O que se espera dos políticos é que digam a verdade aos portugueses
Olhar em profundidade para crise Grega causa-nos arrepios, por nos revermos ali. A fuga ao fisco, o consumismo a crédito, as habilidades contabilisticas do estado com uma divida publica monstruosa, o chico-espertismo...
Lá, o estado está de ratos, falido, e arrasta a economia privada. É assustador. A Europa percebeu isso da pior maneira. E só percebeu porque está de novo de caras com um risco sistémico. Os EUA que têm feito tudo para derrubar o euro, perceberam também que, como país mais endividado do mundo numa globalização, poderiam também apanhar com os estilhaços.
Nesta conjuntura quem se lixa é o mexilhão, ou seja nós. O governo português terá de dar tudo para conquistar a credibilidade esbanjada por Sócrates. Todos seremos poucos. Continuo a verificar que muitos portugueses continuam a não perceber o que se passa. Há muita gente que acha, que existe uma entidade superior chamada estado, cuja criticável função é pagar dividas dos comilões à mesa do orçamento e sustentar uma classe de subsidio-dependentes que cresceu como cogumelos nos últimos 6 anos. A realidade vai ser dura e chegar da pior maneira. Basta olhar para a Grécia. Isto é, se ficarmos de braços cruzados, e mesmo suando as estopinhas, não é liquido que o consigamos evitar.
Mas é desconcertante, como António J. Seguro enquanto oposição a Sócrates fazia muito o discurso do mudar de vida, e agora, começa a passar a cassete socratina: o estado social, o investimento público, não pode haver mais sacrifícios, etc ... se é para consumo interno pré-eleitoral, é perigoso e anuncia outro navegador à vista.
O que se espera é que daqui para a frente, todos os políticos digam a verdade aos portugueses.
1 comentários:
O Passos Coelho antes de ser eleito também dizia o mesmo!
Já cheira a bancarrota!
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