PÉROLAS DO SOCRATISMO
Escola de Vila Nova de Anha passou um aluno com nove negativas e garante que foi a melhor solução
Este é o exemplo acabado do que se permite nesta politica educativa do PS. Esta é a politica educativa que torna ainda mais mediocres os filhos dos pobres, aqueles que apenas podem recorrer a um sistema público cuja preparação é má.
Oitenta por cento da revolta da classe docente, é ser obrigada a conviver com a mediocridade criada por Maria de Lurdes Rodrigues.
O aluno passou porque nesta lei socialista toda a mediocridade é permitida. Não há verdadeiras alternativas profissionalizantes. Este menino deveria ter seguido cedo uma saida profissionalizante e não continuar no ensino regular. Mas as escolas não têm recursos nem politicas adequadas.
Quem votou em Sócrates vai-se apercebendo que é tudo showof, tal como Aljustrel, Quimonda, 150 000 empregos, redução do défice, economia de mercado com a gasolina, comunicações e electricidade mais caras da Europa em monopoleo e aparente cartelização.
Até dia 27!
3 comentários:
Permita-me alguns reparos.
1 – é preciso saber qual o ano de escolaridade desse aluno;
2 – é preciso ver se retendo-o na escola não iria , não só, ser um fiasco em termos de aprendizagem , como podia ser uma agravante em termos disciplinares.
3 – ao passar de ano e ao ir para o mercado de trabalho…não será melhor do que manter os pais a fazer uma despesa quando afinal os resultados nunca iriam ser muito melhores do que aqueles que eram até aí?
4 – este tipo de actuação já vem de há 17 ou 20 anos atrás. Não é coisa do Sócrates nem da Lurdes.
Sei disto porque fui encarregado de educação de um miúdo lá da aldeia e a certa altura acordou-se com a directora de turma e, na altura o conselho Directivo, que teria o 9º ano para poder um dia mais tarde frequentar acções de formação e, no entretanto, o garoto foi trabalhar como trolha.
Se calhar era melhor disfarçar com uns níveis alterados para 3 ou então reprovar o aluno mais uma vez e no próximo ano em vez de 9 negativas tinha ao total de disciplinas, uma data de processos disciplinares e uns pobres alunos e professores que tinham de aturar a sua desmotivação total.
Ainda bem que os profs não foram hipócritas e ao rapaz foi dada a oportunidade de aprender um ofício num CEF!
E atenção para ter equivalência ao 9º ano tem de fazer os exames de Matemática e Português.
Pensando melhor...
Ao que me parece e na minha opinião os professores fugiram à hipocrisia mas de maneira nenhuma se livram do rotulo de irresponsáveis (repito, minha opinião!).
Admito esse tipo de pensamentos há bastantes anos atrás, talvez 20 anos. Os meninos saiam da escola, em alguns casos a pedido dos proprios pais, para poderem ajudar no campo.
Nem a profissão de agricultor, hoje em dia, é o que era. Têm que lidar com contas, com forma de tratamento de resíduos, com cotas de leite, etc. São feitas vistorias às explorações agriculas e em caso de incumprimento são aplicadas coimas bem pesadas.
Os trolhas têm mais responsabilidade do que se pensa, e não parece. No caso de haver falhas técnicas na construção e se prove que houve negligência por parte da pessoa a quem chama trolha, isso é considerado crime.
E acha que este aluno é capaz de assistir a uma formação sobre equipamentos de segurança? Vai ter responsabilidade de os usar? Terá consciência da sua responsabilidade na segurança, sua e dos outros?
Queria mesmo enganar-me no que vos vou transmitir… Mas na minha visão (não limitada mas realista) este miúdo, que não tenho dúvida de que lhe será atribuido o 9º ano sem competências e sem responsabilidade, será mais tarde um subsídio-dependente.
A oportunidade dele é agora e não depois, numa sociedade competitiva e sem espaço para irresponsáveis.
Professores, sei o quanto é difícil remar contra a maré de políticas irresponsaveis deste governo, mas não desistam e lutem por igualdade justa de oportunidades!
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