sexta-feira, 19 de junho de 2009

MILAGRES EDUCATIVOS: é o "pugresso"

Portugal já é um case study Europeu pelos milagres na educação, onde frequentemente surgem replicas do fenómeno: Noventa por cento dos alunos do 4.º com positiva nas provas de aferição (O investigador Nuno Crato explica bem este milagre dos pães, digo, das notas)
A obstinação socialista pela qualidade educativa é patente: “Qualidade de ensino do Espanhol comprometida durante décadas” . Neste caso, quando no ensino do Espanhol, licenciados em Espanhol são preteridos a licenciados em outras línguas mais frequência do Instituto Cervantes, está tudo dito!
Os politicos actuais falam o portunhol da vida, as próximas gerações falarão já um portunhol mais académico. É o " pugresso "

3 comentários:

Anónimo,  19 de junho de 2009 às 16:08  

Talvez o senhor Primeiro Ministro tenha aprendido espanhol com um dos candidatos a professores de espanhol sem habilitações, ou talvez pense ele próprio candidatar-se a professor de Espanhol quando acabar o mandato!Os espanhóis percebem melhor o português do que o "portuñol". Este é um bom exemplo do estado na nação!

Luis Melo 19 de junho de 2009 às 17:16  

A Educação em Portugal está pelas ruas da amargura. A ministra Maria de Lurdes Rodrigues, apostada em melhorar as estatísticas, "oferece" os exames aos alunos. E por outro lado, quer mostrar exigência no sistema, confrontando os professores.

A última notícia hilariante é esta: A prova de Língua Portuguesa do 9º ano "foi básica"

Tal como eu já tinha dito aqui: É necessário voltar a colocar os patamares de exigência. É necessário voltar a dar condições aos professores. É necessário remodelar e actualizar escolas. É necessário passar á sociedade uma nova cultura de mérito. É necessário também combater o insucesso escolar com várias medidas. É necessário mudar o sistema de ensino facilitista, não só no secundário mas desde o 1º ciclo…

Mais 3 pontos para a ministra na Superliga "incompetente-mor".

Anónimo,  23 de junho de 2009 às 15:02  

Pensando melhor...

Quem sabe o Sr. PM tenha aprendido o seu portunhol e tenha sido avaliado da mesma forma que o foi no famoso exame de inglês da sua “licenciatura”.

Foram precisas décadas para elevar o ensino em Portugal. No meu ponto de vista, o lema foi: dar oportunidade a todos sem prejudicar a qualidade. Assim, e antigamente, o Mestrado e Doutoramento realizado em Universidades Portuguesas era, sem qualquer dúvida, um mérito inegavel e um reconhecimento disso mesmo até no estrangeiro.
Mas agora…

“E tudo o vento (PS) levou”!!!!
Em quatro anos o 9º ano, que antigamente implicariam 9 anos de estudo, é feito em… quantos meses mesmo?
Em quatro anos o PS vai permitir que alunos com 12 anos de estudo estejam como que em pé de igualdade com cidadãos que frequentaram umas aulas e realizaram um trabalho com mérito.
Vendo as coisas friamente, é melhor andar a passear os livros e depois nos governos do PS chegarão as novas oportunidades para limpar tudo em três tempos.
Desengane-se quem pensa que estou contra as novas oportunidades. Mas, na minha humilde opinião, temos que direciona-las e dar o sentido verdadeiro e qualitativo de novas oportunidades que são. Não devem ser reduzidas ao sentido quantitativo de subir as estatísticas para o Sr. PM poder vangloriar-se. E assim se conclui que afinal os números enganam! Subida estatística de escolaridade da população não se traduz em mais qualidade.
Se o PS continuasse a governar (veremos nas próximas eleições) também esta política continuaria… Quem sabe o PS tem na manga a criação de novas oportunidades para as licenciaturas… Seriamos todos doutores à moda do Sócrates?
Deixo uma sugestão simples em forma de questão: porque é que as ditas novas oportunidades não têm uma escala de classificação? Ai sim faria sentido “agarrar” as pessoas que se esforçam e que por algum motivo ficaram pelo caminho. Ai sim teriamos novas oportunidades reais para o pais.
O ridiculo é que até já há quem lucre com esta ideia das novas oportunidades. Já oferecem 100Euros para elaborar o trabalho de alguém.

A situação dos professores neste pais e com este governo é indescritivel. E mais uma vez, na minha opinião, foi simplesmente consequência de uma politica mal direcionada.
As verdadeiras e mais básicas funções do professor foram postas em causa: Ensinar e Avaliar.
Revolta é o único sentimento que se pode ter.
Desengane-se mais uma vez quem pensa que estou contra a avaliação dos professores.
Como qualquer outro sector, o ensino tem que evoluir e para tal tem que ser avaliado e reformulado de forma a incrementar sua a qualidade. Mas não desta maneira ridicula!

Em qualquer crise os sectores a preservar são os mais importantes e que se consideram básicos (no sentido de essenciais) para a população. Um deles é sem qualquer dúvida o ensino. Claro que ninguém se alimenta, no sentido físico, de livros e de sabedoria. Trata-se única e simplesmente uma decisão de mestre e de quem tem uma visão futurista. É a garantia de sucesso nos tempos de crise e nos que se seguem a ela.
Mas este tipo de visão e de decisão não está ao alcance de todos… Pelo menos não ao alcance do Sr. PM!

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