sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

RESPEITINHO V JUIZINHO

Nos tempos do outro senhor, o respeitinho era uma instituição, tal como o vinho, que, dizia-se, alimentava um milhão de portugueses.

O respeitinho era pau para toda a colher, desd´o trato à canalha pequena, à humilhação e subjugação, nas subalternidades do aparelho de estado e na sociedade em sentido lato.

No primeiro debate parlamentar da legislatura, Paulo Portas pediu a palavra e questionou o primeiro-ministro sobre os custos para o Estado com a nacionalização do BPN, lembrando que o presidente da Caixa Geral de Depósitos afirmou que o financiamento do banco público ao BPN ascendeu a 3,5 mil milhões de euros e deverá aumentar no futuro. Sócrates não gostou e numa troca de palavras retorquiu: "Porte-se com juizinho e ouça-me”.
Depois do respeitinho, temos portanto agora o juizinho. Porém, Sócrates esquece-se que não é nem o "outro senhor presidente do conselho", nem tão pouco governa em maioria, e ainda que assim fosse, seria manifesta falta de consideração pelo parlamento, onde deve clarificar o rumo das politicas que executa.

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