terça-feira, 22 de março de 2011

A QUEDA DE UM EMBUSTE

Amanhã é o dia D. O PEC é chumbado e o país livra-se de Sócrates herdando um país endividado na bancarrota.

Apesar da situação critica o país vai-se sentir mais leve. Livre de um peso que o sugou até lhe retirar a honra.

Da Europa hoje ouviu-se que as medidas apresentadas do PEC 4 não tinham mais negociação, eram para aplicar. Na prática, Sócrates fica com um problema com a verdade, pois disse que eram princípios gerais ainda a ser negociados em Portugal. Pois... já se sabia.

Mas o que fica cada vez mais claro, é que Sócrates percebendo a entrada do fundo europeu e FMI em breve, ensaiou esta peça de teatro não informando o parlamento e o Presidente do que ia fazer, já sabendo que isso precipitaria a queda do governo e assim a sua fuga ao pântano.

Como disse Sócrates, quando foi negociar o PEC com Merckel, " temos oitocentos anos de história", ele partirá e o país continuará.

Continuaremos mais pobres depois de Sócrates, mas continuaremos, esperançados na construção de um país melhor.

De seis anos de socratismo que fique a lição, que é sempre preferível a verdade a falsas promessas e ilusões que mais tarde terão um preço alto.


PS: Artur Agostinho havia de ter gostado de viver mais dois dias. Paz à sua alma ...

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