sábado, 29 de janeiro de 2011

De designio em designio, até ao estouro final

Sempre gostei do equilíbrio, na politica, nos objectivos, na vida... faz-me por isso espécie, e se for o caso preocupação, quando aparece alguém com um certo fundamentalismo na orientação.
Guterres teve o desígnio da educação, não se viu nada. Sócrates no 1º governo dizia "para Espanha a toda a força" e a Espanha entra em recessão, depois teve a "panca" do investimento público no betão - apregoava Keynes para risota dos académicos - e cavou o défice e a divida, e agora de novo o designio/obcessão da educação.
Esta nova postura tem vários vectores de critica. Para dar um exemplo local, olhemos as escolas da Póvoa, onde, a necessitar de obras, estaria a Flávio Gonçalves, a EB 23 de Aver-o-Mar e algumas primárias que passaram para alçada da Câmara. Portanto não se governa por prioridades.
A parque escolar é uma empresa duvidosa - pelo menos os arquitectos criticaram a escolha dos gabinetes de projectos e é questionável a adjudicação directa na feitura das empreitadas, em que foi encomenda uma lei, para que obras inferiores a 5 000 000 euros escapassem a concurso publico. Com esta gente é sempre tudo estranho, pouco ortodoxo, mas tudo dentro da lei...
Mas foi na escola Roxa Peixoto que se gastaram milhões em Obras, que precisava tanto delas como a Eça de Queirós. Ou seja, eram para já dispensáveis. Mas estas novas escolas feitas com emissão de divida, são grandes, dispendiosas, quer nos juros quer na manutenção, e, este desígnio socialista, mais um vez, vai-nos sair muito caro.
Em conclusão, o desígnio é mais um mercantilismo do betão que a alguém aproveitará.

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