Um país oculto e adiado
Por estes dias somos assolados por mais uma face oculta do regime. O português já pouco reage, habituado a conviver com este statusquo tentacular.
Há vários anos que a tarefa de lêr um jornal é um acto deprimente: corrupção e esbanjamento do dinheiro dos contribuintes. A dourar a pérola, sinais ostentatórios de riqueza na administração do estado: salários milionários nas empresas publicas pagas por nós, renovação de frotas, caso da TAP e do Parlamento, e o zé povinho lá vai andando com a cabeça entre as orelhas, anestesiado com tinto martelado e xanax financiado pelos subsídios sociais, enquanto muitas empresas não arranjam funcionários.
Isto está sem concerto.
Mas o mais escandaloso, já a nível internacional, é a bandalheira em que isto está, a justiça por artes mágicas não prende ninguém, e nestas condições, não há empresa estrangeira que gaste aqui um tostão e tenha como concorrentes os godinhos deste pais.
Isto é bem certo: continuamos na periferia da Europa e África é mesmo aqui ao lado!
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