Teatro Orçamental
O orçamento foi apresentado. Os especialistas portugueses disseram tratar-se de orçamento suficiente mas não de um bom orçamento, que responda às necessidades do país. Significa que um bom orçamento para esses, teria de cortar a direito como fez a Irlanda, só que por cá os últimos anos não foram de forte crescimento como nesse pais, logo, cortar sobre o salário mínimo nacional, seria uma catástrofe. Isto não invalida de haver margem para cortes, especialmente nas mordomias da alta administração pública; por exemplo um tecto nas pensões douradas e no salário máximo, a não exceder o representante máximo da nação. É portanto uma equação difícil, mas possível.
Parece-me que o governo fez uma pega de cernelha às agências de rating. Usou a táctica da mercearia nos saldos: subiu-se o défice de 2009 de 8,3% para 9,3%, e promete-se para 2010 uma quebra de 1% antes acrescentada, e desconfio, que a coisa está cozinhada para no final deste ano ser possível apresentar abaixo de 8%: no final tudo bate palmas ao milagre financeiro do bom aluno. Aliás, este governo já fez este passe de mágica no seu primeiro mandato, em que o fiel Constâncio apresentou o défice por encomenda, cobrando a factura recentemente _ déjà vu!
As agências financeiras fingem que nos avaliam, e nós fingimos que governamos!
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