Há coisas que me indignam

Eu propunha reduzir à despesa dos ministérios com secretárias, assessores, pareceres, viagens, telemóveis, cartões de crédito e manter, não verdadeiras urgências que ajudam a montar o discurso politico, mas alguma assistência médica de próximidade que é essencial às populações. Quem tem uma simples maleita sazonal, que são o grosso das situações, terá de fazer 70 Km para que lhe seja receitada nimesulida?
Mantendo a conversa no sector, o governo volta atrás com a promessa de comprimidos a granel. Se isto é válido para para as mercearias porque não o há-de ser para os medicamentos. Se um doente necessita de 10 comprimidos, porque há-de comprar 15? é óbvio que o poderoso sector dos laboratórios e farmácias estão contra e é compreensivel na lógica comercial. Mas depois existe também a lógica dos contribuintes e do interesse nacional, e esse é superior.
Virando a agulheta para os médicos, os governos que durante anos cederam à pressão da corporação não abrindo faculdades de medicina para não baixar o preço do trabalho, comprometeram o interesse nacional, pois não há profissionais para as necessidades do país. Assistimos a esta triste cena de ir buscar médicos reformados, outros Sul-Americanos e outras tristes situações, enquanto os jovens portugueses emigram para estudar fora e por lá ficam.
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