segunda-feira, 14 de outubro de 2013

TSU das viuvas

Se o estado está falido tem de ser saneado. A forma como isso é feito depende do governo. Esta direita que está no poder acha que o estado deve ser mínimo, portanto sanea-se cortando aquilo que acham estar a mais no estado: saúde, educação, pensões, etc. Na prática tudo aquilo que poderão ser bons monopólios a entregar a privados. (veja-se os correios que dão lucro - aconselho a irem à privatização)

O ritmo a que isto devia ser feito, de forma a não dar nas vistas, não se adequa ao calendário do governo, que tem medo de ser apeado antes do tempo, ou não conseguir realizar esta agenda escondida e por isso faz coisas de forma desastrada.

Se tem de se cortar no estado, que isso seja transversal e se alargue a base, de forma a garantir o mínimo de qualidade de vida a todos. A TSU das viúvas, bem trabalhada e explicada, não vejo porque não é aplicável com alguma justiça social.

As pensões de sobrevivência fizeram-se num tempo em que as mulheres não trabalhavam, no tempo da outra senhora, portanto, descontextualizado da reforma pretendida. Poderia mexer-se até na lei, redigindo que, para quem trabalhou, descontou, e tem uma boa reforma (valor a definir) não se justifica ter nenhuma segunda pensão, a de sobrevivência, pois para ela não contribuiu ( descontou alguém que não está vivo e perdeu o direito). Se o/a viuvo/a tem uma baixa reforma que não lhe permite viver com dignidade, ai sim que receba um complemento, a pensão de sobrevivência ( valores e taxas a definir). Não sendo isto o que vai ser feito, existirão cortes nas pensões de sobrevivência.

Qual a injustiça disto?

Pelo que se sabe pensões abaixo de 2000 euros não serão tocadas. Mas salários acima de 600 euros levarão uma talhada de 10%. Então se for um casal nesta situação, com 2,3, 4 filhos, levam os mesmos 10%.

Isto já é justo?



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