Do país para Argivai

Eu não gosto muito da velha designação francesa bipolarizadora do espectro partidário, entre esquerda e direita, numa discussão que ficará para outra altura. Mas tomando este paradigma, e simplificando, está claro que a esquerda em Portugal sofreu uma pesada derrota.

Ora isto dá que pensar, porque, se a crise mundial doutrinariamente viria da direita, então porque foi a esquerda que por toda a Europa caiu do poder?

O que é certo, é que a esquerda portuguesa perdeu muitos votos para CDS e PSD, facto já corroborado por muito boa gente. O povo português temeu pelo futuro e na hora do aperto sabe quem pode arribar o país.

O país real já percebeu, que velhas utopias de esquerda, de tudo para todos, afundaram o país. O que precisamos é de trabalho e não de utopias.

Argivai não foge a esta realidade e as pessoas cada vez mais por aqui percebem, como comprovaram os resultados eleitorais, que há por aqui um partido que governa a Junta, o PSD, que tem os pés bem assentes no solo e não embarca em utopias, e faz uma governação solida.

A construção das instalações desportivas, a colocação dos semaforos, a recuperação do aqueduto em vários pontos, as diversas actividades culturais, desportivas e de saúde pública, vão mostrando a competência do PSD na Junta, enquanto o PS se afunda em criticas demagógicas e posições impensáveis na Assembleia de Freguesia. Disto, o melhor exemplo é o polo de biblioteca em Argivai.

Se Argivai não tem para já um polo de biblioteca isso deve-se ao PS, que chumbou a proposta na Assembleia de Freguesia. ( A UEA também o fez, mas não tem o peso institucional do PS, embora deva ser penalizada por isso)

Argivai é uma freguesia, que dedicou mandatos autárquicos anteriores à construção de infraestruturas básicas, não tendo para já equipamentos para oferta cultural. O tempo para essa realização seria agora. Mas o PS acha correcto entrar na politiquice partidária e chumbar uma proposta para construção de uma biblioteca. O PS acha que em nome da luta partidária, pode privar os argivaenses do acesso à cultura. A proximidade no acesso a livros, a jornais, a formatos multimédia; um espaço de cultura e de convivio diário no centro da aldeia para todos os argivaenses, com enfase nos mais novos e nos mais idosos.

Há muita gente no PS Poveiro que já condenou esta atitude e Rui Terroso, presidente da concelhia socialista, deveria explicar muito bem aos Argivaenses e aos Poveiros, porque foi tomada esta posição, que claramente prejudica Argivai de forma grave e inqualificavel.

Por todas estas razões, compreende-se porque vem o PSD reforçando a sua votação em Argivai.