma novela triste.

É possível dar a volta a isto, se calhar, mais fácil do que parece, haja vontade.

Mas não estamos sozinhos. Até podemos fazer tudo certo e a coisa correr mal. O elevado défice externo português, duplicado por Sócrates tirou-nos a credibilidade internacional e colocaram-nos no saco dos PIGS. E vai ser um problema de lá sair. Muito do nosso futuro se joga aqui. Se o resgate à Grécia falhar, vai ser o fim de qualquer coisa. Acreditemos que isso não vai acontecer.

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