quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Um bom 2010


Caros leitores e amigos, faço votos para que 2010 nos seja a todos mais sorridente.

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domingo, 27 de dezembro de 2009

Casa roubada trancas na porta?

As chuvas abundantes dos últimos dias criaram instabilidade em vários sectores do aqueduto paralelo à Rua dos Arcos. O alerta dos moradores levou à sensata decisão da junta em fechar a rua, tendo posteriormente comunicado a ocorrência à protecção civil. Decisão atempada, porque depois de um pilar acabariam por ruir dois arcos.
O estado do aqueduto é débil. A deterioração da cobertura permite a infiltração superior que acaba por desintegrar toda a estrutura. A situação é grave e inúmeras vezes o Instituto do Património já foi alertado, mas, neste país, enquanto não morre ninguém, não se coloca o problema. Aliás, o mal é generalizado. Os monumentos do pais estão em ruína. De quando em vez, o estado lá vende um imóvel classificado, que um particular acaba por recuperar, de resto é o que se vê...
No programa do PSD de Argivai, uma das áreas é o patrimóno. Proposta à partida ambiciosa, porque esta não é propriamente uma competência da Junta, nem tampouco o ordinário orçamento o prevê. No entanto algo se pode fazer sempre, com imaginação e ambição. Ao menos que este incidente consiga projectar esforços para que um dos nossos mais importantes monumentos seja preservado.
Há aqui um ponto quente, que é o espaço de servidão de utilidade pública ao aqueduto, que foi ocupado por particulares. Que haja consciência que esse espaço é publico e é necessário para a manutenção e utilização do monumento, e mais cedo ou mais tarde terá de ser desocupado.
A ver vamos, se é então desta, que o IPPAR resolve fazer uma intervenção de fundo.

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Desejo a todos um Natal Feliz. Que o espírito da quadra nos torne mais solidários com o próximo. Mas não fiquemos por ai, só pela caridadezinha p´rá fotografia: aqueles que têm poder para efectivamente tornar melhor o território e a sociedade em que vivemos, que o façam.
Neste momento difícil para quase todos, fazer o Natal é trazer esperança às pessoas através das acções.
Feliz Natal!

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À memoria de Lino Araújo

Faleceu, esta madrugada, o Presidente da Junta de Freguesia de Balasar, Lino Araújo, aos 51 anos, vítima de doença prolongada.

Vi-o pela última vez na sua apresentação de candidatura à junta de Balazar(freguesia onde desde 1993 ganhou todas as disputas eleitorais pelo PSD sempre com maioria). Foi um momento comovente, porque aquele homem, com a vida por um fio, dava ali uma lição de vida, com uma determinação meta-física, levaria o serviço público até ao fim.

A minha homenagem.

As cerimónias fúnebres terão lugar amanhã, dia 24, pelas 15h00. O corpo estará em câmara ardente das 12h00 às 15h00 no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Balasar, seguindo depois em cortejo para a Igreja Paroquial, para a missa de corpo presente.

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Aurelino Costa na dimensão de Miguel Torga

O argivaense Aurelino Costa, escritor, poeta e advogado, juntou-se ao maestro Vitorino de Almeida na criação de um disco, onde dão corpo à obra de Miguel Torga.

"Como nasceu a ideia deste projecto?
Este projecto surgiu de um convite da empresa discográfica Numérica em colaboração com a Casa Miguel Torga, em Coimbra e consiste em levar a voz à poesia deste escritor. Apesar de já conhecer a poesia de Torga, mas tendo em conta que não há absolutos na arte, foi necessário uma meditação conjunta, minha e do Maestro Vitorino de Almeida, que colabora, desde o início, neste projecto. Este trabalho estará à venda na FNAC, a partir do dia 15 de Dezembro.

Quais as expectativas?
Existem expectativas do resultado final. Contudo, creio, o que é normal na minha vida de trabalhos deste tipo, que o público goste. Penso que se vai deixar envolver pela obra de Miguel Torga, pois esta possui uma vastidão enorme. É uma poesia indissociável do seu tempo e do próprio homem cívico, esteta, político. Inseparável de um tempo que atravessou toda a ditadura de Salazar e o ambiente fascista daquele tempo. É um projecto que mostra a obrigação, desse homem, de tornar público a opressão da altura. Esta obra é, também, inerente do Torga em substância, que procura abraçar o homem telúrico e o homem da cidade. "
in Póvoa Semanário

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

VARZIM: Passo maior que a perna

Há vários ditados populares para a situação em que os gastos são maiores que os proveitos, nas famílias, nas empresas, no estado, nas associações, etc.
Continua a provocar-me uma certa incomodidade, o que se passa nos futebois deste país, no qual se inclui o Varzim. Os recentes episódios de falta de dinheiro e degradação do estádio (cuja resposta será concerteza uma catedral à boa maneira portuga), dão-nos uma péssima imagem como comunidade, já para não falar de uma ética social.
Já me refiri ao tema outras vezes. O estado investiu milhões em estádios, mas por aqui falta-nos um hospital. Em época de crise, continua o município a tapar buracos no clube - se não cai o Carmo e a Trindade - quando a crise sócio-económica também atinge os Poveiros. Isto não é um mal local, isto é um problema cultural/civilizacional do suposto novo-riquismo do Portugal pós 25 Abril.
Infelizmente vamos amargar isto mais tarde, pior do que isso, a factura pesará nas gerações futuras

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domingo, 13 de dezembro de 2009

O Aviso

Sócrates avisou hoje a oposição que está indisponível para ajustes de contas com o passado. Esta coisa do ajuste de contas, trocado por miúdos, significa que o Sr 1º Ministro não tem qualidades suficientes para governar em minoria, coisa que exige generosidade, paciência, sentido de estado e respeito pela democracia parlamentar.
Depois das forças do bloqueio, temos agora as coligações negativas mais as carpideiras de serviço no total sentido do termo, já que se trata de um carpir encomendado e concertado. Bem concertado, mas escancarado. Depois do PS, surge também Vitorino, no seu mata-borrão hora marcelo a pedir a Cavaco que atravesse a cabeça neste faits-divers. Ora Cavaco, se menino, que não é, inchava-se já, neste suposto semi-presidencialismo travestido. Acontece que o senhor de Boliqueime não vai em cantigas. Nem ele nem ninguém, porque a manobra é por demais ingénua.
O parlamento legislar de acordo com a representação parlamentar outorgada pelo povo é o normal nas democracias europeias.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sinais dos tempos !

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Nineteen Eighty-Four

Mário Lino criou, como todos sabem, uma fundação para as telecomunicações. Ora isto, é aquilo a que o portuga chama uma especie de saco azul: Ah!!! - dirão muitos - assim já nos entendemos. É verdade, é parecido ao de Felgueiras e uma cópia fiel da tal fundação para a segurança criada por Armando Vara que o levou à demissão por Guterres.
O que está em discussão, é a criação de um organismo, paralelo ao estado, para executar funções do estado, mas que foge ao normal controle do parlamento e do Tribunal de Contas. Ora isto não pode ser. Por muito que falem da bondade de tais expedientes, isto não é admissível numa democracia. Se a lei é burocrática, mude-se a lei. O PS que não se queixe, pois tem 12 anos de governo em 16.
Enquanto houve maioria, nunca foi possível desmistificar este assunto, mas agora o parlamento funciona democraticamente e o PSD propôs legitimamente uma comissão para avaliar o assunto.
O Dr Francisco Assis, é que parece um pouco nervoso e até já faz aquele papel da vitimização, tão caro à escola Guterrista.
Urge perguntar: O PS é ou não é um partido que aceita as regras da democracia? que aceita o normal funcionamento do parlamento?
Ou será talvez melhor George Orwell em "Nineteen Eighty-Four"?

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

RESPEITINHO V JUIZINHO

Nos tempos do outro senhor, o respeitinho era uma instituição, tal como o vinho, que, dizia-se, alimentava um milhão de portugueses.

O respeitinho era pau para toda a colher, desd´o trato à canalha pequena, à humilhação e subjugação, nas subalternidades do aparelho de estado e na sociedade em sentido lato.

No primeiro debate parlamentar da legislatura, Paulo Portas pediu a palavra e questionou o primeiro-ministro sobre os custos para o Estado com a nacionalização do BPN, lembrando que o presidente da Caixa Geral de Depósitos afirmou que o financiamento do banco público ao BPN ascendeu a 3,5 mil milhões de euros e deverá aumentar no futuro. Sócrates não gostou e numa troca de palavras retorquiu: "Porte-se com juizinho e ouça-me”.
Depois do respeitinho, temos portanto agora o juizinho. Porém, Sócrates esquece-se que não é nem o "outro senhor presidente do conselho", nem tão pouco governa em maioria, e ainda que assim fosse, seria manifesta falta de consideração pelo parlamento, onde deve clarificar o rumo das politicas que executa.

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